segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

CAMPANHA EDUCATIVA - UPAC

Álvaro Abreu
Camila Magalhães
Giovanni Muratori
Hercília Diniz
Ana Danielle Menezes



OFICINA DE FANZINE


Comunicação e Cultura

Profª Márcia Vidal


Alunos: Álvaro Abreu

Camila Magalhães

Giovanni Muratori


DATA: 02/12/08


LOCAL: Associação Menor Também Constrói – João Paulo II


DURAÇÃO: 4h – 8h30 às 12h30


OBJETIVOS: Explicar o conceito de fanzine; sua importância como forma de expressão independente e alternativa; mostrar os variados tipos de fanzines; demonstrar como fazer um fanzine; confecção pelos alunos.

8h30 – 8h40

Apresentação dos facilitadores e dos alunos. Os alunos diziam seus nomes e que atividades gostavam de praticar.


8h40 – 9h

Foi colocada a questão: “Alguém sabe o que é um fanzine?”. Os alunos e facilitadores discutiram a respeito e logo em seguida o conceito foi colocado.


9h – 9h30

Foram mostrados os materiais necessários para a confecção de um fanzine, seus variados formatos e os passos para se fazer um fanzine.

9h30 – 10h

Foram distribuídos vários fanzines para a turma. Os alunos tiveram a oportunidade de conhecer os diversos tipos e formatos. A intenção era aproximá-los desse universo, bem como de inspirá-los para a próxima atividade.


10h – 12h30

Confecção: Cada aluno faria o seu próprio fanzine, em seguida, todos seriam coletados e reunidos em um único fanzine da Turma. O nome seria escolhido pelos alunos.


sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

OPA! Oficina de Publicidade Alternativa

O Coletivo quer ((((precisa)))) comunicar!

Para uma Construção da Comunicação sem Sujeito.

        “No próprio sentido etimológico do termo, já aparece a comunicação como o produto de um encontro social. A comunicação designa um processo bem delimitado no tempo, mas ela não se confunde com a convivialidade (...) Portanto, em sua acepção mais fundamental, o termo ‘comunicação’ refere-se ao processo de compartilhar um mesmo objeto de consciência, ele exprime a relação entre consciências”. (MARTINO, Luis C. Teorias da Comunicação. Conceitos, Escolas e Tendência.).

Muito se tem debatido sobre o surgimento e a importância de atores sociais, dando-se destaque ao papel dos movimentos sociais. A organização da sociedade civil tem gerado subsídios para reflexões e principalmente movimentações que solicitam a libertação social.

Vários são as justificativas que nos fazem atribuir à existência do associativismo – às coletividades –, a legitimidade das lutas sociais, dentre eles destacamos: a capacidade que as coletividades teriam de canalizar recursos (materiais e humanos) e implementar estratégias; a motivação que causa uma propulsão à luta e à construção de identidades destes atores sociais; o “estar junto” acaba por motivar sujeitos (atores individuais) a superar suas deficiências e suas carências, colocando-se na cena pública em pé de igualdade.

Alguns instrumentos podem – e devem ser utilizados – nesse processo de construção social. Um deles é a Comunicação.

É senso comum falar sobre COMUNICAÇÃO para lojas, empresas, marcas, produtos e serviços. Essa comunicação é tratada como indispensável – e na verdade é –, afinal de contas, a propaganda é a alma do negócio. Porém quando nos deparamos com as necessidades de Comunicação das já citadas coletividades, ficamos um tanto quanto acanhados e nem sabemos como tratá-la, pois é fato que alguns conceitos e termos precisam ser “reciclados” antes de terem a ousadia de referir-se aos sujeitos sociais: Eis o desafio!

Para MARTINO, supracitado, fundamental para definir comunicação é considerar que o termo remete ao compartilhamento de um mesmo objeto de consciência. Para se fazer comunicar, ou seja, para se fazer entender, a comunicação precisa ter o maior índice possível de semelhança entre codificação e decodificação. Quando falo em português sobre comércio com um marroquino que não tem fluência na língua portuguesa, provavelmente nosso diálogo não acontecerá, pois ele não corresponderá às minhas expectativas de comunicação.

A respeito da comunicação para as coletividades, HABERMAS chama Comunicação sem Sujeito o processo que procura não frisar interesses particulares, pessoais, numa esfera pouco ampla, mas sim, criar um discurso que se constitui da superposição de variados âmbitos interacionais.

          “A idéia aqui defendida é a de que os lances discursivos proferidos pelos membros de um movimento social participam da tessitura de uma rede argumentativa que favorece a criação de reivindicações pautadas por princípios gerais, porque o toma lá dá cá da argumentação pode engendrar a formação daquilo que Habermas chama de comunicação sem sujeito.”(MENDONÇA, Ricardo F. Movimentos Sociais e Interação comunicativa: A formação da Comunicação sem sujeito. Contemporânea – Vol. 4 – nº1 p.73-98 Junho 2006)

No intuito de discutir com os acadêmicos de Comunicação Social (tanto os de Jornalismo – a maioria – quanto os de Publicidade) da disciplina de Cobertura da Agenda Social, foi que propusemos a Oficina de Leitura Crítica da Publicidade / Oficina de Publicidade Alternativa (OPA!) com o tema já mencionado, para geramos um debate mediado por material pesquisado previamente a cerca da construção das Identidades Coletivas e de seu espaço / relacionamento nos meios que se dizem de comunicação, para iniciarmos uma compreensão de que comunicação séria deve ser engajada e atenta para promover a democratização dos espaços midiáticos.

Abaixo, segue o cronograma de atividades da oficina que teve duração de 4h e um nº de participantes que variou de 16 a 18 estudantes de Comunicação Social, maior parte deles do 7º semestre, e outra parte, alunos que já estão no mercado, porém cursando algumas disciplinas para completar a carga horária exigida.

1º DIA: 18/11/2008 (terça-feira)

1º momento: 18:00 às 18:10

Apresentação dos componentes da equipe

Explicação da proposta da oficina

2º momento: 18:10 às 18:30

Dinâmica: O que é publicidade e propaganda?

Foram entregues pedaços de papel para que cada pessoa respondesse à seguinte pergunta: PARA VOCÊ, O QUE É PUBLICIDADE E O QUE É PROPAGANDA?

Exposição e discussão das respostas

3º momento: 18:30 às 19:00

Exposição teórica sobre princípios básicos da publicidade.

4º momento: 19:00 às 19:30

Dinâmica de exploração de conteúdo: O grupo será dividido em equipes nas quais serão distribuídas peças publicitárias. Serão 3 peças para cada equipe. Será dado um tempo para as equipes refletirem a respeito das diferenças entres as peças e a que elas se propõem.

5º momento: 19:30 às 20:00

Debate entre as equipes sobre as conclusões tiradas do momento de reflexão.


DIA: 20/11/2008 (quinta-dfeira)

1º momento: 18:00 às 18:15

Breve explanação da oficina para quem não esteve na aula anterior.

2º momento: 18:15 às 18:25

Exposição Teórica que precederá a 1ª dinâmica: Construção da Imagem, da Personalidade. Trabalhar o Conceito de Imagem. Perguntar o que cada um entende por imagem. Citar o texto de Platão, Alegoria da Caverna.

3º momento: 18:25 às 18:45

Dinâmica de exploração do conteúdo: Os participantes serão divididos em grupos e cada grupo receberá uma logomarca de um movimento social para fazer a leitura. “O que aquela marca quis transmitir? Como se deu o processo de criação, de programação gráfica? Quais os significados dos elementos que as compõem?”

4º momento: 18:45 às 19:00

Exposição Teórica a cerca do tema da oficina: “O Coletivo quer (((precisa))) comunicar! Para uma construção da Comunicação sem sujeito.”

Aqui discutiremos sobre a conscientização a cerca da publicidade ética (socialmente responsável), que não precise recorrer ao apelo para informar, mas que tem a responsabilidade de ser veículo de EDUCAÇÃO.

5º momento: 19:00 às 20:00

Dinâmica de produção publicitária: todos os participantes discutirão sobre o planejamento de uma campanha PARA EDUCAR, CONSCIENTIZAR a cerca do tema debatido. Traçarão estratégias viáveis – e, principalmente, alternativas – de veiculação, de criação, de produção e, se der tempo, de angariação de fundos para tornar possível uma posterior concretização da campanha dentro da Universidade.

Todas as idéias e sugestões serão anotadas por um de nós para depois formatarmos a campanha educativa.

O foco da campanha será gerar uma conscientização, um senso de responsabilidade nos futuros profissionais de comunicação, que antes de se formarem JORNALISTAS ou PUBLICITÁRIOS, terão compromisso maior com a GESTÃO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL, que está sob os comunicadores a responsabilidade de tornar real a democratização dos espaços e dos meios de comunicar e nesse sentido, tornar possível a comunicação (tanto jornalística, quanto publicitária) das causas coletivas, das lutas sociais, acompanhando de perto a construção e a manutenção de sua imagem, obedecendo assim, ao princípio básico de liberdade de expressão e de livre utilização da comunicação para educar, formar.

Essa atitude nos dará de lucro, o nascimento – ou mesmo o despertar – de formadores de opinião e, numa visão mais ampla, promoverá o sendo de cidadania e de RESPONSABILIDADE SOCIAL propriamente dita.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Oficina com povos Indigenas

relatos sobre oficinas realizadas com povos indígenas
Chico Célio e Tayce Bandeira


Uma demanda por
comunicação que vem crescendo fortemente nos últimos anos é a gerada pelo Terceiro Setor. Cada vez mais as ONGs e movimentos sociais estão dando se dando conta da importância da comunicação para a realização e divulgação dos seus trabalhos. E esse foi exatamente o intuito da Oficina de Leitura Crítica da Mídia e de Produção de Textos para Impreso realizada pelos alunos Chico Célio e Tayce Bandeira em parceria com a ADER (Associação pelo Desenvolvimento Econômico Regional), organização francesa que trabalha com comunidades indígenas no estado do Ceará: o de oferecer um mínimo de domínio e criticidade com relação aos meios de comunicação. A oficina é fruto de uma disciplina do Curso de Comunicação Social – Jornalismo no Terceiro Setor –, que é direcionada para ONG’s e movimentos sociais.

Participaram da oficina representantes de quatro etnias indígenas do Ceará – Trembembé, Jenipapo-Kanindé, Pitaguary e Tapeba. O espaço foi ministrado em dois dias, duas quintas-feiras (21/11 e 28/11), na sede do Observatório Indígena, escritório que alimenta um site sobre violações de direitos indígenas. Nssas reuniões foram discutidas algumas temáticas ineretes ao campo da Comunicação e formas de um “fazer diferente” para o jornalismo.

Como os participantes das oficinas já eram correspondentes de um boletim – Resitência Indígena – produzido bimestralmente em parceria com a ONG, alguns pontos como, gêneros jornalísticos, pauta, etc., já vinham sendo discutidos durante a execução do projeto e não foram repetidos nas oficinas. Como resultado das oficinas, outra edição do boletim está sendo produzida pelos indígenas.

Cronograma

Quinta-feira (13/11)

Oficina de Leitura Crítica da Mídia

14 – 14h15 – Apresentação da proposta de trabalho

14:15 - 16h – Para que serve a Comunicação?

Neste primeiro momento, foram feitas as apresentações dos participantes (dois representantes da etnia Tremembé, dois da etnia Pitaguary, um da etnia Jenipapo-Kanindé e uma da etnia Tapeba). Discutimos sobre a importância da comunicação para os movimentos sociais e a busca de uma comunicação menos tecnicista e mais humanizada.

Também foi debatido a temática da criminalização dos movimentos sociais pelos meios de comunicação de massa, propondo também formas alternativas para ultrapassar os bloqueis de mídias e conseguir passa sua mensagem.

16h - 17h – Dinâmica: As várias formas de se passar uma mensagem

Nesse momento, propôs-se uma dinâmica para refletir sobre como é feita a cobertura da agenda do terceiro setor. Nela foi distribuída várias matérias de veículos impressos sobre diversos temas discutidos pelo terceiro setor (questão de gênero, racial, necessidades especiais, etc).

A partir dessas matérias foram discutidas as formas como a mensagem estava sendo passadas e discutimos oralmente sobre alternativas de como essas mensagens poderiam ser reescritas, dando atenção aos termos que eram “inadequados”, substituindo por outros que fosse mais inclusivos. Depois cada um reescreveu os textos de acordo a o proposto na discussão.

17h – 18h – Reunião de pauta

Este foi o ultimo espaço do primeiro encontro, no qual realizamos uma reunião de pauta na qual foram escolhidas as temáticas que seriam contempladas na próxima edição do Resistência Indígena.





Para esta edição foram elencadas a seguintes pausas:

  • Para a matéria principal, decidiu-se que adiantaria as principais temáticas de discussão da XIV Assembléia dos Povos Indígenas do Estado do Ceará. Os correspondes te cada etnia ficaram responsáveis por cada um dos quatro grandes temas (saúde, terra, política indigenista e educação diferenciada). Na matéria principal teria também um Box sobre a Comissão Nacional de Política Indigenistas, explicando suas atribuições.

  • Uma matéria sobre a Festa da Carnaúba, Feira Cultural e os Jogos Indígenas Tapeba, eventos englobados numa mesma cerimônia que durou três dias.

  • Outra matéria sobre a visita de uma comitiva do governo mexicano que visitou uma das Escolas Indígenas Diferenciadas do povo tapeba.

  • Uma matéria sobre o Rito de Passagem, evento que trata da cultura indígena e acontece anualmente em diversos locais do Brasil. Este ano a cerimônia ocorreu no Centro Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura.

  • Uma matéria sobre uma audiência pública que ocorreu na Assembléia Legislativa do Estado do Ceará sobre a situação da demarcação de terras indígenas.

  • Um artigo de opinião escrito pelo professor do curso de direito da UFC, Henrique Frota, sobre a questão do meio-ambiente.

  • Uma matéria sobre uma cerimônia religiosa que reuniu toda a etnia Tremembé.
  • O editorial, que ficou a cargo dos oficineiros.
  • Uma charge, que foi feita pelo correspondente da etnia Jenipapo-Kanindé.
  • E uma entrevista com o coordenador da Organização dos Professores Indígenas do Ceará (Oprince) e também liderança do povo Tapeba, Weibe Tapeba.

Ficou acertado que todo esse material seria produzido a tempo do próximo encontro para que pudéssemos fazer a acompanhamento individual e edição dos texto para seguir para a diagramação e produção do boletim.

Quinta-feira (27/11)

Oficina de textos para Impresso

14h – 14h15 – Explicação da proposta de trabalho

14h15 – 18h – Acompanhamento e edição dos textos.

Todos os participantes trouxeram os texto e partimos para o acompanhamento individual e edição dos textos, ressaltando os aspectos técnicos para a produção de textos jornalísticos para impresso.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Comunicação: ferramenta para educar e mobilizar

Relato das oficinas realizadas no assentamento Lagoa do Mineiro (Ibaretama – CE)

Realização: Helena Martins (6°J) e Dora Moreira (3°J)


A idéia de realizarmos oficinas de comunicação comunitária em um assentamento do MST surgiu a partir da parceria da Liga Experimental de Comunicação, projeto de extensão do qual fazemos parte, com o MST-CE, em curso desde o início de 2008. Durante diversos encontros, a coordenadora do setor de Comunicação, Juventude e Cultura do MST – CE, Joyce Ramos, nos falou da necessidade de conhecermos e acompanharmos as experiências de rádios comunitárias desenvolvidas em dois assentamentos no interior do estado: o 25 de maio (localizado na cidade de Madalena) e o Lagoa do Mineiro (em Ibaretama). Após alguns desencontros, em uma tarde de sexta-feira, Joyce nos ligou informando que havia a possibilidade de realizarmos as oficinas no assentamento Lagoa do Mineiro já no dia seguinte. Às pressas, finalizamos a proposta de programação que desenvolveríamos. No dia seguinte, às 8h, seguimos para Ibaretama (não sem certa angústia e dúvida). Daria certo? Estávamos capacitadas para ministrar as oficinas? Eles necessitavam daqueles conhecimentos?

Ao chegarmos na cidade, fomos recebidas de forma calorosa. Enquanto almoçávamos, conversamos sobre a rádio, conhecemos um pouco sua história, programação, etc. Em seguida, fomos levadas ao assentamento Lagoa do Mineiro, onde está instalada a rádio homônima. O vento que soprava em nossos rostos foi dissipando a incerteza; a bela paisagem, nos apaixonando. Entretanto, essa era apenas uma prévia do prazer que teríamos ao longo do final de semana que passamos convivendo, trocando conhecimentos e idéias com os militantes do MST. Na verdade, não fosse a correria do fim de semestre, com certeza teríamos passado mais alguns dias em companhia daquelas pessoas tão agradáveis e solícitas, conhecendo o cotidiano do assentamento e as belezas da região. Por fim, voltamos ao fim da tarde de domingo levando saudade e a certeza de que colaboramos, mesmo que timidamente, para com a construção de um instrumento de transformação social.

Cronograma

Sábado (8)

Leitura Crítica da Mídia

14 – 14h15 – Apresentação dos participantes e da proposta de trabalho

14:15 - 15h – O que é comunicação?

Neste primeiro momento, discutimos o que é comunicação, objetivando passar de uma visão tecnicista para compreendermos a comunicação como direito humano. Em seguida, debatemos o sistema brasileiro de comunicação, o por quê da concentração dos veículos nas mãos de poucos e quais interesses políticos perpassam, por exemplo, a outorga das concessões de rádio e TV. Para este momento, utilizamos a cartilha “Comunicação: direito de todos e de todas”, produzida pela Agência de Notícias Esperança (Anote), em julho de 2006. Ao final da oficina, cartilhas foram distribuídas para todos os participantes.

A importância de tal discussão reside no fato de muitas rádios comunitárias serem tidas como “ilegais” e até criminalizadas. Logo no início da conversa, percebemos como aquele assunto dizia-lhes respeito. Apesar do pouco tempo de existência da rádio - à época, funcionava a menos de um mês-, já se difundia na cidade de Itarema o fato da rádio Lagoa do Mineiro FM ser “pirata”, ilegal, etc. Os realizadores estavam temerosos e, após a conversa, sentiram-se mais seguros para continuar produzindo.

15h – 15h 30 – Dinâmica: A importância da coletividade em projetos de comunicação comunitária.

Uma rádio comunitária deve servir aos interesses da comunidade. Para que seja verdadeiramente coletiva, deve basear-se na participação ampla das pessoas na produção e também discussão do veículo.

Para suscitar esse debate, realizamos a seguinte dinâmica: os participantes foram divididos em três grupos. Cada um deles recebeu um papel no qual estava escrita uma frase que deveria ser interpretada pelo grupo através de gestos, mas sem a utilização da voz. As frases foram as seguintes palavras de ordem: “Ocupar, Resistir e Produzir”; “Mulheres conscientes na luta permanente” e “Reforma agrária já”. Apesar de conhecidas por todos e do esforço dos participantes em encená-las da melhor maneira possível, a dificuldade foi grande e apenas chegamos perto de decifrá-las.

15h 30 – 16h – Debate

Objetivos: Mostrar a importância da coletividade para superar dificuldades e fazer-se compreender. Se, no momento anterior, discutimos a dificuldade e a falta de vontade política para democratizar a comunicação, agora falamos da importância da existência e resistência dos veículos comunitários para pluralizar as informações difundidas na sociedade, para dar voz aos diferentes sujeitos e leituras da realidade.

O momento acabou tornando-se também um espaço de auto-diagnóstico da rádio, pois os participantes discutiram o processo de produção dos programas e o envolvimento da comunidade desde a fundação da rádio.

16h – 16h 20 - Lanche

16h 20 – 16h 40- Leitura crítica da mídia

Objetivos: Fazer uma leitura crítica da cobertura midiática em relação aos grupos socialmente oprimidos, os participante realizaram sociodramas baseados nas seguintes frases: “Por que, na grande mídia, o pecado tem cor e a cor é negra?”; “Por que, na grande mídia, o corpo das mulher serve para vender tudo, do chinelo à cerveja?” e “Por que os movimentos sociais são criminalizados pela mídia?”.

16h40 – 17h – Debate

Objetivos: Refletir acerca da cobertura e do agendamento das temáticas sociais para que os preconceitos difundidos pela grande mídia não sejam reproduzidos através da comunicação produzida no assentamento.

17h – 17h30 – Sobre nossa realidade: como a mídia pauta o MST?

1. Análise de reportagens: Todos os participantes receberam uma matéria publicada pela revista Veja (http://veja.abril.com.br/em-dia/mst-303048.shtml) ou pelo jornal Folha de São Paulo. Após a leitura, eles apontaram pontos positivos e negativos das reportagens.

17h30 – 18h – Debate

2. Suscitamos a discussão acerca da representação do MST pela mídia. Cada integrante foi convidado a dizer como percebia, o que achava dessa cobertura. Em seguida, debatemos algumas linhas políticas do setor de comunicação do MST em relação ao contato do movimento com a grande imprensa.

Noite: Debate

A partir da exibição do filme “A Revolução não será televisionada”, discutimos a cobertura da agenda social e influência da mídia na sociedade. Nesse momento, contamos com a participação de outros assentados da região.

Domingo (9)

Oficina de programação para rádios comunitárias

8h – 8h15 – Explicação da proposta de trabalho

8h15 – 8h40 – Discussão de modelo de programação para uma rádio.

Inicialmente, discutimos qual a função de uma rádio. Resgatamos o auto-diagnóstico realizado no dia anterior, que teve como resultado a concepção de que a rádio deve ser um instrumento para educar e mobilizar os ouvintes. Por isso, discutimos formatos de programação radiofônica buscando pensar como os diversos modelos podem nos ajudar a atingir a finalidade de educar e mobilizar.

9h – 11h – Explicação dos diferentes formatos de programas: características, funções e potencialidades de cada formato. Apresentação de modelos e fabricação de roteiros para cada tipo.

Durante a oficina, debatemos os seguintes formatos:

  • Rádio-revista

  • Boletim

  • Entrevista

  • Debate

  • Sociodrama

  • Musical / Disco- Foro

  • Esportivo

11h – 12h - Oficina de texto para rádio

  • 11h- 11h40 – Produção de notícia jornalística: o que é lead e pirâmide invertida. Mostra de exemplos de textos jornalísticos.

  • 11h 40 – 12h - Características do texto para o rádio

Objetivos: identificar qualidades e defeitos de diversos textos, tendo em vista as características do texto radiofônico. Para tanto, escrevemos exemplos de textos radiofônicos na lousa para serem lidos em voz alta. Em seguida, identificamos características, propusemos alterações, etc.

12h – 12h 40 – Produção de notícia radiofônica tendo como base textos de jornal impresso

Cada participante recebeu uma matéria do jornal Brasil de Fato a fim de que, a partir dela, escrevesse uma notícia para o rádio. Dessa forma, podemos exercitar os conhecimentos adquiridos no momento anterior e ainda diferenciarmos, na prática, características do meio impresso e do rádio.

12h 40 -13h – Leitura e análise dos textos

Lemos todos os textos escritos em voz alta. Apontamos qualidades, sugerimos alterações. Vale ressaltar que nos surpreedemos com a qualidade que possuíam. Apesar da dificuldade de escrever apresentada por alguns, em geral os textos mostraram que o conteúdo foi bastante apreendido.

Final: Agradecemos a participação e a atenção de todas aquelas pessoas que se dispuseram a passar o final de semana em nossa companhia. O agradecimento foi gentilmente retribuído por eles. Em seguida, nos surpreendemos mais uma vez: enquanto arrumávamos os materiais para irmos embora, todos já estavam em círculo, conversando sobre as alterações que seriam feitas na programação. Uma mostra da vontade e do interesse em dar continuidade e qualidade ao projeto.


terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Oficina de Leitura Crítica da mídia e de Jornalismo Impresso





Produzida por: Artur Pires, Darlano Dídimo, Marina Rosas e Lívia Rosas

Por meio de uma parceria com a ONG AGUA, Associação dos Amigos da Arte de Guramiranga, que existe desde 1992, uma oficina de leitura crítica e uma oficina de jornalismo impresso com o objetivo de incentivar, nos alunos da Ecos, Escola de Comunicação da Serra, que também funciona na mesma Associação, uma aproximação ainda maior com essa prática que sabemos ser de uma importância fundamental para a sociedade.

Durante dois finais de semana, os estudantes, que em sua maioria freqüentam o Ensino Fundamental de uma escola pública da cidade, tiveram contato com discussões sobre as polêmicas que circundam o jornalismo, como o caráter de democratização, o qual ainda permanece distante do ideal. Eles puderam refletir também sobre o critério de noticiabilidade no jornalismo, seus benefícios e malefícios.

Durante à tarde de sábado, já começamos a oficina de jornalismo impresso, que teve como objetivo a produção de um jornal de 4 páginas escrito pelos próprios alunos da Ecos. O “Jornal Ecos”, que tinha sido produzido há alguns anos, foi reformulado tanto do ponto de vista editorial como gráfico. A proposta era divulgar matérias relacionadas ao universo do Maciço de Baturité. No total, 10 alunos participaram dessa produção. Para isso, eles tiveram aulas de redação de notícias, de produção de pauta, de técnicas de entrevista, de jornalismo opinativo, noções de diagramação e de fotojornalismo. A idéia é de que o jornal se torne uma produção mensal feita pelos estudantes da Ecos.


Ao longo dos dias 15, 16, 29 e 30 de novembro, pudemos não só ensinar, mas também aprender significativamente sobre o quão importante é a realização de oficinas de jornalismo comunitário, promovendo o direito universal de se comunicar.







Cronograma

Sábado – 15/11/2008

LEITURA CRÍTICA DA MÍDIA (4h)

8h: Dinâmica de Apresentação – 30min
Para iniciar a oficina, os alunos tinham de sortear um pedaço de papel onde tinha escrita uma palavra relacionada ao universo do jornalismo. Eles deveriam dizer os seus nomes, o motivo de estarem ali e definirem o que achavam ser aquele termo.

8h30 Bloco Teórico: agenda setting, newsmaking – 1h
Foi explicado aos alunos não só a definição dessa teoria, mas também como elas podem influenciar nas escolhas das matérias que vão ser divulgadas diariamente pelos veículos de comunicação. Foi mostrado também o quanto esses critérios são criticáveis e de que eles podem sim impedir a pluralização de vozes na mídia.

9h30 – Exibição de trecho de “Muito além do Cidadão Kane”

10h - Exercício: análise de matérias – 1h
Com base no espírito crítico já criado pelos alunos depois das explicações, eles deveriam analisar algumas matérias de revistas de circulação nacional, como Veja, Carta Capital e Época.


11h - Bloco Teórico: democratização, comunicação comunitária e alternativa – 1h
Foi explicado o significado de cada termo acima e a importância de sua promoção na sociedade. Posteriormente, foram mostrados vários exemplos de jornais alternativos já veiculados para mostrar exemplos do tipo de produção que eles teriam de fazer nos próximos dias.

ALMOÇO

OFICINA DE JORNALISMO (20h)

14h - Dinâmica de aquecimento – Autodiagnóstico - 30min
Divididos em três grupos, os alunos deveriam fazer uma análise dos pontos positivos e negativos de Guaramiranga e da Ecos, Escola de Comunicação da Serra. A intenção também era gerar discussões que poderiam levar a escolha de alguma pauta a ser produzida para o jornal.

14h30 Bloco Teórico: lead, nota x notícia – 1h
Aqui foi explicado o que é o lead e como ele deve ser feito. Foi também ensinado o que era uma notícia e que elementos a caracterizam como tal.

15h30 - Exercício: Agostinho – 1h
Foi realizado o exercício, do qual fomos “vítimas”, feito pelo professor Agostinha Gósson. Os alunos receberam uma folha com uma entrevista e a partir daí, tinham de montar uma notícia.

16h30 - Avaliação do exercício – 30min

17h – Projeto Editorial - 1h
Começamos a discutir sobre que jornal os alunos desejavam fazer. Ficou decidido que ele teria como abordagem o Maciço de Baturité.




Domingo – 16/11/2008


8h - Dinâmica: vídeos engraçados – 20 min
Foram exibidos vídeos sobre situações desconcertantes que já aconteceram em programas e televisão para descontrai os alunos.

8h30- Bloco Teórico: técnicas de entrevista– 1h
Foram ensinadas inúmeras técnicas de entrevista que poderiam ajudar no processo de produção das matérias do “Jornal Ecos”.

9h30 - Dinâmica: entrevistas com personalidades – 1h
Para testar o que tinha acabado de ser aprendido, os alunos tiveram de entrevistar cada um de nós, como se fossemos personalidades.
Sandy (Lívia), Nayara Silva (Marina), Barack Obama (Artur) e Bernardinho (Darlano)

10h30 - Bloco Teórico: escolha do tema, pauta, produção – 1h30
Foi explicado o que é uma pauta, como o seu tema é escolhido, que informações ela deve conter e como a produção deve ser feita. Os alunos tiveram trinta minutos para pesquisarem um tema na Internet e realizarem uma falsa pauta.


ALMOÇO

14h - Dinâmica de Aquecimento – Sociodrama -20min

14h30 - Bloco Teórico: tipos de reportagem – 1h
A tarde foi iniciada com a explicação dos diversos tipos de reportagem existentes e a diferença de reportagem e notícia.

15h30 - Exercício: transformar em reportagem a história da Chapeuzinho Vermelho – 1h
Os alunos produziram uma reportagem a partir dessa história de conhecimento universal. Esse exercício mostrou como podemos dar destaque a diferentes acontecimentos da história, por mais conhecida que ela seja.

16h30 - Módulo: REUNIÃO DE PAUTA – 1h30
Aqui definimos de quais editorias seria constituído o jornal. Depois disso, as dividimos e, a partir daí, decidimos quais reportagens seriam produzidas.


Sábado – 29/11/08


8h – Dinâmica - Disco Fórum – 10min
Teve como objetivo gerar o espírito crítico dos alunos sobre uma música.

8h10 – Bloco Teórico – Opinião – 1h
Aqui vários gêneros de jornalismo opinativo foram explicados, como editorial, artigo, crônica, resenha, coluna, e charge.

9h10 – Noções sobre fotojornalismo – 1h
Foram ensinadas algumas técnicas de fotojornalismo,sem entrar em grandes detalhes, foram expostas algumas questões éticas que envolvem a prática e foram mostradas fotos históricas.

10h10 – Entrega Textos – 1h50
Os alunos nos entregaram os textos das matérias, as quais tiveram duas semanas para produzir. Todas as correções foram feitas com a presença de cada aluno. A idéia aqui era apenas analisar o aspecto estrutural do texto, mas manter o conteúdo escrito.

ALMOÇO

14h –Diagramação do “Jornal Ecos”.
Durante todo o resto da tarde e a manhã de domingo foi realizada a diagramação do jornal com a presença dos alunos. Eles tiveram contato com o programa Adobe Indesign, que será utilizado para produzir o periódico. O objetivo era de que eles aprendessem todas as suas ferramentas para que pudessem passar a fazê-lo de forma independente.

PROJETO Ypsilon

por Andrei Bessa, Débora Moreira e Luciana Gomes





O 1° contato com o projeto Ypsilon de Riso, Sorriso e Saúde

Primeiramente, para entender a dinâmica do grupo começamos por pesquisá-lo através dos seus veículos de comunicação exterior, por exemplo: o Blog do projeto Y (http://www.projetoy.blogspot.com/); sua comunidade no Orkut (http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=2194907). Basicamente, mas muito basicamente, o grupo é: Um projeto de Extensão da Universidade Federal do Ceará que agrega acadêmicos de medicina, enfermagem e psicologia num trabalho de clowns em Hospital.
A partir disto, tudo é a luta (e prazer) para comprovar sentimentos e o quanto eles contribuem efetivamente para a melhora da saúde de crianças além de levantarem a alta estima dos que esperam atendimento nos corredores frios do hospital. E então, “eis que surge das sombras dos clowns um punhado de jovens que teimam em falar a língua do Y”, assim, eles se definem.




17 de outubro 2008
Em uma sala da faculdade de Medicina (UFC) nos reunimos com o grupo a pauta era: Saber qual a demanda do grupo relacionada à comunicação; havia dificuldades quanto a isto? Quais eram? Dias e horários idéias para começarmos a captar imagens e entrevistas para o vídeo “institucional”, documental proposto por nós (Andrei, Débora e Luciana) ao projeto Y.
E foi nos passado que um dos principais objetivos do Y é promover a humanização da medicina, principalmente, entre os estudantes de medicina. E, vimos que o vídeo seria mesmo um bom instrumento de apresentação do projeto Y que é um grande exemplo para os que não sabem como fazer de fato essa humanização da medicina discutida no meio acadêmico.
Neste, mesmo dia já começamos a capturar entrevistas e a planejar a forma de entrar no hospital com o equipamento audiovisual, as autorizações que precisaríamos para isto, contatos e etc.






24 de outubro 2008

Pela manha viabilizamos as autorizações para gravarmos as visitas dos palhaços (Dr. CenÔra e Dr. Gagólogo) no hospital e, principalmente, na enfermaria da pediatria.
Voltamos a tarde (horário das visitas) e gravamos o trajeto dos palhaços no Hospital Walter Cantídio até a pediatria. Além de acompanhar a visita, fizemos entrevistas com mães e funcionárias do hospital, entrando para o documentário o depoimento de Lucira de Lima Flourenço (mãe de uma paciente) e da enfermeira chefe da pediatria, Eliana de Goes Resende.
Enquanto isto, planejávamos uma mini-oficina para os integrantes do projeto sobre comunicação visual e noções básicas para promoverem e usarem melhor as ferramentas de comunicação externa.



4 de novembro 2008
Reunimos-nos com a coordenadora do projeto Y (Profa. Dra Maria de Fátima Vitoriano de Azevêdo), na faculdade de medicina, conversamos sobre o projeto e sobre suas experiências na busca por unir ciência e arte; por fim, captamos seu depoimento para o vídeo.




13 de novembro 2008
Gravamos no estúdio da Comunicação (UFC) a música do projeto Y, composta e cantada por Johann Vargas aluno de medicina e admirador do projeto. Musica:

Ser palhaço (em Y)
http://video.google.com/videoplay?docid=-1326726222005965734
Maquiagem e balões
Suas graças, diversões
E assim vai o palhaço
Outra visita começar.

Quantas crianças pra falar
E brincadeiras pra brincar
Contar estórias, fazer teatro
E aliviar o cansaço.

E se um sorriso não brotar
E o palhaço desmoronar
Lembrar-se-á, em meio a lágrimas,
A missão deve continuar.

Transformar dor em sorriso
E beijos a lançar
E segue o palhaço
Especialista do abraço.
Outros corações a visitar.

(música composta por Johann Vargas)


10 à 19 de novembro 2008

Período de edição do vídeo documental do Projeto Y. E, fechamento do plano para a mini-oficina para promoção e melhor divulgação do projeto.


28 de novembro 2008


Apresentação do vídeo aos integrantes do projeto Y (feedback do grupo)


Mini-Oficina (resumo: dicas para o blog, usando o Youtube, comunicação visual dos folder de apresentação do projeto):
Conteúdo Programático:
- Breve conhecimento dos princípios da Publicidade
- Introdução a Mídia Alternativa: Espaços Alternativos x Ações alternativas.
- Ferramentas úteis:
Veículos convencionais (TV, Jornal, Rádio...) – a importância de um bom release; Internet como alternativa eficaz e barata (mala direta x spam, You Tube, Orkut, ...); Cartazes e panfletos: vantagens e desvantagens;
- A importância de focar o público alvo.
- Publicidade ideal: Boca a boca - bases para aproveitar o máximo em marketing viral (buzz marketing).


Exibições do Vídeo:

- You Tube, sendo divulgado no blog e comunidade no Orkut do Projeto Y, além de comunidades relacionadas com o projeto (medicina, enfermagem, psicologia, arte terapia, palhaços, entre outras)

- Lançamento na festa cultural “Entra e Sai” – curso de medicina
Data: 28/11/2008
Horário: 18h
Local: Centro de convivência da Medicina

- Seminário "Informação e Responsabilidade Social: o papel do bibliotecário nas organizações"Data: 05/12/2008Horário: 16:00 às 20:00Local: Auditório da Biblioteca do Centro de Humanidades

- II Seminário de Abordagem Centrada na Pesquisa.
Data: 05/12/2008
Horário: 18h
Local: Interarte Cultura Alemã

- Semana de recepção:
Exibição para os alunos dos cursos de medicina, enfermagem e psicologia.

- Semanas de Medicina, Enfermagem e Psicologia


Artes gráficas
Álém da realização do Vídeo e da Oficina, também refizemos o layout de algumas peças gráficas do Projeto Y, no caso o cartaz de divulgação da campanha de Natal e o Folder que o Projeto Y distribui em seus eventos:
Cartaz de campanha de doação de briqnuedos

folder - externo

folder interno

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Oficina de Comunicação Básica

As demandas da sociedade em relação a faculdade são imensas, e nesta cadeira tivemos a oportunidade de devolver a população todo o incentivo que eles nos dão para podermos receber e desenvolver conhecimento. Também podemos testar nossos conhecimentos em relação a todos esses anos de esudos árduos e cansativos, porém não menos gratificantes.

Nossa turma recebeu o desafio de levar à instituições sem fins lucrativos qualquer um resumo de nossa faculdade, o que não é fácil. Teriamos que delimitar um tema em específico dentro do nosso campo de conhecimento e repassá-lo a essa instituição. O tema escolhido por mim e por meus colegas foi um resumos básico de comunicação visual. Escolhemos esses tema pois notamos um grande "anafalbetismo visual" [segundo Donis A. Dondis] e nos sentimos na obrigação de ensinar a essas pessoas uma melhor forma de se expressarem com comunicados qualquer, seja ele uma simplas carta até mesmo um grande cartaz da instituição.A instituição escolhida para poder se trabalhar foi o NAISCA.

O NAISCA é uma entidade sem fins lucrativos, fundada por iniciativa de pais, profissionais, amigos e responsáveis por crianças e adolescentes com siíndrome de dawn. Seu site é: www.naisca.org.br

A oficina foi ministrada às organizadoras da instituição para que elas possam transmitir corretamente as informações da instituição a quem elas quiserem. E, quando recorrerem a terceiros, que elas possam avaliar e saber se o que elas pagaram está correto ou não e apontar o erro.

A ofinica teve como objetivo: ensinar aos participantes como fazer comunicados em geral. Como conteúdo teve: explicar o conceito de comunicação dentro do contexto da oficina; mostrar e explicar o atual modelo comunicacional; explanar rapidamente sobre marketing e mostrar os 4P's; ensinar como fazer uma "boa publicidade"; mostrar as bases do design gráfico [planejamento visual] e sobre cores na comunicação.

A metodologia aplicada foi: distribuição de mini-apostilas com o conteúdo da oficina; aulas de explicações sobre o conteúdo; análises de peças comunicacionais; criação de anúncios/comunicados e análise posterior. A aferição de resultados foi feita através da análise do material criado pelos alunos da oficina.

A oficina foi dividida em duas partes devido a disponibilidade de tempo de ambas as partes envolvidas. A primeira parte da oficina [ministrada por Thiago de Sena] foi aplicada na quarte-feira, dia 12 de novembro, as 19 horas. Foi ensinado a 5 mulheres as bases comunicacionais: delimitação do termo comunicação para efeito da oficina; explicação de modelo comunicacional e como ele se aplica na prática; explicação da ligação ente comunicação, marketing e os 4P's; como comunicar bem [o que comunicar, para quem comunicar, onde comunicar, como comunicar e como aferir os resustados da comunicação]; regrinhas básicas para um boa comunicação [ser simples, direto, só falar o essencial, etc]. A segunda parte [ministrada por Mayara Brito e Rafael Salvador] no domingo, 30 de novembro. Foi explicado a função das cores e seu significados na comunicação e ensinado as bases do design gráfico [proximidade, alinhamento, contraste e repetição]. Dessa forma, juguo-se válido a proposta de ensinar a teoria de uma boa comunicação [primeira parte da oficina] e a prática de como colocá-la, literalmente, no papel.

A aferição do resultado da oficina foi visto ao longo das própria aulas, pois as alunas traziam material que elas tinham feito anteriormente e como depois da oficina elas haviam mudado o este material. Foram mostrando o que elas haviam percebido de errado e elas mesmo questionavam agente como poderia ficar melhor. Apontamos os acertos e parabenizamos-as e depois mostramos os erros e ensinamos uma melhor forma de fazer.

A alunas mostraram-se bastante interessadas em receber o conhecimento e perguntavam bastante. As oficinas chegaram a duras cerca de 3 horas cada devido as dúvidas e análises de peças, constituindo um total de cerca de 6 a 7 horas de oficina [juntando os 2 dias].

Ao fim do último dia, fomos bastante agradecidos pelo conhecimento transmitido. Elas se mostraram bastante felizes de estarem agora áptas a fazer uma comunicação simples, porém bastante eficiente.

Foi bastante gratificante fazer essa oficina. Nós nos sentimos valorizados e realmente testados em relação aos nossos prórpios conhecimento. Agradecemos aos professores Márcia Vidal e Ana Cesaltina por essa oportunidade e pelas devidas orientações. Abaixo algumas fotos do evento:


























Peça criada para divulgação da instituição [banner]: