quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Oficina de Jornalismo Impresso

Ministrantes: Renato, Laila, Iane, Carlos, Aurísio
6 de dezembro, entre 16 e 18h

Após conversar com o titular da disciplina, decidimos trabalhar o gênero coluna com os alunos, focando nas dificuldades que eles possuíam em português.

A oficina iniciou-se com a conceituação do que era uma coluna e a apresentação de suas diferenças em relação a outros tipos de textos opinativos. Na sequencia, trouxemos diversos exemplos do que são colunas em suas variadas vertentes (esportiva, social, política...) e fizemos um resgate histórico de seu surgimento no Brasil.

A partir daí, começou a parte prática da oficina. Trouxemos vários exemplos de erros em textos de colunas (alguns forjados, outros publiicados nas colunas originais) dos mais diversos tipos, desde gramaticais até erros de informação. Também trouxemos exemplos em que eles mesmos tiveram que localizar os erros, corrigindo-os em seguida.

Para finalizar, todos encaminharam-se ao laboratório de informática, onde puderam desenvolver o que acabaram de aprender em sala, produzindo uma coluna de dois drops. O tema foi definido pelos próprios alunas, que enviaram usa colunas para a professora Márcia Vidal em seguida, que encarregou-se de corrigi-los

Oficina de Texto para TV


A oficina de Texto para TV com os alunos do curso de Jornalismo da Terra aconteceu no dia 14 de novembro de 2011, das 16:00 às 17:40. A oficina tinha o intuito de relembrar alguns princípios de telejornalismo, além de trabalhar os diversos aspectos da construção do texto para a televisão.

A equipe ministrante, composta por Fernando Benevides, Nayana Siebra, Raissa Câmara, Ranniery Melo e Roberta Tavares, alunos da disciplina de Jornalismo no 3º Setor, procurou, através de exemplos práticos, mostrar o processo de construção de um texto telejornalístico.

Num primeiro momento, Raissa contribuiu com informações relacionadas à estrutura organizacional e cotidiano de uma redação de TV, pontos necessários para compreender a agilidade com a qual os textos devem ser escritos. Os alunos que participavam da oficina demonstraram-se bastante interessados nesse momento, fazendo diversas perguntas sobre o que Raissa falava.

Em seguida, Roberta explicou as características do texto para televisão, mostrando a relação do texto com a imagem e os erros comuns que devem ser evitados. Nayana e Ranniery, então, explicaram a estrutura básica das diversas maneiras como a informação pode ser dada num telejornal, abordando a questão da notícia, dos elementos de uma reportagem (off, sonora, passagem), etc. Fernando propôs um exercício de adaptação de um texto em meio impresso para a linguagem televisiva. Os alunos de Jornalismo da Terra colaboraram dando sugestões de como o texto poderia ser aperfeiçoado.



Por fim, a turma foi dividida em duas salas para a realização de um exercício prático. A partir de uma reportagem exibida pelos oficineiros, os alunos deveriam construir um comentário baseado nas características do texto para TV. O momento proporcionou uma troca de ideias sobre o conteúdo abordado e os alunos puderam ter um espaço para sanar suas dúvidas com maior clareza.



segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Oficina de Jornalismo na Internet II - 2011

A oficina de webjornalismo II teve o intuito de complementar os conteúdos assimilados na primeira oficina sobre o tema. Das 16h as 17:40h, os alunos do curso de Jornalismo da Terra puderam aprofundar conhecimentos refentes às características do texto de internet, bem como tirar dúvidas sobre o tema e discutir assuntos referentes ao veículo em questão.

A equipe, formada pelos alunos Isabela Bosi, Juliana Diógenes, Mariana Freire, Marina Mota e Nut Pereira se dividiu em dois grupos. As duas primeiras realizaram a oficina no laboratório de informática B, enquanto que o restante ministrou os conteúdos no laboratório A.

Primeiramente, a equipe realizou uma dinâmica de apresentação entre os participantes, em que cada um disse o seu nome e o local de origem. Depois, foi feita uma explanação sobre as características do texto de internet (texto curto e direto, multimidialidade, hiperlink e fontes na internet).

No segundo momento da oficina, a turma trabalhou com a correção de um texto para a web. Os participantes identificaram características antes mencionadas e sugeriram mudanças, como o encurtamento do texto, imagens e vídeos.

Em seguida, foram distribuídas notícias de jornal impresso entre os participantes da oficina. O objetivo era de que os textos fossem adaptados nos moldes do webjornalismo. Os alunos produziram os textos sob a orientação dos oficineiros.

Alguns, mas ágeis, terminavam em dez minutos. Outros pediam calma, fazendo-nos perceber que cada um tem um ritmo, um tempo, uma cadência. E o curioso de dar oficinas é justamente saber respeitar cada estudante como se fosse você próprio. Foi possível aprender bastante com cada um, à sua maneira.




Durante a orientação dos oficineiros, alguns estudantes pensavam em voz alta as teorias mencionadas na primeira hora de aula, demonstrando ter captado bem o assunto. Perceber o interesse constante deles nos motivava a ter mais e mais vontade de estar do lado, acompanhando.

Foi notável o interesse maior deles na segunda parte da aula: a mão na massa. Aspirantes a jornalistas gostam mesmo é de se meter com produção, com prática. A sensação de poder proporcionar um momento de aprendizado e de estímulo à sede e ao conhecimento para nós, facilitadores, foi o mais positivo.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Oficina de Jornalismo na Internet I - 2011

A oficina de jornalismo na Internet módulo I aconteceu no dia 19 de novembro, das 16h às 17:40, no Laboratório de Informática da Universidade Federal do Ceará. Na ocasião estavam presentes estudantes do curso de Jornalismo da Terra e estudante do curso de Jornalismo regular da UFC. A atividade faz parte da disciplina de Jornalismo no Terceiro Setor, ministrada pela professora Márcia Vida, no sexto semestre do curso de Jornalismo.



Ministrantes: Ana Paula Lima; André Thé, Isadora Rodrigues, João Victor Cavalcante; Raiana Carvalho.

Objetivos da Oficina
A oficina tinha como objetivo iniciar as discussões sobre jornalismo na Internet, além de revisar algumas técnicas de informática que podem facilitar as atividades on-line (produção de texto no Word e uso do e-mail). Dessa forma, pretendia-se discutir alguns assuntos relacionados ao tema junto aos estudantes, e exercitar o conteúdo através de atividades práticas de texto, de informática e de internet.

Realização da Oficina
- Conteúdo teórico
No dia da oficina, tivemos um problema inicial, pois o Laborátório A, local previsto para o desenvolvimento da atividade, estava temporariamente sem acesso à Internet. Por conta disso tivemos que encaminhar o grupo para os Laboratórios de Informática A e B, tendo que separar a turma e os ministrantes da oficina nas duas salas.

Depois desse primeiro momento, foi possível dar início a atividade. Começamos com uma discussão inicial sobre características básicas do jornalismo na internet, características da notícia na Internet, a interatividade e o hipertexto. Para exemplificar, foi solicitado aos estudantes que acessassem a página da Adital, agência de notícias da América Latina. Neste momento, cada estudante deveria observar as características do jornalismo de Internet. Também comentamos a importância do uso do e-mail para os sites da notícia, tema que estaria relacionado à nossa atividade prática.

Depois os estudantes exploraram outros site noticiosos, acompanhando os comentários dos ministrantes sobre características básicas do texto de internet, a importância da convergências de mídias, e as semelhanças e diferenças do jornalismo de internet para o jornalismo impresso. Todos os temas foram abordados de maneira introdutória.

- Conteúdo Prático

No segundo momento da oficina, os estudantes tiveram de realizar uma notícia sobre as oficinas que estavam acontecendo para os alunos de Jornalimo da Terra. O trabalho deveria seguir as características de um texto para internet. Um grupo realizou a atividade no Br Office e o outro grupo realizou a atividade no Google Docs. terminadas as produções textuais, os alunos deveriam anexar o arquivo no e-mail, e enviar o conteúdo para a professora responsável pela correção. Dessa forma, os estudantes exercitaram a produção textual, com o acompanhamento dos ministrantes e monitores do Jornalismo da Terra, além de exercitarem o uso do e-mail para as atividades do curso.

Plano de Vôo
Estava previsto que um momento da oficina seria dedicado ao exercício de fazer o plano de vôo, já que os estudantes devem realizá-lo para solicitarem a passagem de ida e de volta no período de vigência dos semestres de Jornalismo da Terra. Muitos edles afirmaram que faziam a viagem de ônibus. Os que viajam de avião fizeram o plano de vôo e enviaram para a professora responsável por recebê-los. Dessa forma, o momento dedicado ao plano de vôo foi curto, sobrando mais tempo para a produção textual.

Considerações Finais
A oficina foi interessante como uma introdução às discussões sobre o jornalismo de Internet e a oportunidade de exercitarem a produção de notícia para internet, momento que obteve a atenção dos ministrantes e dos monitores de Jornalismo da Terra. A maioria dos estudantes demonstrou domínio sobre o uso de algumas ferramentas previstas para a oficina, como anexar um e-mail e elaborar o plano de vôo. No geral, consideramos uma boa oficina, apesar oe tempo curto e dos problemas iniciais de acesso à internet.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Oficina de radiojornalismo (25-11-11)







A oficina de radiojornalismo aconteceu no próprio prédio do curso de comunicação da UFC no dia 25 de novembro, das 16 às 17h40min. No evento estavam presentes os estudantes da turma de jornalismo da terra da UFC.


A oficina
Primeiramente, os organizadores da oficina realizaram uma dinâmica para conhecer um pouco o grupo. Na atividade, os estudantes foram convidados a colocar em uma sacola algum objeto significativo que tivessem consigo naquele momento. Depois, os objetos foram retirados pelos organizadores que pediram para que as demais pessoas adivinhassem a quem pertencia cada objeto. A partir daí, pode-se descobrir um pouco sobre os interesses e as características das pessoas presentes. Em seguida, os organizadores revisaram alguns conceitos básicos de texto radiofônico, como presença de frases curtas e palavras simples, dentre outras. A finalidade foi relembrar alguns elementos de linguagem radiofônica antes de partir para a parte prática da oficina.
Então, foi analisada uma matéria radiofônica a fim de exemplificar a linguagem jornalística produzida para esse meio. Após esse momento, foi solicitado que os estudantes produzissem um comentário de rádio com base no tema da matéria, a questão da acessibilidade. Eles então puderam aplicar o conteúdo brevemente revisado na oficina através da atividade.
Para finalizar, foi entregue a cada participante uma tarjeta em que eles puderam escrever os pontos negativos, os positivos e as sugestões acerca das atividades da oficina. Após uma avaliação da opinião dos participantes, pode-se notar que eles sentiram falta de mais tempo para executar a tarefa solicitada durante a oficina, assim como de uma atividade prática que envolvesse o uso do estúdio e o treino de locução.




Equipe de radiojornalismo. Turma: jornalismo no terceiro setor. Caroline Brito, Igor Gadelha, Pedro Vasconcelos, João Victor Sales, Hayanne Narlla.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Oficina de Linguagem Radiofônica no X Encontro Estadual de Jovens do MST


Ministrantes: Anna Cavalcanti e Raphaelle Batista

A oficina de Linguagem Radiofônica aconteceu no dia 22 de julho no Ginásio Paulo Sarasate, em Fortaleza. O local abrigou o X Encontro Estadual de Jovens do MST, que contou com cerca de mil integrantes da juventude do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. No segundo dia de evento, Anna e Raphaelle passaram noções básicas de linguagem específica de rádio a 14 jovens, com faixa etária entre 16 e 25 anos. Por opção do grupo, a oficina aconteceu de 14h às 16h45min, sem intervalo.

Apresentação

De início, reunimos os participantes na área externa do ginásio, onde havia sido ministrada outra oficina de rádio no dia anterior. Como não era possível utilizarmos o som nesse espaço, fomos transferidos para a quadra central do Paulo Sarasate. Antes, porém, ainda conseguimos fazer uma dinâmica de apresentação com os jovens, onde pudemos conhecê-los melhor.

O exercício aconteceu da seguinte forma: cada participante recebeu um pedaço de papel onde deveria escrever uma característica própria, positiva ou negativa. As ministrantes também participaram. Após alguns minutos, o rascunho era repassado ao colega da direita, que o abria, falava o nome da pessoa de quem tinha recebido o papel e comentava a qualidade, dizendo o quanto se identificava com o traço apontado. Assim, a começar por Raphaelle, todos falaram de si e puderam conhecer um pouco da personalidade do outro até o ciclo se fechar, com Anna.

A ideia era aproximar os participantes e as ministrantes da oficina por meio da busca pela identificação com as características dos demais. Assim, além de aprender os nomes dos colegas (senão de todos, da maioria), foi possível também gerar empatias, descontrair o ambiente e apresentar pessoas que, em alguns casos, ainda não tinham tido a oportunidade de entrar em contato – afinal, o evento era de abrangência estadual.

Diagnóstico

Logo após a dinâmica, conversamos com os participantes sobre suas experiências com o veículo radiofônico. Se tinham costume de escutar rádio; qual o tipo de programa de que gostavam; quais impressões tinham a respeito dessa mídia; com o que menos se identificavam; se já tinham tido contato direto com um estúdio de rádio; se havia produção própria nos assentamentos em que moravam etc.

Apesar de alguns estudantes serem do curso de Jornalismo da Terra – portanto com mais conhecimento acerca do rádio e de suas peculiaridades –, o grupo era composto também de jovens que nunca haviam tido contato com os bastidores do rádio, além dos que vivenciaram experiências superficiais com o veículo radiofônico, apenas na produção musical, por exemplo.

Esse momento serviu para que fosse observado o nível de intimidade dos que faziam a oficina com o veículo que seria abordado mais adiante.

Leitura e discussão de texto

Em seguida, passamos para a leitura e discussão de trechos do capítulo 5 do livro Produção de Rádio – um manual prático, de Magaly Prado (2006, Elsevier, 98-101), que tratava de temas como vícios de linguagem e dicas para uma comunicação mais eficaz através do rádio. Cada participante recebeu uma cópia do texto para ler no período de dez minutos. Depois, uma discussão sobre o que a autora suscitava foi iniciada.

Além de frisar pontos como os famosos jargões do jornalismo, destacados no texto como vícios que devem ser evitados, as ministrantes também chamaram a atenção dos jovens para a apropriação de algumas normas de manuais de redação de grandes jornais, também apontadas pela autora (sempre com a ressalva de que a linguagem radiofônica diz muito da identidade de um lugar, de um grupo e dos objetivos dos programas realizados e, portanto, deve ser utilizada de forma mais autêntica possível).

Esse momento foi importante por ter possibilitado o aprofundamento da discussão. Os participantes puderam se manifestar, tanto em concordância quanto em oposição às ideias defendidas no texto e explicitadas pelas ministrantes, em um diálogo verdadeiro e proveitoso para todos.

Atividade de apresentação de técnicas para locução

Para introduzirmos as técnicas básicas de locução aos participantes, utilizamos um material, elaborado pela professora e radialista Cida de Souza, que continha diversos pontos importantes para trabalhar a voz de forma adequada em um veículo de comunicação, no caso, o rádio.

Lemos todo o material junto aos participantes discutindo cada um dos tópicos e dando exemplos práticos de como aquelas dicas podem ser utilizadas durante a locução de uma informação. Entre os mais de dez pontos trabalhados neste momento, destacamos principalmente a necessidade de inflexão, ou seja, falar de maneira cadenciada; respirar entre uma palavra e outra; falar de maneira pausada; e não engolir palavras.

Entre os outros tópicos, estavam aspectos mais relacionados ao cuidado com a garganta, como a ingestão de frutas e de água e o prejuízo do cigarro às cordas vocais.

Para entrarmos em contato mais direto com os participantes, fizemos um exercício de respiração com eles, buscando inspirar com profundidade e ir, aos poucos, soltando o ar, trabalhando o pulmão e o fôlego. Esse momento foi importante para que eles percebessem a importância da respiração durante uma locução radiofônica. Com a atividade, ficou claro que por trás de uma boa locução existe muito de trabalho e de técnica.

Atividade de identificação de tipos de linguagem radiofônica

Após analisarmos em conjunto as técnicas, buscamos explicar como os gêneros linguísticos se expressam no meio radiofônico, explicitando as diferenças entre a novela, a revista, a entrevista, o debate, o jornal, entre outros diversos tipos de programas veiculados em rádio.

Partindo da explicação das particularidades de cada linguagem, explicamos como cada programa detinha um tipo específico de locução, para além do próprio gênero. Por exemplo, o fato de alguns serem mais descontraídos que outros ou usarem termos mais formais e menos espontâneos. Para exemplificar, levamos três programas de gêneros e, portanto, locuções diversas para que os participantes da oficina pudessem perceber as diferenças entre cada um deles.

Tendo em vista as dificuldades com a infraestrutura do local, não foi possível conseguirmos o som que havíamos planejado para a execução dos programas, mas, gentilmente, um dos participantes cedeu um microsystem para que pudéssemos dar continuidade às atividades. Assim, apesar do som baixo em meio ao barulho de outras oficinas que ocorriam simultaneamente no espaço, apresentamos trechos de três programas diferentes: uma edição do Rádio Debate, apresentado pelo jornalista Agostinho Gósson e parte da programação da Rádio Universitária FM, o programa Trip FM, transmitido pela Rádio Eldorado Brasil 3000, entrevistando o ator Bruno Mazzeo, e, por último, uma edição do programa Outras Ondas, da Rádio Universitária FM, roteirizado e apresentado pelos alunos do curso de Jornalismo da UFC.

A partir desses três exemplos, pudemos estabelecer diferenças básicas de estilos de locução e de linguagem utilizados em cada um dos programas. No primeiro, percebemos um caráter jornalístico mais presente, preservando a transmissão da informação clara e do debate noticioso envoltos em uma atmosfera mais sóbria e formal. No segundo, os participantes conseguiram perceber a diferença já na forma em que a locução estava sendo conduzida, de maneira mais espontânea, com timbre jovial e descontraído. O terceiro programa levou aos participantes uma inovação em relação ao estilo da linguagem, pois trazia um meio-termo entre os dois apresentados anteriormente e, ainda, contemplava diversos gêneros do rádio, como a crônica, a reportagem e a notícia.

Exercícios de locução e de linguagem

Após mostrarmos os programas, propusemos um exercício de treino para que os participantes da oficina pudessem pôr em prática o que haviam aprendido. Pedimos que todos escrevessem uma pequena notícia de até dez linhas que estivesse adaptada aos padrões radiojornalísticos. Assim, partindo dos conceitos que foram vistos até aquele momento da oficina, iríamos perceber o que foi aproveitado e o que poderia ser melhorado em cada uma das produções.

Demos cerca de vinte minutos para que todos escrevessem suas notícias. A princípio, acreditamos que dez minutos seriam suficientes, mas a maioria não havia terminado no tempo previamente proposto, então decidimos ampliar o tempo.

Depois que todos estavam com suas notícias prontas, pedimos que cada um lesse o que havia escrito conforme o que havia sido aprendido naquela tarde. Alguns, a princípio, não ficaram com a postura adequada durante a locução, momento em que intervimos para que todos pudessem entender que é necessário alguns ajustes em relação à maneira de sentar durante o momento em que se lê a notícia.

Nesse momento houve bastante descontração no grupo pois alguns estavam envergonhados, tímidos para ler o que haviam produzido e, a partir do incentivo dos outros, leram e puderam receber críticas e elogios dos colegas. O momento foi importante para que pudéssemos identificar os erros e acertos de cada um dos participantes e, enfim, reconhecer o que poderia ser melhorando buscando sempre incentivar o aprendizado deles no ofício ensinado.

Avaliação

Depois que cada um leu a notícia preparada e recebeu os conselhos da turma, fechamos o momento e perguntamos o que poderia ter sido melhor na oficina e quais as sugestões que eles poderiam oferecer. Poucos participantes se dispuseram a falar, mas aqueles que falaram disseram que gostaram bastante e que conseguiram obter um bom rendimento ainda que no pouco tempo de duração do encontro.

Acreditamos que a oficina conseguiu transmitir de maneira sucinta muitos aspectos da técnica radiojornalística. Apesar de não termos tido muito tempo e de alguns contratempos com relação à infraestrutura do local, expomos de forma aprofundada os principais conceitos da linguagem radiofônica e conseguimos discutir com os participantes de que forma eles compreendiam os conceitos apresentados em seu pequeno contato prévio com o rádio.


A partir da oficina, pudemos aprender a lidar com contratempos, perceber as diferentes formas de aprendizagem e quais os diversos níveis de cognição de uma turma. Foi um momento de troca entre ministrantes e participantes, onde aprendemos em medida semelhante pois, enquanto explicávamos, percebíamos o quanto sabíamos em relação ao tema exposto e o quanto ainda tínhamos a aprender.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Oficina de Gêneros Radiofônicos

Por Amanda Souto, Camila Torres, Crissie Teixeira e Lygia de Azevedo

Nós fizemos a oficina na Escola Estadual Honório Bezerra para doze alunos com idade entre 13 e 15 anos. A oficina aconteceu no dia 13 de junho de 2011 e teve início às 14h. Para iniciarmos, nós (Amanda Souto, Camila Torres, Crissie Teixeira e Lygia de Azevedo) apresentamos aos alunos a proposta de oficina e nos apresentamos para eles, dizendo qual a nossa experiência com o rádio para que eles pudessem ter uma noção do que podiam esperar da gente.

Em seguida, pedimos que eles se apresentassem para nós e dissessem o que cada um faz na radiadora da escola. Nesse momento eles nos contaram que além das músicas que eles escolhem para tocar na hora do intervalo, também procuram notícias na Internet e lêem o início das mesmas, mas em nenhum momento transformam a linguagem de impresso para a linguagem radiofônica.

Então nós entramos na parte teórica da oficina, explicando para eles as diferenças entre a linguagem do rádio e a linguagem do impresso. Levamos uma notícia escrita originalmente para um jornal impresso e depois apresentamos a mesma notícia já transformada para a linguagem radiofônica. Foi pedido que os estudantes apontassem as diferenças entre as notícias e logo eles nos disseram as mudanças que perceberam de um texto para o outro. Eles afirmaram que a notícia com linguagem radiofônica era bem mais fácil de ser compreendida. Nós complementamos dizendo alguns detalhes que são mais importantes para quem vai escrever para o rádio. Esse momento teve como objetivo possibilitar que eles pudessem escolher livremente notícias na Internet e as transformassem para lê-las na radiadora nos períodos de intervalo da escola.

Ao terminar a parte teórica, os alunos foram dispensados para o intervalo e quando voltaram, foram divididos em duplas para transformarem notícias da Internet para a linguagem radiofônica. Cada dupla procurou na Internet notícias que gostariam de divulgar na radiadora da escola. Então eles pegaram as principais informações da notícia e a transformaram para a linguagem de rádio, com o auxílio das monitoras. De acordo com o que foram terminando, nós corrigimos, explicando para eles como eles poderiam melhorar a sua linguagem radiofônica.

Após esse momento, nós ouvimos o programa “Outras Ondas” produzido pelas monitoras no semestre anterior e os alunos acompanharam com o roteiro em mãos. Depois de ouvir, nós demos algumas dicas de como produzir roteiro e fazer um programa temático, partindo do pressuposto que eles possam fazer isso pelo menos uma vez por semana na radiadora da escola. Nesse momento eles também puderam tirar algumas dúvidas sobre detalhes que não foram tão abordados durante a oficina.

Em seguida, fizemos uma avaliação da oficina com os alunos, quando eles disseram o que tiraram de positivo e começaram a planejar o que poderiam fazer na radiadora da escola com o que levamos de novo para eles.