quarta-feira, 17 de junho de 2009

Oficinas na Associação Viva Vida

2009.1

Datas: 17 e 20 de maio / 3 e 16 de junho

Equipe: Natália Lima e Pedro Guimarães

Local: Associação Viva Vida

http://www.vivavida.org.br/abertura.asp


Apresentação

A Associação Viva Vida é uma organização não-governamental, beneficente, sem fins lucrativos, orientada por princípios éticos e humanitários, fundada em 13 de novembro de 2003, por iniciativa de um grupo de empresários, profissionais liberais e personalidades da sociedade civil cearense.

Seu objetivo é promover o bem-estar dos integrantes das comunidades carentes, resgatando a dignidade, a qualidade de vida e a auto-estima, e, contribuir para elevar o IDH – (Índice de Desenvolvimento Humano) do Estado do Ceará, inserindo-o entre os 10 mais altos do Brasil.

Proposta das Oficinas

Tivemos a idéia de administrar as oficinas em uma ONG que nunca havia recebido esse tipo de oficina. A oficina de leitura crítica da mídia foi feita para que os alunos tivessem consciência de como funciona a mídia e para que os ajudasse a entender melhor porque certas notícias estão sempre em pauta.

Nosso projeto na ONG foi um Jornal Mural, porque a ONG não possui recursos suficiente para manter um jornal impresso, e porque o Jornal Mural é fácil de fazer, de fácil acesso e seria algo que poderia ser continuado por eles mesmo depois de as oficinas terminarem.


O grupo de alunos com que trabalhamos tinha entre 14 e 17 anos e eram os piores alunos das escolas públicas da comunidade, porque, de acordo com a ONG, precisamos transformar a vida daqueles que estão com problemas, e não daqueles que já estão mais encaminhados.

Cronograma

17 de maio – domingo

1º Bloco – 8 – 12

8 :00 (40 min) – Apresentação de cada um e apresentação da proposta das oficinas.

8:40 (1 h) – O que é um jornal – apresentação de cadernos, colunas, entrevistas, etc, e diferenças entre cada parte do jornal.

9:40 (20 min) – Intervalo para o lanche

10:00 (1 h) – Dinâmica – Em grupos, procurar partes que lhes interessavam em um jornal e apresentar o porque para a sala.

11:00 (1 h) – Dinâmica – Jornal faz-de-conta – Eles escreveram a vida deles em forma de jornal. Os principais acontecimentos como matérias principais.

2º Bloco – 14 – 18

14:00 (30 min) – O que é editorial (explicações seguidas de exemplos e comentários)

14:30 (30 min) – O que é coluna de opinião

15:00 (30 min) – O que é matéria

15:30 (20 min) – Intervalo para o lanche

15:50 (30 min) – O que é entrevista

16:20 (40 min) – Dinâmica – Entrevistar colegas da turma, tentar descobrir coisas legais das vidas dos colegas através da entrevista

20 de maio - quarta-feira

14:00 (1 h) – Noções de telejornalismo (Apresentação do tema, diferenças entre ele e o jornal impresso, discussão com opiniões dos alunos)

15:00 (1 h) – Noções de radiojornalismo

16:00 (20 min) – Intervalo para o lanche

16:20 (1 h) – Dinâmica – Fazer um telejornal ou um radiofornal atuando, usando notícias tiradas do jornal impresso

17:20 (40 min) – Noções de jornalismo na internet seguida de noções de ética jornalista (qualquer um pode virar jornalista na internet, mas existe a ética)

3 de junho - quarta-feira

14:00 (1 h) – O que é um jornal mural, definição do papel de cada um no jornal, nome do jornal, partes que vão existir no jornal

15:00 (1 h) – Dinâmica – como fazer entrevistas (Alguns alunos fingiram ser repórteres e outros os entrevistados. Eles foram orientados a fazerem perguntas pertinentes ao assunto que lhes interessava. Orientamos a sempre irem atrás dos dois lados da história)

16:00 (20 min) – Intervalo para o lanche

16:20 (1 h) – Noções de diagramação em jornal e no nosso jornal, discussão com opiniões dos alunos

17:20 (40 min) – Tarefa – Todos fizeram uma primeira matéria usando o fato de eles estarem na ONG trabalhando em um jornal como assunto principal
16 de junho – terça-feira

14:00 (1 h) – Leitura e correção dos textos individualmente

15:00 (1h) – Leitura para toda a turma, opiniões sobre os textos

16:00 (20 min) – Intervalo para o lanche

16:20 (1 h) – Montagem do jornal mural (digitação e impressão dos textos em forma de colunas, colagem no jornal)

17:20 (40 min) – Impressões dos alunos – o que eles acharam das oficinas

terça-feira, 16 de junho de 2009

Livre pra comunicar

Trabalho de Campo - Oficinas
• Leitura Crítica da Mídia
• Rádio.
Data: 4, 5 e 6 de junho de 2009.
Local: Alojamento MST
Facilitadores: Amanda Sampaio, Monyse Ravena, Raquel Dantas e Samaísa dos Anjos.
Semestre: 2009.1


A proposta era instigante: oficinas de leitura crítica da mídia e de comunicação em geral para grupos da sociedade civil. Talvez a primeira idéia que venha a cabeça de todos nós seja trabalhar com adolescentes em escolas. Bem, essa é uma alternativa interessante, porém resolvemos ousar um pouco mais.
A escolha então foi trabalhar com o Setor de Comunicação, juventude e cultura do Movimento dos trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST. A idéia primeira era de “descer” até um dos assentamentos que possuem Rádios Livres em seu território e trabalhar a partir do local de vivência e militância desses jovens camponeses, porém como quase tudo desse “lado do mundo” as coisas se inverteram. As oficinas agora seriam realizadas aqui mesmo em Fortaleza, no alojamento do Movimento com jovens de todas as regiões do estado.
E assim foi, nem tudo saiu como planejamos, mas conseguimos realizar 3 dias de oficinas diante de rostos atrevidos e curiosos. Ao total foram 12 horas de oficina entre exposição de idéias, debates, prática, risadas, músicas, mística.
A mística da luta do MST se fez presente o tempo todo, fosse na bandeira exposta na sala, nas palavras de ordem, nas músicas cantadas a cada vez que iríamos iniciar as atividades e isso contribuiu para que nós também entendêssemos para que essa comunicação servir dentro da dinâmica da luta social.
Não vamos dizer aqui que nos preparamos longamente para essas oficinas, pois isso não ocorreu, mas escolhemos temas que de alguma maneira já tínhamos alguma intimidade, já conhecíamos autores, referencias, atividades e aqui destacamos como principal aporte para as oficinas de rádio Dioclécio Luz, com seu bonito livro “Como fazer rádios comunitárias na intenção de mudar o mundo”. Ajudou também em nosso trabalho o áudio de alguns programas cedidos pela Rádio Universitária.
A escuta desses áudios ajudou a apurar o censo crítico dos jovens que participavam das oficinas quanto a suas próprias gravações. Vale ressaltar que uma das maiores dificuldades para a execução da oficina de rádio foi à falta de infra-estrutura técnica.
Gostaríamos de destacar também um momento que do curso que não estava inserido dentro da carga-horária da nossa oficina, mas do qual participamos: um animado debate sobre concessões e o papel das Rádios Livres no Brasil e no MST. Esse momento foi um dos mais animados do curso, pois as discussões se aproximaram muito da vivencia e da prática cotidiana desses militantes.
O programa completo do curso trazia ainda discussões sobre comunicação, cultura, indústria cultural, hegemonia e atividades culturais como a exibição de vídeos e não esquecendo que o curso se encerrou com os militantes do setor de comunicação, juventude e cultura se juntando a cerca de 700 famílias em um bonito ato em defesa do Pronera – Programa Nacional de Educação em Áreas de Reforma Agrária, que se realizou na sede do INCRA – Instituo Nacional de Colonização e Reforma Agrária.

1° Dia – Leitura Crítica da Mídia
Cronograma:
14h - Mística de abertura e dinâmica de apresentação (60 min)
Nesse primeiro momento, o grupo apresentou uma Mística de abertura do encontro e fizemos uma dinâmica de apresentação do grupo.
15h - O que é comunicação? (60 min)
No segundo momento, o grupo discutiu o que a comunicação representa para eles, como eles se comunicam, a questão da comunicação como um direito de todos e a realidade da comunicação em suas cidades, em suas casas.
16h – Intervalo (20 min)
16:20h – Criminalização (1h 40min)
Partimos do ponto do direito a comunicação para tratar de como os meios de comunicação são utilizados dentro do contexto social. O grupo debateu sobre a criminalização dos movimentos sociais, em especial o MST, trazendo exemplos do cotidiano de cada um a respeito do tema.

2° Dia – Rádio
Cronograma:
14h – Mística (30 min)
14:30h - Bloco Teórico (60 min): O rádio como meio de comunicação e a linguagem radiofônica.
O objetivo do bloco teórico era de discutir o rádio como um meio de comunicação diversificado e abrangente, além de passar noções sobre a linguagem usada para a construção de notícias para rádio, as peculiaridades que precisam ser respeitadas para que o rádio seja usado potencialmente, a maneira de falar, a proximidade do ouvinte.
15:30h – Bloco Prático (30 min): Notícias
O objetivo era colocar as noções passadas e discutidas em prática, por isso, os facilitadores indicaram ao grupo uma notícia do jornal do MST para ser adaptada para a linguagem radiofônica.
16h – Intervalo (20 min)
16:20h – Avaliação das notícias (40 min)
Os grupos leram suas notícias e a partir daí, o grupo discutiu as estruturas, as palavras utilizadas, a pontuação, a escolha das informações e os caminhos para melhorar e aproximar a linguagem da ideal para o rádio.
17h – Bloco Prático (30 min)
A partir da discussão sobre as notícias adaptadas do meio impresso para a linguagem radiofônica, o grupo foi convidado a construir outras notícias pensando os conceitos trabalhados e os problemas apontados na avaliação.

3° Dia – Rádio
Cronograma:
14h – Mística (30 min)
14:30h – Avaliação do bloco prático (30 min)
Cada participante leu sua notícia (a maioria tratando dos problemas nas cidades de cada um). O grupo discutiu novamente sobre a linguagem, o tamanho, a construção das frases, além de haver uma discussão sobre a realidade da comunidade de cada um.
15h – Gravação das notícias (30 min)
O objetivo da gravação das notícias era de trabalhar os conceitos de como se falar para rádio. Cada participante gravou sua notícia isoladamente, em seguida, o grupo se reuniu e ouviu o produto das gravações.
15:30 – Notícias Rádio Universitária (30 min)
Nesse momento, os facilitadores trouxeram trechos de programas da Rádio Universitária para que o grupo ouvisse, discutisse e avaliasse.
16h – Intervalo (20 min)
16:20h – Programação e Roteiro
Neste momento, os facilitadores realizaram uma explanação sobre a importância da programação em uma rádio comunitária e que tipo de enfoque a rádio deveria abordar em seus programas. Foram abordados também alguns gêneros de programas que poderiam ser produzidos na rádio. O conteúdo foi baseado no livro Rádios Comunitárias, na intenção de mudar o mundo de Dioclécio Luz.

17:00 - Avaliação dos 3 dias de oficina
O grupo destacou como pontos positivos a metodologia adotada durante os dois dias de oficina, a escolha do tema central – Rádio, os exercícios práticos propostos, as discussões sobre a função social do rádioe também sobre linguagem radiofônica. Destacaram como pontos negativos a falta de estrutura técnica (equipamentos) para a realização da oficina. O grupo também fez sua avaliação da oficina, destacando as dificuldades em se prepará-la, mas a satisfação em realizá-la.

domingo, 14 de junho de 2009

Oficina de Leitura Crítica da Mídia na Escola Presidente Roosevelt

Data: 29 de maio de 2009

Local: Escola Estadual Presidente Roosevelt

Número de alunos presentes: 20

Equipe: André Bloc, Arilo Assunção e Emerson da Silva



Expectativa: O grupo estava ansioso para o encontro com os alunos. A expectativa era deparar-se com um público alvo de faixa etária entre 14 e 17 anos. Por isso, o planejamento da oficina levou em conta a necessidade de um debate lúdico, bastante atrativo, com a utilização de vídeos e dinâmicas e que contasse com a participação ativa de todos os debates popostos.

Planejamento: Foi decidida uma abordagem centrada na dualidade Grande Mídia X Mídia Alternativa, de forma que os alunos pudessem analisar o Grande Meio e entender que podiam se inserir de formas diferentes. O plano era mostrar os efeitos das mídias e em como a opinião pública podia ser centrada em atos positivos ou tensionada para um lado apenas. A noção seria de que existem múltiplos meios e que a pessoa não deve apenas aceitar o que lhe é imposto.

Cronograma básico:

Início: 8h10min

Dinâmica de Apresentação – Uma apresentação básica com nomes, gostos pessoais (áreas de interesse) e conhecimentos das diferentes mídias (se lê jornal, ouve rádio, vê telejornal, se procura notícia na internet). Se seguiu desenrolou uma discussão, puxada por alunos, sobre o Orkut e o MSN como formadores de opinião e difusores de informação. – 20 minutos

Bloco Teórico I – Discussão sobre conceitos básicos de mídia. Noções sobre Gatekeeping e sobre a repercussão atingida por algumas matérias (caso Eloá). Discussão sobre a função do jornalista como mediador (modo de entrevista de Eli Aguiar, respeito entre entrevistador e entrevistado) – 40 minutos.

INTERVALO (Recreio) – 20 minutos. (Alguns alunos ficaram em sala conversando sobre os temas)

Bloco de Análise – Resgate da discussão do Bloco Teórico I e repercussão com os alunos. Exposição de opiniões divergentes e bons debates. – 20 minutos.

Bloco Expositivo – Análise de matérias. Noção da força da imprensa e da formação da opinião pública. Caso Isabela Nardoni (a espetacularização e a super-exposição) de um tema. Caso da Escola Base e suas repercussões. Matérias em vídeo e subseqüente debate – 40 minutos.

Bloco Teórico II – Espetacularização, Mídia Alternativa e Fatos que não aparecem na Mídia tradicional. O silêncio sobre certos temas e como o bairro deles aparece na mídia. Discussão sobre como deveria aparecer, o que deveria ser noticiado – 40 minutos

Bloco Prático Final – Mural. Produção com Recortes de Jornais e Revistas em 4 temas: A Mídia que eles querem, a Mídia que eles têm, como eles são retratados na mídia e como eles gostariam de ser retratados. Foram 4 grupos formados com níveis diversos de interesse. Um grupo fez um belo trabalho, muito cuidadoso, outros dois fizeram um trabalho moderadamente bem-feito, um tanto por obrigação e um outro grupo resolveu fazer uma brincadeira com os conceitos e gostos pessoais - 40 minutos.

Final da Oficina – 11h40min.

Impressões Finais: A oficina fluiu muito bem até a parte das discussões dos vídeos. A partir do bloco prático final alguns ficaram muito agitados e muitos foram beber água de uma vez. A atenção foi focada e desfocada constantemente. Alguns alunos se empenharam muito e produziram um bom mural e uma aluna (chamada Illana) inclusive ficou cerca de 20 minutos depois do final da aula ajeitando o trabalho e tirando dúvidas com os palestrantes.


Alunos de escola estadual participam de oficina do Parc

Alunos da Escola Estadual de Ensino Profissional Presidente Roosevelt, na Bezerra de Menezes, partiparam de uma oficina de leitura crítica da mídia promovida pelo Parc no último dia 29.

Dezessete alunos da turma de primeiro ano do ensino médio com profissionalização em edificações discutiram sobre a linguagem jornalística, o mito da imparcialidade, a responsabilidade social da mídia e a importância de uma leitura crítica dos meios.

A mediação foi feita pelas alunas do curso de Comunicação Social da UFC Camila Queiroz e Waldenia Marcia e teve assessoria da monitora do Parc Emanuele Sales.

Oficina de Leitura Crítica da Mídia


14:00 – Apresentação (20 min) – (a oficina começou com atraso porque a sala estava sendo usada para avaliação com alguns alunos, gastamos tempo ainda com a organização da sala e do equipamento)
Todos foram convidados a fazer um crachá e dizer porque tinham decidido participar da oficina.
Soubemos nesse momento que eles na verdade não tinham escolhido participar, a direção os tinha encaminhado. Esse detalhe se mostrou muito importante e prejudicial para o desenvolvimento da oficina
Em seguida, apresentamos um vídeo sobre a televisão produzido numa oficina de leitura da crítica pelo Tvez (UFC) e lançamos as perguntas: “O que vocês acharam do vídeo?” , “vocês concordam com os comentários sobre a TV?”, “na opinião de vocês, o que a TV tem de bom e ruim?”. As respostas e a discussão gerada através delas serviram de mote para o bloco teórico.

14:20 Bloco Teórico (30 min) – O mito da imparcialidade (marcas de parcialidade nos textos jornalísticos – edição, escolha das fontes, lugar do emissor)
Nesse bloco, a partir dos comentários iniciados anteriormente, tratamos da questão da imparcialidade mostrando como o emissor (tanto a empresa jornalística quanto o sujeito, o reportér) determina o que vira pauta e o que não vira, falamos também sobre os critérios de noticiabilidade. (tentamos levar a discussão para o lado dos adolescentes).

14:50 – Lanche

15: 20 Bloco de Discussão (30 min) – Além de tirar dúvidas, nesse bloco lançamos um questionamento: “diante do que discutimos, vocês acham que é necessária uma educação especifica para a mídia, assim como há aulas de interpretação de textos?”

15:50 – Bloco Prático (40 min) – escolhemos um assunto (o toque de recolher) noticiado em dois jornais diferentes (O Povo e Diário do Nordeste) pedimos para que eles identificassem nas notícias aspectos de (im)parcialidade como fontes ouvidas, o título, etc.

16:30 – Avaliação
Apresentação dos aspectos identificados por eles.

16:50 – Toque da sirene.

.....

*Bloco Teórico (40 min) – No segundo bloco teórico pretendíamos falar sobre o panorama da comunicação no Brasil (concentração dos meios, concessão pública e responsabilidade social) Bem como, abordar exemplos de falta de ética nos meios de comunicação. Para discussão, iríamos lembrar o caso da TV da Venezuela que não teve sua concessão renovada e mostraríamos parte do documentário “A revolução não será televisionada”.

*Bloco de Discussão (20 min) – Nesse momento, pediríamos para que fizessem uma reflexão sobre o papel da sociedade no processo de comunicação em especial dos jovens e adolescentes. Falaríamos a respeito da série de programas “direitos de resposta” como exemplo de intervenção da sociedade.

*Bloco Prático (30 min) – Produção de cartazes sobre como eles avaliam a mídia e como eles acham que ela deveria ser.

*Avaliação – apresentação dos cartazes.

Obs. Devido a problemas com atraso e falta de concentração da turma as atividades previstas para o primeiro tempo demoraram mais que o esperado. As atividades marcadas com * estavam previstas, mas não aconteceram.

Semestre zero participa de oficina de leitura crítica da mídia

Equipe: Ana Carolina Nogueira, Camila Gadelha, Louisianne Lima e Thibério Fonseca


Dezoito alunos aprovados para o semestre 2009.2 do Curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Ceará (UFC) participaram da oficina de Leitura Crítica da Mídia realizada no Centro de Humanidades da faculdade no dia 09 de maio de 2008. A oficina foi ministrada pelos estudantes Camila Gadelha, Carolina Nogueira, Louisianne Lima e Thibério Fonseca, também do curso de Comunicação Social da UFC.

O grupo era composto por ingressos tanto na habilitação em jornalismo quanto em Publicidade e Propaganda, por isso, a equipe de facilitadores resolveu tratar de assuntos que interessassem a pessoas de ambas as áreas: Comunicação e Consumo e Ética Profissional (confira no Cronograma como cada tema foi abordado).

A oficina teve duração de 4h e é oferecida como proposta da cadeira de Jornalismo no 3º Setor, ministrada pela professora Márcia Vidal.

Cronograma

9h. Dinâmica de apresentação

Como a maioria dos participantes já se conhecia, preferimos não usar crachás. Começamos com uma dinâmica de apresentação onde cada um dizia o nome, a habilitação e o motivo de ter escolhido o curso de Comunicação. Os facilitadores foram os primeiros.

9h20. Vídeo-foro

Para debater o tema Comunicação e Sociedade de Consumo, exibimos o Documentário Surplus – terrorized into being consumers (Suíça, 2003), que trata do consumo exagerado e da influência que a propaganda e a mídia exercem nos hábitos da sociedade. Depois do filme, debatemos sobre o significado de sociedade de consumo e sobre o papel do comunicador nesta sociedade.


10h30. Intervalo

10h50. Dinâmica do nó
Como funciona: nos posicionamos em círculo e decoramos as pessoas que estão de nosso lado esquerdo e direito. Depois disso, todos soltam as mãos e começam a andar pela sala a fim de se misturarem. Quando paramos, temos que dar as mãos às pessoas que estavam ao nosso lado (sem errar a esquerda e a direita) e desfazer o nó que se formou. Sem soltar as mãos, claro! O grupo conseguiu executar a tarefa com rapidez.


11h. Seminário: Ética Profissional

Apresentamos o tema através de slides que continham disposições sobre a ética do profissional jornalista (falamos sobre o código de ética, o fim da lei de imprensa, a questão do diploma, etc.) e do profissional publicitário (tratando prinicpalmente a questão da auto-regulamentação do setor). Depois foram apresentados vídeos de notícias polêmicas, bem como propagandas que marcaram pela falta de ética ou contestação da mesma nas peças. O seminário foi aberto para debate, todos acabaram interferindo e se manifestando por se tratar de uma área de grande interesse.



12h. Avaliação
Positiva, tanto por parte da turma quanto por parte dos facilitadores!

Impressões
Ficamos apreensivos, inicialmente, com a escolha de uma turma de jovens comunicadores, pela responsabilidade que isso implicaria, mas os resultados foram melhores do que esperávamos. A turma se mostrou super interessada, não só na oficina de Leitura Crítica da mídia, mas também na proposta de oferecermos também oficinas de rádio para que eles possam tocar a Radiadora (uma espécie de rádio pátio do curso) depois que entrarem.

O grupo é entrosado e participativo e contribuiu com a construção da oficina, a qual tentamos facilitar da forma mais dialogal possível. Podemos dizer que aprendemos tanto quanto, ou mais que eles com a experiência.


18.05

Estudantes têm primeiro contato com a linguagem do rádio

Na manhã do dia 18 de maio, os estudantes de comunicação social participaram de mais uma oficina, desta vez sobre rádio, já que a anterior foi sobre leitura crítica da mídia. A oficina foi dividida em parte teórica, intervalo e parte prática. A parte teórica primeiramente foi composta de uma explanação sobre gêneros jornalísticos, na qual foram abordados a notícia, a reportagem e a entrevista. Em cima disso, foram mostrados áudios de programas da Rádio Universitária para exemplificar o que foi dito. A produção foi outro tema discutido e recebido com muito interesse pelos estudantes. Além disso, foram mostrados exemplos de como fazer um roteiro para rádio.

Após o intervalo, houve o momento prático, no qual os estudantes tiveram que transformar textos de jornal impresso para textos com linguagem radiofônica. Para isso, os facilitadores mostraram para os estudantes como o texto para rádio é feito, além de dicas práticas do que usar e do que não usar no texto para rádio, tomando sempre por base o livro Manual de Radiojornalismo, de Heródoto Barbeiro. Os últimos trinta minutos da oficina serviram para que os estudantes colocasse em prática a construção do texto para rádio. A revisão foi realizada durante a tarde.


Escolhidas as pautas para o programa de rádio Panz e Pimba

Continuando o trabalho iniciado pela manhã, na tarde do dia 18 de maio, os estudantes de Comunicação Social participaram de mais uma oficina. De início, os facilitadores Ana Carolina, Camila, Louisianne e Thiberio ouviram dos participantes as idéias para a primeira edição do programa de rádio, mas uma marca principal já havia sido definida por eles: o programa teria tons de humor.



Em cima disso, várias sugestões surgiram, mas como prioridade assuntos relacionados ao cotidiano estudantil deles e do público do programa foram escolhidos. Os desdobramentos e polêmicas em torno do Reuni(Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), a utilidade e atual situação do Diretório Central dos Estudantes, informações sobre como solicitar carteiras de estudante e um rádio-drama sobre um evento tradicional do curso de Comunicação Social foram as pautas escolhidas.




Definidas as pautas, o grupo foi divido em equipes conforme o interesse de cada um pelos temas. Os facilitadores sugeriram vertentes de abordagem para as matérias, mas os participantes incluíram novas maneiras e discutiram como construir o programa radiofônico .


Exercício de locução

Em seguida, todos os participantes fizeram a locução dos textos produzidos pela manhã. A intenção era fazer observações sobre a postura, a voz e as peculiaridades do texto falado. O exercício foi realizado em duplas e após a locução, os facilitadores deram dicas de detalhes que fazem a diferença e que marcam o texto radiofônico. Além do texto, também foi observada a postura e a voz.



Rádio-drama relâmpago

Para finalizar, sugerimos a elaboração e gravação de um rádio-drama relâmpago. Os participantes gostaram da idéia e logo dividiram-se em dois grupos para elaborar a história e as características das personagens. Em aproximadamente 30 minutos os grupos estavam prontos e as gravações foram realizadas. De um lado, uma apresentação de programa de calouros com direito a jurados e candidatos a celebridades instantâneas cantando ao vivo. Do outro, um caso de amor entre um italiano que estava no Brasil e uma nordestina. A moça estava grávida e eis que surge no cais do porto sua família e a outra de seu amado.


Impressões

A cada oficina nos surpreendemos com o interesse, a participação e empolgação dos participantes. A oficina da tarde do dia 18 foi bastante proveitosa para todos, os facilitadores e estudantes. Nos propomos a ajudar com contatos das fontes escolhidas por eles para realização das matérias.


25.05
Alunos do semestre ZERO fazem exercícios de locução

No início da oficina os facilitadores descobrem que muitas pautas tinham caído. A calourada não ocorreu, os repórteres não conseguiram se comunicar com as possíveis fontes das notícias. Apenas uma notícia estava pronta, em que o assunto principal era o Cine Freud, um projeto de Extensão da UFC que exibe filmes e realiza debates com profissionais de Psicanálise acerca do conteúdo da exibição.

Partimos então para uma nova discussão sobre os assuntos, bem mais objetiva que a da oficina anterior, e os assuntos foram escolhidos e definidos os repórteres e prazos.


Os planos eram que os ‘panz e pimba’s’ fizessem os exercícios de locução, com os próprios textos, mas não deu certo, então eles gravaram um roteiro da cadeira de Laboratório de Rádio-jornalismo feito pela oficineira Louiseane. Agora eles tiveram a oportunidade de escutar a locução deles. Nesse momento os oficineiros reiteraram reflexões sobra a importância da construção do texto para rádio e sobre a postura e a voz na locução.



No fim relembramos as demandas do grupo para a semana: Todos as matérias chegariam nas mãos dos roteiristas até a sexta-feira, estes aprontariam e mandariam o roteiro, para possíveis correções dos oficineiros.


01.06
Primeiro Programa Panz e Pimba foi gravado dia 01 de junho

No dia da gravação do programa piloto, 01 de junho, decidimos dar um caráter diferente à oficina: ao invés de tomarmos a iniciativa do trabalho, deixamos que os participantes ficassem a frente da execução do projeto que eles mesmos construíram.

O roteiro já estava pronto, os BG’s escolhidos e os locutores definidos. Para começar, foram gravadas as vinhetas do PANZ e PIMBA, depois os apresentadores do programa – foram escolhidos quatro – começaram a locução. Algumas reportagens foram gravadas pelos próprios repórteres, outras couberam aos apresentadores. E ao final, foi gravado um rádio-drama sobre o bixo na brasa – festa realizada todos os semestres pelos estudantes do curso de Comunicação da UFC.

O tempo bruto de gravação foi de 39 minutos, incluindo erros e matérias reserva, cabendo aos editores a difícil tarefa de transformar este tempo em generosos 20 minutos. A tarefa era tão difícil que eles acabaram excedendo o tempo em aproximadamente 4 minutos. Confira, na íntegra, o primeiro PANZ e PIMBA: