Na oficina realizada no dia 14 de novembro das 14:30h as 18:00h, no curso de idiomas YES!, foi discutia a questão da inclusão digital na mídia, com 6 aluno na faixa etária de
Escolhemos o curso que tem sede na Av. Bezerra de Menezes por ser pioneiro na utilização de uma Lan House como ferramenta da própria escola. Além disso, o curso tem como público alvo a classe média baixa, considerando não apenas sua localização, mas também o valor da mensalidade do curso.
Já que os alunos que compareceram não se conheciam o suficiente para interagir naturalmente no debate, por serem de diferentes turmas do curso, iniciamos nossa oficina com uma dinâmica de forma a integrar o grupo. Esta consistia na primeira pessoa dizer seu nome e uma ação que gosta de realizar com a mesma inicial do seu nome (ex.: Meu nome é Suzana e gosto de Sambar), com isso, o próximo integrante do grupo deveria repetir o nome e a palavra dita pelo participante anterior e em seguida apresentar-se e citar a sua palavra. Esta atividade lúdica nos permitiu um primeiro contato num clima de descontração que foi bastante facilitador nas etapas seguintes.
A seguir partimos para a parte de conceituação. Procuramos colocar para os alunos o que significava inclusão digital e procuramos traçar uma breve contextualização sobre o tema no Brasil. Percebemos que a maioria dos estudantes não possuia computador em casa (4 dos 6 estudantes) e que muitos freqüentavam lan houses, principalmente a da própria escola.
Propusemos elaborar no terceiro momento a dinâmica do auto- diagnóstico em que os alunos falavam sobre experiências presenciadas ou mesmo vividas sobre a temática. Alguns alunos expuseram o fato de seus pais não terem conhecimento algum sobre computação e outro aluno chegou a afirmar que um colega de sala no colégio pensava que orkut era um programa de computador.
A seguir a conversa se voltou para como o computador é abordado pela mídia, novelas, etc, e pela publicidade
No módulo seguinte, passamos a abordar a relação do trabalho do publicitário com o computador, conversamos um pouco sobre os diversos programas, Illustrator, Corel e Flash, e após uma breve noção, pedimos aos alunos que trabalhassem um pouco com os mesmos.
Após mais de uma hora de trabalho voltamos nossa oficina para a exibição de material coletado do site youtube.com. Promovemos uma reflexão aprofundada com os alunos. Alguns vídeos exibidos foram feitos em ONGs e outros foram exibidos em cadeia nacional.
Voltamos para a sala e partimos para o momento de reflexão, perguntando agora o que era a inclusão digital e o que levava à exclusão digital. Todos os alunos concordaram que a educação tem papel fundamental na exclusão digital e que este era um problema muito mais do que político ou educacional. Uma aluna universitária destacou um ponto extremamente relevante, afirmando que o problema da exclusão digital era social e que antes de tudo devemos considerar o fator econômico e o contexto que esta situação de exclusão está inserida. Ela encerrou sua fala dizendo que a exclusão digital leva ao abismo sócio- econômico e vice- versa. Quando pedimos sugestões sobre uma nova abordagem para a mídia eles disseram que era necessário aliar a idéia de inclusão digital sempre à educação.
Ao final concluímos que a publicidade é extremamente preconceituosa com relação às minorias e quando esse público excluído é retratado com relação a esse tema de informatização, é sempre motivo de chacota ou de comentários maldosos. Devemos perceber que inclusão digital é sinônimo de educação. A conclusão a que chegamos foi a de que não importa a classe social, os
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