domingo, 14 de junho de 2009

Semestre zero participa de oficina de leitura crítica da mídia

Equipe: Ana Carolina Nogueira, Camila Gadelha, Louisianne Lima e Thibério Fonseca


Dezoito alunos aprovados para o semestre 2009.2 do Curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Ceará (UFC) participaram da oficina de Leitura Crítica da Mídia realizada no Centro de Humanidades da faculdade no dia 09 de maio de 2008. A oficina foi ministrada pelos estudantes Camila Gadelha, Carolina Nogueira, Louisianne Lima e Thibério Fonseca, também do curso de Comunicação Social da UFC.

O grupo era composto por ingressos tanto na habilitação em jornalismo quanto em Publicidade e Propaganda, por isso, a equipe de facilitadores resolveu tratar de assuntos que interessassem a pessoas de ambas as áreas: Comunicação e Consumo e Ética Profissional (confira no Cronograma como cada tema foi abordado).

A oficina teve duração de 4h e é oferecida como proposta da cadeira de Jornalismo no 3º Setor, ministrada pela professora Márcia Vidal.

Cronograma

9h. Dinâmica de apresentação

Como a maioria dos participantes já se conhecia, preferimos não usar crachás. Começamos com uma dinâmica de apresentação onde cada um dizia o nome, a habilitação e o motivo de ter escolhido o curso de Comunicação. Os facilitadores foram os primeiros.

9h20. Vídeo-foro

Para debater o tema Comunicação e Sociedade de Consumo, exibimos o Documentário Surplus – terrorized into being consumers (Suíça, 2003), que trata do consumo exagerado e da influência que a propaganda e a mídia exercem nos hábitos da sociedade. Depois do filme, debatemos sobre o significado de sociedade de consumo e sobre o papel do comunicador nesta sociedade.


10h30. Intervalo

10h50. Dinâmica do nó
Como funciona: nos posicionamos em círculo e decoramos as pessoas que estão de nosso lado esquerdo e direito. Depois disso, todos soltam as mãos e começam a andar pela sala a fim de se misturarem. Quando paramos, temos que dar as mãos às pessoas que estavam ao nosso lado (sem errar a esquerda e a direita) e desfazer o nó que se formou. Sem soltar as mãos, claro! O grupo conseguiu executar a tarefa com rapidez.


11h. Seminário: Ética Profissional

Apresentamos o tema através de slides que continham disposições sobre a ética do profissional jornalista (falamos sobre o código de ética, o fim da lei de imprensa, a questão do diploma, etc.) e do profissional publicitário (tratando prinicpalmente a questão da auto-regulamentação do setor). Depois foram apresentados vídeos de notícias polêmicas, bem como propagandas que marcaram pela falta de ética ou contestação da mesma nas peças. O seminário foi aberto para debate, todos acabaram interferindo e se manifestando por se tratar de uma área de grande interesse.



12h. Avaliação
Positiva, tanto por parte da turma quanto por parte dos facilitadores!

Impressões
Ficamos apreensivos, inicialmente, com a escolha de uma turma de jovens comunicadores, pela responsabilidade que isso implicaria, mas os resultados foram melhores do que esperávamos. A turma se mostrou super interessada, não só na oficina de Leitura Crítica da mídia, mas também na proposta de oferecermos também oficinas de rádio para que eles possam tocar a Radiadora (uma espécie de rádio pátio do curso) depois que entrarem.

O grupo é entrosado e participativo e contribuiu com a construção da oficina, a qual tentamos facilitar da forma mais dialogal possível. Podemos dizer que aprendemos tanto quanto, ou mais que eles com a experiência.


18.05

Estudantes têm primeiro contato com a linguagem do rádio

Na manhã do dia 18 de maio, os estudantes de comunicação social participaram de mais uma oficina, desta vez sobre rádio, já que a anterior foi sobre leitura crítica da mídia. A oficina foi dividida em parte teórica, intervalo e parte prática. A parte teórica primeiramente foi composta de uma explanação sobre gêneros jornalísticos, na qual foram abordados a notícia, a reportagem e a entrevista. Em cima disso, foram mostrados áudios de programas da Rádio Universitária para exemplificar o que foi dito. A produção foi outro tema discutido e recebido com muito interesse pelos estudantes. Além disso, foram mostrados exemplos de como fazer um roteiro para rádio.

Após o intervalo, houve o momento prático, no qual os estudantes tiveram que transformar textos de jornal impresso para textos com linguagem radiofônica. Para isso, os facilitadores mostraram para os estudantes como o texto para rádio é feito, além de dicas práticas do que usar e do que não usar no texto para rádio, tomando sempre por base o livro Manual de Radiojornalismo, de Heródoto Barbeiro. Os últimos trinta minutos da oficina serviram para que os estudantes colocasse em prática a construção do texto para rádio. A revisão foi realizada durante a tarde.


Escolhidas as pautas para o programa de rádio Panz e Pimba

Continuando o trabalho iniciado pela manhã, na tarde do dia 18 de maio, os estudantes de Comunicação Social participaram de mais uma oficina. De início, os facilitadores Ana Carolina, Camila, Louisianne e Thiberio ouviram dos participantes as idéias para a primeira edição do programa de rádio, mas uma marca principal já havia sido definida por eles: o programa teria tons de humor.



Em cima disso, várias sugestões surgiram, mas como prioridade assuntos relacionados ao cotidiano estudantil deles e do público do programa foram escolhidos. Os desdobramentos e polêmicas em torno do Reuni(Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), a utilidade e atual situação do Diretório Central dos Estudantes, informações sobre como solicitar carteiras de estudante e um rádio-drama sobre um evento tradicional do curso de Comunicação Social foram as pautas escolhidas.




Definidas as pautas, o grupo foi divido em equipes conforme o interesse de cada um pelos temas. Os facilitadores sugeriram vertentes de abordagem para as matérias, mas os participantes incluíram novas maneiras e discutiram como construir o programa radiofônico .


Exercício de locução

Em seguida, todos os participantes fizeram a locução dos textos produzidos pela manhã. A intenção era fazer observações sobre a postura, a voz e as peculiaridades do texto falado. O exercício foi realizado em duplas e após a locução, os facilitadores deram dicas de detalhes que fazem a diferença e que marcam o texto radiofônico. Além do texto, também foi observada a postura e a voz.



Rádio-drama relâmpago

Para finalizar, sugerimos a elaboração e gravação de um rádio-drama relâmpago. Os participantes gostaram da idéia e logo dividiram-se em dois grupos para elaborar a história e as características das personagens. Em aproximadamente 30 minutos os grupos estavam prontos e as gravações foram realizadas. De um lado, uma apresentação de programa de calouros com direito a jurados e candidatos a celebridades instantâneas cantando ao vivo. Do outro, um caso de amor entre um italiano que estava no Brasil e uma nordestina. A moça estava grávida e eis que surge no cais do porto sua família e a outra de seu amado.


Impressões

A cada oficina nos surpreendemos com o interesse, a participação e empolgação dos participantes. A oficina da tarde do dia 18 foi bastante proveitosa para todos, os facilitadores e estudantes. Nos propomos a ajudar com contatos das fontes escolhidas por eles para realização das matérias.


25.05
Alunos do semestre ZERO fazem exercícios de locução

No início da oficina os facilitadores descobrem que muitas pautas tinham caído. A calourada não ocorreu, os repórteres não conseguiram se comunicar com as possíveis fontes das notícias. Apenas uma notícia estava pronta, em que o assunto principal era o Cine Freud, um projeto de Extensão da UFC que exibe filmes e realiza debates com profissionais de Psicanálise acerca do conteúdo da exibição.

Partimos então para uma nova discussão sobre os assuntos, bem mais objetiva que a da oficina anterior, e os assuntos foram escolhidos e definidos os repórteres e prazos.


Os planos eram que os ‘panz e pimba’s’ fizessem os exercícios de locução, com os próprios textos, mas não deu certo, então eles gravaram um roteiro da cadeira de Laboratório de Rádio-jornalismo feito pela oficineira Louiseane. Agora eles tiveram a oportunidade de escutar a locução deles. Nesse momento os oficineiros reiteraram reflexões sobra a importância da construção do texto para rádio e sobre a postura e a voz na locução.



No fim relembramos as demandas do grupo para a semana: Todos as matérias chegariam nas mãos dos roteiristas até a sexta-feira, estes aprontariam e mandariam o roteiro, para possíveis correções dos oficineiros.


01.06
Primeiro Programa Panz e Pimba foi gravado dia 01 de junho

No dia da gravação do programa piloto, 01 de junho, decidimos dar um caráter diferente à oficina: ao invés de tomarmos a iniciativa do trabalho, deixamos que os participantes ficassem a frente da execução do projeto que eles mesmos construíram.

O roteiro já estava pronto, os BG’s escolhidos e os locutores definidos. Para começar, foram gravadas as vinhetas do PANZ e PIMBA, depois os apresentadores do programa – foram escolhidos quatro – começaram a locução. Algumas reportagens foram gravadas pelos próprios repórteres, outras couberam aos apresentadores. E ao final, foi gravado um rádio-drama sobre o bixo na brasa – festa realizada todos os semestres pelos estudantes do curso de Comunicação da UFC.

O tempo bruto de gravação foi de 39 minutos, incluindo erros e matérias reserva, cabendo aos editores a difícil tarefa de transformar este tempo em generosos 20 minutos. A tarefa era tão difícil que eles acabaram excedendo o tempo em aproximadamente 4 minutos. Confira, na íntegra, o primeiro PANZ e PIMBA:







Um comentário:

Carlitos Pinheiro disse...

Hehehehe que orgulho das nossas larvinhas... Nem entraram ainda (ou não) e já tão botando pra quebrar. Continuem assim meus caros, só a vontade de sempre fazer algo e não parar no tempo é o que leva a gente pra frente. Que esse espírito continue com vcs durante e pra além dos 4 anos de curso!

No mais repito as palavras da professora: E que venham os próximos!

IEEEIIIIII PANZePIMBA!!!