domingo, 30 de novembro de 2008

Oficina de Leitura Crítica da Mídia - "Transformando um Presidente"


Relatório – Oficina de Leitura Crítica da Publicidade

Facilitada pelos alunos: Maíra Bosi, Erika Pires, Renan Moreira e Letícia Coutinho
Tema: “Transformando um Presidente” – a representação do candidato Lula em cada campanha eleitoral.

Realizada na EEFM Joaquim Albano, situada na Rua Júlio Siqueira, 390, a Oficina teve como tema ilustrativo as campanhas eleitorais do atual Presidente Lula.
A equipe entrou em contato com a escola e esta logo demonstrou interesse em autorizar a realização da Oficina. No início, entretanto, os professores acreditavam que os alunos, por já passarem a semana inteira na escola, não se disponibilizariam a participar da atividade, que seria realizada na manhã do sábado, dia 8 de novembro.
Persistentes, durante a semana, passamos nas salas de aula, fazendo o convite aos alunos e explicando como seria a sistemática da Oficina. Como resultado dessa visita, tivemos 23 alunos presentes no dia programado. A maioria do 1º ano do Ensino Médio.
Abaixo, segue o detalhamento da Oficina.



8h –. Realização da eleição simulada.

A eleição foi uma forma descontraída de iniciar o debate acerca do marketing político e da propaganda. Nela, havia 3 candidatos que, na verdade, eram representados pela mesma pessoa mas, em cada cartaz, o ator em questão estava com um visual diferente (roupa, postura, cores de fundo, logomarcas etc.). A idéia era ver qual candidato sairia eleito, numa eleição pautada apenas pelo impacto visual. Essa mesma experiência foi realizada na UFC, no curso de comunicação.


8h30 - Apresentação da proposta, tema e objetivos da oficina


- Conversa sobre a influência da Publicidade nas escolhas pessoais.
Nessa etapa, questionamos os participantes sobre o que influencia suas compras, se eles já adquiriram algum produto por causa da publicidade, quais as ferramentas de sedução que a publicidade normalmente se utiliza etc.
Posteriormente, explicamos alguns formatos de anúncios (ex: jingle, spot, VT, impressos, outdoor e suas especificidades) tanto no que diz respeito à criação quanto à recepção unto ao público-alvo.

9h30 – Exibição de vídeos das campanhas do Lula em 1989, 1994 , 1998, 2002 e 2006.
- Discussão dos trechos assistidos, sob a ótica da representação do presidente Lula em cada um e a mudança que a imagem dele sofre ao longo dos anos.


10h15 – intervalo (lanche)


10h30 – Exibição de trechos do filme documentário “Entreatos”, de João Moreira Salles
Os trechos selecionados mostravam momentos de bastidores de gravação de programas políticos e de reuniões com Duda Mendonça, publicitário responsável pela campanha política. A intenção era mostrar como a imagem do político, durante o período eleitoral, é construída minuciosamente. Adicionar imagem

11h – Breves comentários acerca do processo publicitário (setores de uma agência).
- Resultado da eleição simulada. [empate entre Newton Jr. (candidato 2) e Isaac Newton (candidato 3), cada um com 10 votos e 3 votos para o candidato 1: Zé Newton]

Durante toda a Oficina, os alunos estiveram bem atentos e participativos. Alguns demonstraram interesse na área de Publicidade e contestaram nossas indagações, além de comentarem fatos relacionados com suas vidas.

A exibição do filme documentário foi muito bem recebida por eles, que permaneceram atentos e curiosos com os bastidores da campanha eleitoral.
Ao final, quando divulgamos o resultado da eleição simulada, cada um explicou o motivo do seu voto e salientou como a imagem realmente interfere na escolha e como é importante analisar os outros aspectos dos candidatos.
Todas as atividades foram realizadas de forma bem próxima aos alunos, chamando-os a efetivamente realizar a Oficina conosco, de forma que a troca de conhecimento e informação fosse mútua.
Ao terminarmos, alguns deles falaram que tinham gostado bastante e perguntaram se iríamos outras vezes por lá. Fato esse que nos deixou bem satisfeitos e com a sensação de dever cumprido!


Terminada a oficina, espalhamos pelas paredes da escola os cartazes dos três candidatos fictícios com uma tarja por cima que fazia questionamentos como: “eleitor ou consumidor?” e “candidato ou produto?”, estimulando o pensamento crítico acerca do fato de o político ser tratado como produto de consumo durante as campanhas eleitorais. A campanha educativa teve também o objetivo de ampliar as discussões da oficina para os outros alunos/frequentadores da escola, em outros momentos.

Oficinas de leitura crítica da mídia e blog

Facilitadores: Alan Santiago, Bruno Reis e Débora Medeiros

Que quase todo adolescente tem orkut, independente de possuir um computad
or em casa, é fato: eles sempre dão um jeitinho de acessar a Internet, seja na lan house, na casa de amigos ou na escola. Porém, a quantidade de blogs mantidos por jovens é bem menor que a de perfis em sites de relacionamento, apesar das possibilidades que um blog oferece.

Pensando nisso, a equipe propôs uma parceria à direção da Escola Municipal de
Ensino Fundamental Professor Luís Costa, no bairro Luciano Cavalcante: durante um sábado inteiro, alguns alunos da escola participariam de uma oficina que não só os ensinaria a trabalhar com as ferramentas básicas de um blog como também despertaria seu senso crítico para os produtos da mídia. A vice-diretora, Eliane, se mostrou empolgada com a idéia, que estava em consonância com um projeto de incentivo à leitura implantado pela escola. Assim, no sábado, 29 de novembro de 2008, ela e a diretora, Márcia, abriram as portas da escola para a equipe e mais 18 alunos do 6º e do 7º ano. O resultado foi o blog Jovens na Escola, que fala sobre mídia, divulga notícias da escola e expõe os gostos de cada aluno.

Cronograma


MANHÃ:
Oficina de leitura crítica da mídia


8h - 8h20: Bloco de apresentação

Os facilitadores se apresentaram para a turma, falando um pouco sobre a própria vivência no curso de Comunicação Social, suas experiências profissionais e contatos com a mídia. Depois, pediram que cada aluno dissesse o próprio nome, idade e de que forma costuma se informar e se comunicar.
Objetivo:
Promover o
entrosamento entre a turma e conhecer os usos que os alunos fazem da mídia, para subsidiar as discussões teóricas.

8h20 - 9h: Primeiro bloco teórico
Foram abordadas os seguintes tópicos:
- o que é mídia;

- agenda social;

- critérios de noticiabilidade
;
- como os jornais fazem a cobertura dos casos, o que é e o que não é notícia, que elementos fazem uma coisa ser notícia e outra não.
Objetivo: Despertar um olhar crítico para os processos que estão por trás dos produtos midiáticos aos quais a turma tem acesso no seu dia-a-dia.

9h - 9h40: Dinâmica ''Júri Simulado'' A turma foi dividida em três partes, baseadas no funcionamento de um tribunal: acusação, defesa e júri. O réu? O papel da mídia no caso Eloá. A defesa deveria dizer por que considerava correta a atuação dos veículos de comunicação no desenrolar do caso, enquanto a acusação deveria apontar falhas nessa mesma atuação que tenham levado à tragédia que deu fim ao caso. Cabia ao júri mediar a discussão, fazendo questionamentos a ambas as partes e, ao final, dando seu veredicto, que também deveria ser bem fundamentado. A turma se envolveu bastante na dinâmica, ambos os lados apresentaram argumentos válidos e convincentes e os alunos que compunham o júri souberam levantar questionamentos tanto para a defesa quanto para a acusação, aprofundando o debate e se apropriando dos conhecimentos recém-adquiridos no bloco teórico.
Objetivo: Mobilizar a turma a expor as próprias opiniões, exercendo sua capacidade argumentativa.

9h40 - 10h: Intervalo para o lanche


10h - 10h10: Resultado e avaliação da atividade ''Júri Simulado''

O júri considerou que a mídia tinha tido uma atuação falha no caso Eloá, contribuindo para o seu desfecho. No entanto, também reconheceu a validade de um dos principais argumentos da defesa: é papel da mídia informar o que acontece e, portanto, buscar os fatos. Isso serviu de gancho para o segundo bloco teórico.

10h10 - 10h40: Segundo bloco teórico

Assuntos como s
ensacionalismo, espetacularização, e o que não é coberto pela mídia foram discutidos, ainda levando em conta o resultado do júri. Diebateram-se as formas como se dão as coberturas, como elas poderiam acontecer, e por que certas notícias, apesar de úteis, ficam de fora dos noticiários.
Objetivo: Demonstrar que é possível fugir das fórmulas sensacionalistas e que o público também desempenha um papel importante nesse processo, ao exigir coberturas mais responsáveis. Além disso, informar que os jornalistas devem seguir um Código de Ética e ser penalizados quando o Código é desrespeitado, pois isso pode acarretar repercussões graves na sociedade.

10h40 - 11h40: Confecção de painéis ''A mídia que temos/A mídia que queremos''
A turma se dividiu novamente em três equipes, cada uma responsável por construir painéis com recortes de revista e frases que ilustrassem exemplos de como a mídia se comporta atualmente e como eles gostariam que ela se comportasse.
Objetivo:
Sintetizar as idéias discutidas no bloco te
órico e lançar novas perspectivas sobre o que seria a "mídia ideal", na opinião do público.

11h40 - 12h: Apresentação dos cartazes e avaliação da atividade
Cada equipe explicou as idéias contid
as no seu cartaz e ouviu opiniões da turma.
Objetivo: Incentivar a troca de idéias entre os participantes.


TARDE: Construção de um blog da turma

13h -13h20: Bloco teórico ''O que é blog''
Os facilitadores f
alaram das possibilidades embutidas em um blog: falar para o mundo todo, instantaneidade, recursos multimídia, atualidade. Além disso, explicaram um pouco da dinâmica de funcionamento de um site nesse formato e suas principais vantagens para o internauta comum.
Objetivo: Revelar a possibilidade de o público interagir mais com a mídia, inclusive, expondo a própria perspectiva diante dos fatos, uma das utilidades do blog.

13h30 - 14h30: Exemplos de blogs e sites de notícias
A turma pôde navegar por alguns sites e perceber como eles funcionam. Cada aluno foi in
centivado a escolher uma postagem em um dos blogs que visitou para deixar um comentário.
Objetivo:
Levar os alunos a se familiarizar com o modo de funcionamento desses sites, que têm mecanismos diferentes dos sites de relacionamentos que a maioria costuma visitar. Ensinar a turma a deixar come
ntários nos blogs e, assim, interagir com o conteúdo postado por outros.

14h30 -15h: Intervalo para lanche


15h -15h30: Orientação para criação de um blog na plataforma Blogger

Os facilitadores criaram, junto com a turma, um blog no site blogger, explicando o processo passo-a-passo.
Objetivo: Incentivar a criação de blogs individuais e a manutenção do blog criado durante a oficicina.

15h30 - 16h30: Produção de conteúdo para o blog

Cada aluno ficou responsável pela criação de uma postagem para o blog, podendo escolher entre tema-livre, notícias da escola e mídia. As postagens poderiam contar com vídeos e fotos.
Objetivo:
Mostrar como funcion
a o editor de textos do blogger e ensinar os alunos a utilizar a busca de vídeos e imagens no Google, para depois inseri-los no editor de textos. Incentivar a autonomia dos alunos para manter o blog atualizado com conteúdo próprio e multimídia.

16h30 - 17h: Dinâmica de encerramento
Facilitadores e membros da turma se deram as mãos, soltaram-nas e se dispersaram pela sala. O objetivo era dar a mão novamente a quem estivera antes ao lado e voltar ao círculo anterior, trabalhando em conjunto.
Objetivo:
Destacar a importância da cooperação para alcançar metas em um trabalho coletivo como o blog criado durante a oficina.


Oficina de Leitura Crítica da Publicidade

A Oficina “Publicidade no Cinema” foi realizada na Escola de Ensino Fundamental Centro dos Retalhistas no dia 28 de Novembro pelos alunos Renan Ayala, Rayana Vasconcelos, Liana Oliveira e Gessyca de Oliveira, da disciplina Comunicação Comparada, do curso Comunicação Social (habilitação em Publicidade e Propaganda), da UFC.
As inscrições ocorreram no dia 25 de Novembro, durante a visita que Rayana e Renan fizeram às duas turmas da 9ª série da manhã, com um total de 39 alunos inscritos (apesar da restrição inicial de 25 vagas), mas compareceram apenas 19 interessados na oficina que se realizou de 13:30h à 17:30h.

O contato com os alunos iniciou-se com uma apresentação da equipe e do que seria abordado durante as 4 horas seguintes. Em seguida, foi realizada uma apresentação pessoal de cada aluno, que expôs o que o motivou a participar da oficina. Essa foi uma rápida análise da primeira impressão que tinham sobre o tema: acharam o tema interessante e se mostraram bastante curiosos.
Após essa apresentação, os alunos foram encaminhados para a biblioteca, já liberada para a oficina, da qual dispomos de equipamentos técnicos necessários à concretização da mesma.
Já bem acomodados no novo ambiente, Renan pode iniciar a oficina com uma explanação de como surgiu a publicidade, para contextualizar os alunos. Ainda nesse sentido, explicou a diferença entre Publicidade e Propaganda, assim como também a estrutura de uma Agência de Publicidade. Nesse momento, os alunos mostraram-se bastante interessados a respeito de todos os setores, destacando-se a curiosidade a respeito do setor de mídia, com bastante perguntas sobre preços, veiculações, público-alvo de veículos. As curiosidades e dúvidas foram respondidas através de vários exemplos de anúncios. Nesse momento, percebemos o pouco conhecimento dos alunos a respeito da Publicidade: alguns não sabiam, por exemplo, diferenciar um anúncio de uma matéria de revista.
Depois de curiosidades despertadas e dúvidas esclarecidas, foram distribuídas revistas a todos os alunos, que foram estimulados a escolher o anúncio que mais lhe chamava a atenção e que despertava neles a vontade de comprar o produto anunciado. Essa ação foi seguida de uma explicação, por cada aluno, do porquê da escolha. Percebemos que a beleza das imagens era o que mais lhes chamava a atenção, principalmente imagens com modelos do sexo feminino (a saber: a maioria dos participantes da oficina eram garotas).
Em seguida, Gessyca expôs um breve histórico do cinema, com exemplos de filmes que marcaram cada época. A hora do recreio coincidiu com a hora do intervalo que daríamos para os alunos lancharem. Servimos como lanche pipoca e refrigerante, bem no clima de cinema. Ao retornarem, realizamos uma dinâmica de concentração com os alunos, na qual continuariam uma história iniciada pelo Renan, ambientada no cinema: “Eu fui ao cinema e...”. Depois dessa inserção divertida dos alunos novamente no tema, Liana expôs a história do surgimento do trailer e sua trajetória ao longo dos séculos XX e XXI, o que serviu como uma contextualização da junção da linguagem publicitária com a cinematográfica. Durante essa exposição foram exibidos diversos trailers de filmes famosos, o que chamou bastante atenção dos alunos.
Depois de contextualizados, Rayana falou sobre o mercado de publicidade no cinema, as vantagens de se utilizar o cinema como mídia, como é o processo de compra de espaços, e sobre merchandising. Durante essa exposição, os alunos fizeram muitas perguntas, principalmente sobre merchandising - como é veiculado, o que pode ser considerado merchandising e o que não pode, a popularização do termo, entre outras dúvidas - esclarecidas pelos ministradores da oficina. Aliás, os membros da equipe sempre participavam de todas as exposições, ajudando uns aos outros com algumas observações interessantes e complementares, uma vez também que eram muitos alunos fazendo muitas perguntas ao mesmo tempo. Para enriquecer a apresentação, Rayana apresentou cenas de filmes (Velozes e Furiosos, Se eu fosse você, O Diabo veste Prada) em que os alunos deveriam observar e apontar os momentos em que aparecia merchandising de marcas famosas, aguçando, assim, o poder de observação dos estudantes.
Este último tópico foi importante para dar conhecimentos aos alunos para a próxima etapa da oficina, que foi a produção de um roteiro de uma cena de filme, onde teriam que inserir o merchandising de um produto.
Após dadas noções básicas de como se produzir um roteiro, os alunos dividiram-se em equipes para a produção do roteiro. Após esse exercício, cada equipe apresentou seu roteiro através de encenação. Notamos que os alunos souberam sintetizar tudo o que aprenderam durante a oficina, com a criatividade contextualizada por seus estilos e hábitos.
Para essa etapa da oficina,os alunos foram transferidos para a sala na qual iniciamos a oficina. A despedida foi calorosa, e os alunos mostraram que a oficina foi produtiva, mostrando interesse em participarem de novas oficinas ministradas pelos alunos do curso.
Ao longo da oficina, observamos a sua importância para os alunos no que diz respeito à sua capacidade de observação e crítica em relação à publicidade que está sempre presente na vida deles. Com certeza, depois de toda a exposição realizada pela equipe, os alunos assistirão aos filmes com outros olhos, além de transmitirem o que aprenderam a outras pessoas. Uma tarde enriquecedora para os alunos e para os membros da equipe, que tiveram um retorno positivo e gratificante.



Oficina de Rádio Escolar - Parte I


As formigas do Parc ajudaram na construção de mais uma rádio escolar: a da Escola de Ensino Fundamental Estado do Paraná, no Montese. A parceria escola/Parc resultou na realização da seqüência de oficinas que muniu líderes e vice-líderes de turma com informações, criticidade e técnicas radiofônicas.

Depois de adquirir um equipamento de som, os gestores da escola imaginaram: por que não fazer desse material o instrumento para a criação de uma rádio feita pelos alunos? Segundo a coordenadora Maria Aparecida, o objetivo principal era envolver os jovens em atividades de fora da sala de aula e aproximá-los mais da escola. Por isso, ela chamou o Parc.

Torná-los aptos para a produção da rádio escolar exigiu o trabalho de cinco formigas: Emanuele Sales, Luar Brandão, Roberta Félix, Mayara Araújo e Lílian Oliveira. O cronograma foi dividido em dois módulos: possibilidades do rádio para a escola, facilitado pelas duas primeiras; e técnicas do rádio escolar, pelas últimas. Este texto é resultado do primeiro módulo do projeto.




Durante duas semanas, entre imprevistos e alunos dispersos, desenvolvemos as oficinas "teóricas" sobre a rádio-escola para duas turmas: a da manhã e a da tarde. Abaixo, o roteiro executado na primeira parte do projeto:

Dia 15/10

Turma tarde:

14h às 14h20: Apresentações entre equipe e alunos. Explicação do projeto rádio escolar e do cronograma das oficinas.

14h20 às 14h50: Conversa sobre os programas de rádio que eles ouviam. A discussão foi o mote para entrarmos na leitura crítica do rádio.

14h50 às 15h: Apresentação do rádio como veículo de informação, não só de entretenimento.

Turma Manhã:

Não compareceu.

Dia 20/10

Turma tarde:

14h às 14h45: Rádio-foro Topic 55 e leitura crítica. Discussão sobre diferentes possibilidades do rádio.

14h45 às 15h: Introdução aos formatos radiofônicos: rádio-drama e boletim informativo.

Turma Manhã:

Não compareceu.

Dia 22/10

Turma tarde:
14h às 14h30: Roteiro e execução de um rádio-drama pela turma dividida em equipes.

14h30 às 14h45: O gênero rádio-revista e seus formatos.

14h45 às 15h: Rádio-foro Programa Outras Ondas 2008.1 (Parte 1).

Turma Manhã:

15h às 15h15: Apresentações entre equipe e alunos. Explicação do projeto rádio escolar e do cronograma das oficinas.

15h15 às 15h30: Conversa sobre os programas de rádio que eles ouviam. A discussão foi o mote para entrarmos na leitura crítica do rádio.

15h30 às 15h50: Rádio-foro Topic 55 e leitura crítica. Discussão sobre diferentes possibilidades do rádio.

15h50 às 16h: Dinâmica de locução a partir de textos de jornal impresso, apresentando o formato boletim informativo.

16h às 16h30: O gênero rádio-revista e seus formatos. Rádio-foro Programa Outras Ondas 2008.1 (Parte 1).

Dia 23/10

Turma tarde:

14h às 14h30: Rádio-foro Programa Outras Ondas 2008.1 (Parte 2). Discussão sobre reportagem, rádio-debate, boletim informativo, entrevista e gêneros de entretenimento.

14h30 às 15h: Discussão de como esses formatos poderiam ser abordados pelos alunos para a rádio escolar.

Turma da manhã:

Não compareceu.

Dia 27/10
Feriado

Dia 29/10

Turma da tarde:

14h às 14h20: O que é lide / Produção de um lide.

14h20 às 14h30: Recapitulação dos formatos radiofônicos.

14h30 às 15h: Produção do roteiro de pré-projeto / Anúncio do módulo 2.

Turma da manhã

15h às 15h30: Rádio-foro Programa Outras Ondas 2008.1 (Parte 2). Discussão sobre reportagem, rádio-debate, boletim informativo, entrevista e gêneros de entretenimento.

15h30 às 16h: Discussão de como esses formatos poderiam ser abordados pelos alunos para a rádio escolar.

16h às 16h30: O que é lide / Produção de um lide / Leitura de cada um em voz alta.

16h30 às 17h: Produção do roteiro de pré-projeto / Anúncio do módulo 2.


Com os alunos da tarde encontramos mais dificuldades. Alguns não sabiam mesmo porque estavam ali, mas a gente explicou ;p. Outros não acreditavam "nessa história de rádio". No fim das contas, no entanto, percebemos o envolvimento e o interesse em querer aprender. E eles aprenderam.




Os alunos da manhã, apesar de mais novos, tinham uma criticidade mais aguçada, que nos favoreceu. Devido à falta de organização da coordenação, essa turma não compareceu a três dos encontros. Resolvemos, então, estender as oficinas em mais de uma hora (este era o tempo estipulado para cada aula).

Foram cinco horas de oficinas para a turma da tarde e três horas e meia para a da manhã. Por esta ser uma turma mais tranqüila, em que não perdíamos tempo com dinâmicas de concentração, o tempo menor não causou prejuízos.

Ao final das oficinas, percebemos que o conteúdo planejado foi executado com sucesso e aproveitado pelos participantes. Os alunos estavam preparados para a segunda etapa das oficinas para a rádio Escola Estado do Paraná.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Oficinas Jornal Mural
















Os estudantes do curso de Comunicação Social – habilitação em Jornalismo – do VI semestre da Universidade Federal do Ceará, Edgel Joseph, Gabriela Meneses e Walber Góes compareceram à Escola de Ensino Fundamental Dom Manuel da Silva, nos dias 07 e 12 de novembro de 2008, para realizar oficinas sobre Jornalismo.

O objetivo das oficinas era montar um Jornal Mural com os estudantes da nona série do Ensino Fundamental da Escola Dom Manuel. Foram realizadas duas oficinas de 4 horas, contabilizando, portanto, 8 horas/aula.

Cronograma

07 de novembro de 2008 – Oficina 01

OBS.: Durante esse dia de oficina, a estudante Gabriela Ribeiro, do oitavo semestre do curso de História da UFC, que estava dando aula para os alunos da nona série, levou discussões interessantes, aproximando de maneira criativa o Jornalismo e a História.

· Jornalismo Informativo, Jornalismo Opinativo e Programação Visual

13:00 – 14:00 Apresentação e Jornalismo Informativo, com Gabriela Meneses.

Durante esse módulo, os conceitos de notícia, reportagem e entrevista foram apresentados aos alunos. Gabriela fez uma aula expositiva sobre os conceitos e apresentou exemplos em jornais e revistas.

14:14 – 14:30 Jornalismo Opinativo, com Edgel Joseph

Edgel apresentou aos estudantes os conceitos de editorial, artigo e crônica. Também utilizou exemplos em jornais e revistas.

14:30 – 14:50 Atividade

Os estudantes tinham de fazer uma notícia contando a chegada dos portugueses ao Brasil, como se eles estivessem escrevendo para um jornal impresso em 1500. Os alunos utilizaram recursos da História e a própria criatividade para realizar a tarefa.

14:50 – 15:15 Lanche – bolo com refrigerante

15:15 – Avaliação dos textos com os alunos

15:30 – 16:00 Programação Visual, com Walber Góes

Durante essa parte da oficina, Walber explicou para os estudantes conceitos de Programação Visual e noções básicas de diagramção. Utilizou aula expositiva e exemplos em jornais e revistas.

16:10 – 17:00 Organização do Jornal Mural

Os alunos, com ajuda dos três facilitadores, escolheram o nome, o público alvo e as editorias e seções do jornal mural.

Nome: Jornal da 9ª

Público Alvo: todos os estudantes da Escola Dom Manuel

Editorias e seções: ‘Notícias Frescas’, ‘Mente Aberta’, Editorial, Entrevista, Interação.

12 de novembro de 2008 – Oficina 02

· Confecção do Jornal Mural

13:00 – 14:50 Hora da Redação!

No primeiro tempo da oficina, os estudantes se dividiram em grupos para escreverem os textos do jornal.

14:50 – 15:15 Hora do lanche – bolo com refrigerante

15:15 – 16:45 Confecção do Jornal

Nessa etapa foi feita a confecção do Jornal Mural: colagem das notícias, recortes, visual do jornal etc.

16:45 – 17:00 Hora da despedida

Fotos e despedida!


Campanha Educativa

A campanha educativa também foi realizada na escola Joaquim Moreira.
Em conversa com a diretora da escola, constatou-se que o maior problema sofrido é a depredação tanto da escola em si quanto dos livros. Então se elaborou campanha educativa na tentativa de solucionar esse problema ou, pelo menos, alertar aos alunos que ao depredarem a escola todos perdem inclusive eles próprios. A campanha constitui-se de cartazes e mídia alternativa. Nos cartazes que falavam das cadeiras, a mídia alternativa foi uma cadeira quebrada enfaixada colocada logo abaixo do cartaz. Nos cartazes que falavam sobre a depredação dos banheiros, colocou-se band-aids e esparadrapos dentro dos banheiros onde havia furos, rachaduras e pichações. Somente os cartazes que falavam sobre a depredação dos livros não possuíram mídia alternativa.

Cartazes
Fotos


Oficina de leitura crítica da publicidade

Apesar do bom número de inscritos, somente 7 compareceram efetivamente. A oficina começou com meia hora de atraso, pois esperávamos o restante dos inscritos. Como não compareceram, começamos às 8:30h.


Tudo correu dentro do previsto. Após a apresentação dos oficineiros e dos participantes, Jonas apresentou diversos slides sobre o histórico da propaganda, fazendo um passeio sobre sua história com diversos exemplos. Em seguida, Sara discorreu sobre o conceito de estereótipos, mostrando para os alunos o que isso significa e como é utilizado pela publicidade. Mostrou diversos exemplos de propagandas que fazem uso dessa ferramenta e propagandas que tentam fugir das figuras estereotipadas, como as campanhas da Dove e da Natura.



Em seguida houve atividade prática onde cada aluno recebeu um anúncio que continha uma figura estereotipada (mulheres magras e belas; homens bem arrumados e famílias felizes) onde tentariam recriar o anúncio utilizando uma figura não estereotipada, como por exemplo, não utilizando figuras magras, altas e bonitas. Refazer uma releitura do anúncio fugindo dos estereótipos que são tão comuns. Houve um intervalo para o lanche e logo depois eles apresentaram seus anúncios.



Na segunda parte da oficina o conteúdo teórico era sobre o fazer publicitário. Como se dá a criação de uma campanha, os diversos setores de uma agência, a elaboração de seus documentos até a campanha finalizada. O Rodolpho falou sobre atendimento, planejamento e produção. Mostrou como se dá a elaboração do briefing e do planejamento explicando os diversos itens. Sobre a produção, falou sobre os diversos tipos, produção áudio-visual, produção de fotografias e produção gráfica. Em seguida a Amanda falou sobre criação e mídia. Na criação ela abordou a Direção de Arte e a Redação e, no que diz respeito à mídia, abordou os diversos tipos de mídia, seus formatos e as noções de preços.



No encerramento, alguns alunos falaram coisas bem interessantes. A Ursulla via o fazer publicitário como algo fácil, que somente uma pessoa podia fazer todo o processo até chegar à campanha pronta, ela desconhecia os formatos das mídias e não sabia que todas têm um porquê de serem escolhidas. A Bruna acreditava que o mercado publicitário era um mercado pequeno, sem grande visibilidade e desconhecia o valor de dinheiro envolvido. Disse que quando via uma propaganda na televisão ficava dando palpite se gostou ou se não gostou e de como acreditava dever ter sido feito o comercial.




















Planejamento - Oficina de publicidade e propaganda
A oficina será realizada num sábado, no período manhã (previsão 8° de novembro). Serão 6 horas/aula e a oficina oferecerá 25 vagas. Será marcado um dia de inscrições e a divulgação da oficina será feita nas salas de aula das séries 9°, 1° ano e 2° ano.

Planejamento

8:00 às 8:30 - Dinâmica inicial

Apresentação dos membros.

O grupo será divido em duplas. Cada membro irá apresentar o seu parceiro de dupla dizendo seu nome, sua série e por que se interessou em fazer a oficina de publicidade e propaganda.

8:30 às 9:00 - Apresentação de conteúdo teórico

Uma análise dos estereótipos usados na publicidade. Conceitos utilizados:

· Publicidade e propaganda;

· Estereótipos;

· Estereótipos como ferramenta vastamente utilizada pela propaganda.

Metodologia: Aula expositiva de aproximadamente 30 minutos utilizando anúncios que são construídos com estereótipos. Ao final, mostrar como a publicidade pode fugir dessa construção, fazendo anúncios que não os utiliza.

Objetivos: Mostrar como a publicidade minimiza as diferenças, tanto psicológicas quanto físicas.

9:000 às 9:30 - Atividade prática

O grupo será divido em duplas. Para cada dupla será entregue um anúncio impresso com algum tipo de estereótipo (mulheres, homens, famílias, etc.). A idéia é que, utilizando-se de recortes de jornais, revistas e uma cartolina construa-se um anúncio, com base naqueles que foram entregues, onde os estereótipos são substituídos por figuras não estereotipadas.

9:30 às 9:50 – intervalo para o lanche

9:50 às 10:20 – apresentação dos anúncios feitos em dupla

10:20 às 11:30 – apresentação de conteúdo teórico

Como funciona uma agência de publicidade e seus departamentos (atendimento, planejamento, criação, mídia e produção), exemplificando como se dá cada processo dentro de cada departamento.

Metodologia: Aula expositiva de aproximadamente 40 minutos, mostrando o processo de desenvolvimento de anúncios através dos 5 departamentos da agência. Em cada um mostrar exemplos. Por exemplo: no atendimento será mostrado o briefing, no planejamento será mostrado o planejamento de campanha, na criação, a direção de arte e a redação e assim por diante.

Objetivos: Identificar a complexidade do fazer criativo e mostrar como se estrutura uma agência.

11:30 às 12:00 – encerramento

Dinâmica de grupo. Indagar aos participantes como eles avaliam a oficina, mostrar nosso ponto de vista em relação ao andamento da oficina e distribuir os certificados.


quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Oficina de Leitura Crítica da Publicidade



A oficina foi realizada no Colégio Eudoro Corrêa, em Fortaleza-CE, no dia 1° de Novembro de 2008, pelos alunos da disciplina de Comunicação e Cultura do cueso de Comunicação Social, com Habilitação em Publicidade e Propaganda: Pedro André Fialho, Felipe Augusto Dias, Everton Carvalho e Yuri Lobato. .As inscrições foram feitas a partir do dia 20 e finalizaram-se no dia 31. A oficina contou com a participação de 34 alunos das turmas de 1º, 2° e 3°ano da escola.

Foi muito interessante a freqüência dos alunos em pleno Sábado a tarde, interesse esse que não foi demonstrado apenas pelo bom número de alunos, mas também pelo tamanho interesse que os alunos demonstraram, sempre opinando, tornando o clima da oficina o mesmo de um tranqüilo bate-papo. A diretora se mostrou solícita o tempo todo, pois viu que essa atitude era muito importante para seus alunos. O único obstáculo encontrado é que no dia da oficina, fomos recebidos apenas pelo segurança, só as salas estavam abertas, isto impossibilitou a reprodução do DVD preparado por nós com propagandas que ilustrariam os assuntos abordados.
Começamos nos apresentando e pedindo para que cada aluno se identificasse. Iniciamos a oficina explicando a diferença entre os termos publicidade e propaganda, logo em seguida perguntamos a eles se eles achavam a publicidade uma ferramenta boa ou perversa, expondo os pontos de vistas dos teóricos Jean Baudrillard e Gilles Lipovetsky. Logo depois apresentamos os setores de uma agencia e os profissionais que nelas trabalhavam. Alguns alunos achavam que a agencia se resumia a criação. Depois explicamos o caminho de uma idéia até a sua veiculação. Mais adiante falamos sobre Merchandising. Essa parte foi muito importante, pois os alunos achavam que Merchandising era apenas aquela “intromição” de um anuncio na programação da televisão, nos dando a chance de explicar o merchandising girava principalmente em torno de ações em ponto de vendas. Depois falamos sobre algo muito em voga na publicidade hoje em dia: a Responsabilidade Social e para finalizar a primeira parte falamos de Marketing e seus tipos.

Durante o intervalo, foram fornecidos lanches das Panificadoras Érica (ressaltamos a marca para simular uma ação de merchandising, muitos alunos comentaram sobre isso), trazidos por nós mesmos, da equipe.

Depois do lanche, demos alguns materiais e dividimos os alunos em algumas equipes; pedimos para eles fazerem campanhas que de certa forma envolvessem o ambiente escolar ou algo que girasse em torno de uma questão ambiental/educativa. Com essa atividade os alunos demonstraram bastante criatividade e viam as campanhas, feitas por eles mesmos com uma visão mais técnica.



A oficina foi muito importante para alguns alunos se decidirem sobre o caminho a seguir em suas vidas e para nós que sentimos algo muito bom: o sentimento de gratificação por passar um pouco de nosso limitado conhecimento, para algumas pessoas que precisavam de alguma diretriz para decidir o que fazer da vida.






CRONOGRAMA

Apresentação Equipe/Alunos - 13:30

Introdução à Publicidade - 13:40

Estrutura da Agência - 14:00

Merchandising - 15:00

Responsabilidade Social x Publicidade - 16:00

Marketing - 16:30

Intervalo - 17:10

Atividade Prática - 17:30 às 18:20

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Campanha Natal Solidário



A campanha sobre a qual direcionamos nosso projeto se chama Natal Solidário e tem como ponto de partida um projeto de alguns alunos do colégio Castelo Branco, instituição na qual realizamos a oficina de uso critico da mídia.

A proposta consiste em promover a doação de alimentos, brinquedos, roupas, agasalhos, entre outros e sua ação está direcionada especificamente para a época do Natal, buscando inspirar nas pessoas uma atitude solidária em relação ao outro – e é daí que vem o nome da campanha.


As peças propostas foram cartazes, panfletos, adesivos, chaveiros, camisas, além da própria logomarca representativa da campanha. Todas com o objetivo de promover a doação e, mais ainda, a cidadania, representada nesse caso pela preocupação social.



Adesivos, chaveiros e camisetas, além de divulgarem o projeto, funcionam como brindes, pois deverão ser dados àquelas pessoas que mais contribuírem com a campanha.