sábado, 30 de junho de 2007

Oficina de Leitura Crítica da Mídiano Seminário de comemoração dos 20 anos do Parc


Vanessa Falqui

A oficina de leitura crítica da mídia impressa aconteceu no dia 28 de junho, durante o Seminário de comemoração dos 20 anos do Parc. Teve como facilitadoras as alunas Vanessa Falqui e Camila Grangeiro e contou com a participação dos alunos do 1º semestre da Comunicação Social e dos alunos do mesmo curso que vão entrar no próximo semestre.

Num primeiro momento, foi realizada uma dinâmica de apresentação em que os alunos se dividiram em duplas, conversaram um pouco e, logo depois, um apresentou o outro. Isso os deixou menos intimidados para que se abrisse um debate sobre “o que é a mídia” e “por que fazer uma leitura crítica da mídia”.

Após uma longa discussão sobre o tema, uma nova dinâmica foi realizada: a entrevista coletiva. Uma das alunas fez o papel da ex-BBB Íris, outro fez o papel de assessor e o restante da turma de repórteres. A brincadeira rendeu muitas gargalhadas.

Num outro bloco, foram distribuídos jornais e revistas para que os alunos identificassem os principais pontos da mídia impressa abordados na oficina como os fait-divers, o sensacionalismo, a objetividade e os olimpianos.

O encerramento da oficina se deu com a seguinte dinâmica: cada aluno recebeu um balão e um palito. No final de um minuto ganharia quem continuasse com o balão cheio na mão. Como já era esperado, todos estouraram os balões uns dos outros em menos de um minuto. A moral da brincadeira é: para a pessoa continuar com o balão cheio, não é necessário estourar o balão da outra, ou seja, para uma pessoa crescer, ela não precisa derrubar a outra. Todos podem crescer lado a lado, cada um com os méritos que tem.

Após essa reflexão, foi feito um diagnóstico para avaliar o resultado da oficina, resultado este bastante positivo, segundo participantes e facilitadoras.

Futuros alunos do curso de comunicação escrevem sobre a participação no Seminário do Parc

Andréia Costa e Armando de Oliveira Lima

Tendo participado das oficinas de Leitura Crítica da Mídia, os futuros alunos de Comunicação Social, Sara Aragão, Darwin Marinho, Roger Pires, Marina Rosas e Bruno Aguiar relatam suas experiências nas atividades.

"Diagnóstico da oficina de leitura crítica da mídia"

A oficina de leitura crítica da mídia do seminário do PARC-UFC teve o objetivo de orientar os participantes quanto às possíveis visões existentes na mídia, dando ênfase à intenção dominadora dos meios de comunicação.


O primeiro dia foi direcionado à mídia impressa; nesse momento debatemos, orientados pelas oficineiras, acerca de conceitos do jornalismo, como: Sensacionalismo, Olimpianos e "faits divers"; que enriqueceram nossos conhecimentos.

No segundo dia, o tema foi televisão. Além de pôr em prática os conceitos trabalhados no dia anterior, analisamos as particularidades de um telejornal.

Contamos com a ajuda dos oficineiros e de um convidado, o editor chefe do jornal policial Cidade 190, que expôs suas experiências na área.

No encerramento, a discussão foi sobre comunicação na internet. Visitamos portais, sites e blogs, tendo maior contato com esse tipo de mídia.

Aprendemos com debates, dinâmicas, exercícios práticos e depoimentos a ter uma visão diferente do que nos é passado pelos meios de comunicação.


sexta-feira, 29 de junho de 2007

Oficina de Rádio- Prece


UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC

A Rádio Difusora do Vale do Curu é a voz da cidade de Pentecoste, localizada a 89 km de Fortaleza. Nosso trabalho, após mais de duas horas de viagem, partindo de Fortaleza, seria fazer a última das três oficinas de rádio desenvolvidas pelo PARC com os alunos e ex-alunos do PRECE, envolvidos nessa rádio.

Chegamos por volta das 9:30h na agência da Viação Litorânea e fomos recebidos por um dos “nossos alunos”, Jocélio, que estava nos esperando para nos levar até a rádio, a fim de assistirmos ao programa Coração de Estudante.

O programa, apresentado por Edilson Costa, foi “re-criado” em 27 de março de 2005. Há 16 anos, a rádio lançou um programa parecido, que discutia muito assuntos políticos e por essa razão foi tirado do ar pelos “manda-chuvas” da cidade, que se viram prejudicados. Mas em 2005 a rádio o trouxe de volta com uma nova roupagem, visando à ampliação do debate.

O novo estilo, desde então, objetiva a compartilhar com a comunidade as informações que circulam nos meios de comunicação, divulgar os programas sociais, tentar contribuir para a elevação do nível de consciência dos cidadãos, dente outros. Na definição do seu apresentador, Edilson Costa, o Coração de Estudante é um programa educativo. Ele é transmitido diariamente das 13h às 14h; aos sábados, das 7h às 8h e aos domingos, das 9h às 11h.

Saímos da rádio após darmos até uma entrevista ao vivo e tirarmos algumas fotos e fomos almoçar. Depois, por volta das 13:30h, iniciamos a oficina, usando como sala de aula a entrada do Centro de Pesquisas Ictiológicas.

A Callenciane havia, durante a semana, gravado em CD uns exemplos de boletins, da CBN e de uma rádio portuguesa, e também alguns programas produzidos por ela e os colegas, no semestre anterior. Além disso, ela levava revistas e textos sobre locução, roteiro e outros, para serem usados nas tarefas. O meu material reunia também alguns textos diversos sobre rádio.

Iniciamos a oficina perguntando a eles o que haviam aprendido das anteriores e baseadas nisso fomos encaminhando a nossa, mas também trazendo algumas novidades.

Depois comentei sobre umas erratas cometidas na gravação que assistimos do Coração de Estudante, como o uso de telefones e a circulação de pessoas dentro do estúdio, desconcentrando o locutor e poluindo a transmissão.

Falei também sobre manchetagem de notícias, distribuindo as xérox e pedindo que aplicassem numa notícia em um dos textos, o que expliquei. Quando terminaram, corrigimos juntos e a Callen passou alguns programas do CD, para eles escutarem (CBN e a rádio de Portugal).

Depois eles viram os assuntos que ela passou e voltamos ao tema da manchetagem, quando a Callen distribuiu as revistas, passando a mesma tarefa que eu, a fim de montarmos uma espécie de radiojornal, com as notícias e notas produzidas. Inclusivas um roteiro foi produzido.

Já que não estávamos num estúdio, eles apresentaram de forma simples, apenas falando normalmente.

Ao terminarem, por volta das 17h, tiramos a última foto, trocamos e-mails e despedimo-nos daquela gente simpática, que apesar de sofrer dificuldades como difícil acesso à informação, não desanima e nem perde a vontade de vencer e conquistar seu espaço.


UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC

Estudantes da UFC aprendem e ensinam a comunicar


Isabele Pequeno e Mirelle Costa

Alunos do quarto semestre de Jornalismo da UFC fazem maratona de oficinas em comunicação no Centro de Humanidades para a disciplina de Jornalismo Comunitário

No dia 26 de maio, adolescentes moradores do Jangurussu, Bom Jardim e Planalto Pici aprenderam um pouco mais sobre Jornalismo. Uma oficina ministrada pelas estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará (UFC), Isabele Pequeno e Mirelle Costa, estimulou os jovens que saíram do campus da UFC sabendo um pouco mais sobre notícia e entrevista.

As atividades, que deveriam ter sido iniciadas às oito da manhã, tiveram que esperar, pois os estudantes só chegaram às nove, e ainda assim, com muito sono. Mas logo foram despertados com uma divertida atividade, cujo ganhador era contemplado com um livro.

As alunas facilitadoras da oficina não mediram esforços para mimar os alunos, que se surpreenderam ao ganharem lápis com o seguinte adesivo: “Obrigada por participar de nossa oficina, Bel e Mirelle”.
Após as apresentações iniciais, deu-se inicio à apresentação do conteúdo. Os primeiros blocos de conteúdo tiveram como tema “entrevista” e aos blocos seguintes, ficou reservado o tema “notícia”. Os estudantes aprenderam questões valiosas para todo jornalista, como regras de produção de entrevistas, respeito ao público, fidelidade aos fatos, etc.

Isabele e Mirelle intercalaram os blocos de conteúdo com dinâmicas de recreação para que os alunos se sentissem estimulados a participar. Entretanto, cada dinâmica tinha direta relação com o tema que acabara de ser abordado. Assim, ao mesmo tempo que se divertiam, os estudantes aprendiam que jornalista deve ter boa memória, que deve ser bem informado, que o lide é imprescindível em uma notícia...

Uma das dinâmicas mais divertidas foi a da entrevista coletiva de imprensa, quando os participantes se dividiram em dois grupos onde um fazia perguntas para o outro e vice-versa. Os alvos dos repórteres foram, de um lado, um político envolvido no escândalo dos dólares na cueca, e do outro, o ex-bbb Roberto “cowboy”, falando sobre curiosidades ocorridas dentro da casa no famoso reality show.

No clima descontraído, um intervalo para um lanche. Os meninos recarregavam as energias servindo-se de sucos com sanduíche para ter pique para mais atividades. Dessa vez uma dinâmica que exigia memória e rapidez de raciocínio: de uma caixinha, era sorteado um tema, enquanto de outra caixinha, se sorteava a inicial da palavra que iria ser o tema da brincadeira. Quem errasse saia da brincadeira e com o menor número de participantes em roda, teve-se o vencedor. Mais um livro foi sorteado para estimular a participação dos meninos e o hábito da leitura.

Após o almoço, foi hora de os meninos produzirem. Um envelope com palavras embaralhadas foi dado a cada um dos dois grupos, que teriam de montar a frase do dia, uma frase do Dalai Lama. Proporcionar entretenimento e lição de vida foi a preocupação das ministrantes.

Bem, e o clima de diversão e aprendizado perdurou até o fim da tarde, quando os meninos lancharam bolo com sucos variados e se divertiram posando para fotos bem malucas. O final perfeito de um dia tão esperado.

Interessante para eles, experiência incomum para as ministrantes, aquele sábado foi a prova de que apesar da triste realidade marcada pela violência e pelo preconceito, é com determinação e atitude que se pode mudar os fatos. E às estudantes Isabele e Mirelle, que chegaram com a pretensão de ensinar, ficou a lição de vida.

OFICINA DE LEITURA CRÍTICA DA MÍDIA- relatório

Relatório sobre Oficina de Leitura Crítica da Mídia Após um pequeno susto, motivado pela falta de organização da coordenadora em relação ao que havia sido acordado, entramos na sala de aula do primeiro ano do ensino médio da Escola de Ensino Fundamental e Médio Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco bastante nervosos.
Os rostos que nos encaravam inicialmente apresentavam uma aparência um tanto o quanto desafiadora, impressão que pode ter sido criada pelas nossas mentes apreensivas.
Impressão ou não, o fato é que o início foi bem difícil. Logo na dinâmica de apresentação os alunos mostraram que não estavam ali para brincadeiras e se limitaram a dizer os próprios nomes.
Muito mais nervosos ainda, explicamos a primeira dinâmica de concentração. A reação inicial não foi das melhores: as expressões demonstravam uma certa preguiça de responder as perguntas, mas, felizmente, a partir do momento em que começamos a avaliar as respostas e explicamos o objetivo da dinâmica, os alunos foram se interessando.
Quando começamos a apresentar o primeiro bloco de conteúdo, o interesse deles já estava conquistado e nos surpreendemos com a participação e a vontade de aprender sobre o assunto tratado.
Falamos sobre o que havíamos estudado, contamos exemplos que havíamos presenciado e mostramos vídeos explicativos.
No primeiro bloco de conteúdo, falamos sobre comunicação, em seqüência sobre mídia e finalmente, sobre jornalismo. Apresentamos também vídeos explicativos sobre os assuntos (em anexo).
No segundo bloco, os temas foram: olimpianos, fait divers e sensacionalismo. Apresentamos também nesse bloco vídeos que exemplificavam o assunto abordado e incitavam a discussão.
A participação dos alunos foi maior do que esperávamos, bem como o prazer que tivemos em ensinar-lhes o que sabíamos.
Ao final, perguntamos o que haviam achado da oficina e ficamos muito felizes com as respostas obtidas. Alguns pediram até os nossos endereços de Orkut para nos adicionarem!

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Formigas do Parc facilitam mais uma oficina para a ONG Diaconia


Andréia Costa

Leitura crítica da mídia foi o tema da oficina a presentada no dia 28 de abril pelo Parc. A oficina contou com a participação de jovens dos bairros Bom Jardim, Sitio São João, Parque Santa Maria, Planalto Picí, e Conjunto Palmeiras sob a orientação de Alessandra Masulo, da ONG pernambucana Diaconia.

Durante a oficina as facilitadoras Andréia Costa e Camila Grangeiro, propuseram um debate sobre o que é a mídia e qual a importância de se fazer um leitura crítica.

Na oficina discussões e dinâmicas foram usadas para uma melhor compreesão do tema proposto.

Entre as dinâmicas uma se destacou: a entrevista coletiva. Nela um jovem fez o papel de Fábio Jr., outro de assessor e os demais de repórteres. Essa dinâmica levantou o astral dos participantes, que já estavam um pouco cansados, e serviu para se pensar até que ponto um jornalista pode invadir a privacidade de alguém e como deveria realmente se portar.

Ao final da oficina foi feito um diagnóstico onde todos avaliaram os resultados da oficina. A oficina, segundo os participantes e facilitadores, foi bastante proveitosa e serviu para se pensar assuntos que muitas vezes são postos de lado, como a comunicação.

Trabalho de campo visita Assessoria de Comunicação do Sindicato dos Bancários do Ceará

Carlos A. Moreira


A visita à assessoria de comunicação do Sindicato dos Bancários do Ceará foi realizada numa quinta-feira, dia 21/6. A assessora, Lúcia Estrela, nos garantiu que tal sindicato é o maior do Ceará e, conseqüentemente, o número de mobilizações engendradas pelo sindicato é grande e a cobertura da assessoria a esses, também.

Lúcia afirmou que a assessoria do sindicato surgiu em 1979 e se profissionalizou na década seguinte. A equipe que lá trabalha conta com 1 repórter, 1 assessora, 2 estagiários, 1 diagramador, 1 fotógrafo e 1 ilustrador. Os meios de comunicação que dispõem são: jornal, rádio e informes.

A assessoria conta com 2 máquinas fotográficas, 3 carros e 2 motos, além de apresentar boa estrutura informática, com computadores e telefones.

O principal evento de cobertura é a anual Campanha Salarial dos Bancários, que tem início na segunda quinzena de junho e se prolonga até a segunda semana de outubro; o papel da assessoria do Sindicato dos Bancários do Ceará é levar à imprensa o andamento e os resultados das reivindicações dos bancários.

Eles têm, atualmente, um programa radiofônico, chamado “Rádio Bancários”, que vai ao ar pela Universitária 107.9 FM, diariamente de 7h30 às 8h30. Há uma equipe própria da rádio que faz a cobertura das notícias do sindicato, utilizando-se de sua assessoria para se pautar.

O principal meio de comunicação da assessoria é o seu jornal, o “Tribuna Bancária”, que apresenta as seguintes características:


Destinado ao público bancário;

Veiculação semanal;

Possui 4 páginas;

Não há publicidade;

Bancado pelo Sindicato dos Bancários do Ceará;

Distribuído manualmente entre o público bancário (dentro de todos os bancos do Ceará);

Ex bancários, hoje aposentados, e sindicalistas o recebem por correio e malote;

Seu conselho editorial é realizado com diretores do sindicato para a discussão da distribuição das matérias nas páginas;

O pré-fechamento do jornal é feito às sextas-feiras e o fechamento às segundas-feiras;

Às terças-feiras, além de o jornal ir a público, também é realizada a reunião de pauta;

A “grande imprensa”, por vezes, se pauta pelas notícias do jornal do sindicato, já que desfruta de boas relações com jornal, televisão e rádio.


* Obs: a seção “Queremos sua opinião” é um espaço reservado aos leitores, que propõem críticas, sugestões e elogios aos leitores

Os informes, por seu turno, são feitos sem periodicidade certa, distribuídos durante os eventos e mobilizações bancário-sindicais.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Parc-Oficina Entrevista e Notícia ENTREVISTA E NOTÍCIA- oficina


Planejamento

1.Dinâmica de apresentação: DINÂMICA DO NOME * (vencedor ganha livro)
Em círculo, os participantes falam seu nome, juntamente com um gesto qualquer. O seguinte deve dizer o nome da pessoa anterior, repetir o gesto feito por ela e acrescentar seus próprios nome e gesto. Quem errar, começa outra rodada, mas sai da brincadeira. Quem ficar por último, ganha um livro.

OBS: Enquanto a dinâmica ocorre, é feita a confecção dos crachás com os nomes dos participantes.

MATERIAL: retângulos de cartolina
clipes de papel

Explicação da dinâmica: É imprescindível ao jornalista possuir uma boa memória. É uma enorme gafe esquecer o nome do entrevistado em meio a uma entrevista. Pior ainda é escrevê-lo incorretamente. Seja em uma entrevista, ou em uma notícia.

2.Bloco de conteúdo E1

3.Lanche

4.Bloco prático: DINÂMICA DA ENTREVISTA
O grupo será dividido em pares (A e B), de modo que A entreviste B (e vice-versa) durante cerca 3 minutos. O entrevistador deverá apurar, além de informações pessoais (nome, idade, profissão, etc.), algum fato importante que tenha acontecido na vida do entrevistado. Depois, contará para o grupo o que apurou de B (e vice-versa).

MATERIAL: lápis
papel

AVALIação dO BLOCO PRÁTICO: É muito importante que o entrevistador redija com atenção as informações pessoais do entrevistador. Além disso, o conteúdo básico de algo que o entrevistador fale, jamais poderá ser modificado. Portanto, mesmo que as palavras utilizadas pelo entrevistador para relatar o que foi contado pelo entrevistado não sejam as mesmas que forma utilizadas por este último, o sentido do que foi dito deve permanecer o mesmo.

5.Dinâmica de recreação: DESVENDANDO A IDENTIDADE DO ENTREVISTADO
Cola-se previamente em um papel a foto de uma pessoa nacional ou internacionalmente conhecida, escreve-se as informações pessoais dessa pessoa (o nome, a profissão, a idade, o estado civil e o país em que vive). Através de perguntas, cujas respostas só podem ser SIM ou NÃO, os alunos deverão descobrir quem é.

MATERIAL: foto de celebridades (cerca de 4)
Informações sobre essas celebridades

Explicação da dinâmica: Todo entrevistador tem de ter conhecimento, se não profundo, no mínimo básico sobre seu entrevistado, principalmente se ele for alguém que já seja nacionalmente conhecido.
Mas esse conhecimento não pode se limitar à área com a qual esse profissional trabalha. Obviamente, há jornalistas especializados em cada tipo de matéria, mas caso seja preciso, um entrevistador tem de estar preparado para questionar quem quer que seja.
É bobagem acreditar que ter conhecimento sobre atores é fútil e que jornalista sério é aquele que fala sobre política e economia. O jornalista tem obrigação de repassar à população as informações que ela deseja saber. E uma das áreas mais importantes de qualquer mídia é o entretenimento.
Ao mesmo tempo, não se pode perdoar um profissional do entretenimento que não tenha um conhecimento mínimo sobre política e sobre as pessoas que compõem o quadro político de seu país.
6.Bloco de conteúdo E2

7.Bloco prático: DinÂMICA DA Coletiva de Imprensa
Dividem-se os participantes em dois grupos e em cada grupo escolhe-se um voluntário para ser o entrevistado (um será um político acusado de corrupção e o outro uma celebridade televisiva). Cada grupo deverá entrevistar o voluntário do outro grupo.

MATERIAL: chapéu de cowboy
Ilustração de cueca com dólares

AVALIação DO BLOCO PRÁTICO: o entrevistador não pode se sentir inibido por se ver diante de vários outros entrevistadores, muito menos deve deixar que o entrevistado o ignore. Em uma coletiva de imprensa, há muitas pessoas querendo perguntar. Ao passo que, dependendo do teor das perguntas, o entrevistado quase sempre não quer responder. O entrevistador não pode se deixar intimidar, deve insistir duas, ou até três vezes para que sua pergunta seja respondida.

8.Dinâmica de recreação: DINÂMICA DA PALAVRA É... *
Sentados em círculo, os participantes passam a bola ao colega ao lado no ritmo da música e no sentido horário. Quando a música parar, sorteia-se em uma caixa, um tema, e em outra caixa, uma letra. Quando o coordenador disser JÁ, a bola volta a circular, mas agora bastante rápido. Enquanto isso, o participante no qual a bola havia parado antes tem que dizer uma palavra com letra e tema correspondentes aos sorteados. Caso a bola chegue nele, antes que consiga, o participante sai da brincadeira e uma nova rodada começa.

MATERIAL: bola
caixa contendo temas
caixa contendo números (1, 2, 3)
aparelho de som
cd com músicas animadas

EXPLICAÇÃO DA DINÂMICA: Todo jornalista deve ter bom conhecimento de palavras e de temas relacionados ao cotidiano da população. Um bom texto não pode conter repetição exagerada das mesmas palavras, muito menos conter palavras que não se relacionem ao tema abordado.

9.Almoço

10.Dinâmica de concentração: DINÂMICA DA MODIFICAÇÃO DE FRASES
São formados 4 grupos a cada um dos quais é entregue um saquinho contendo palavras, ou seqüências de palavras, que juntas formam um texto. Vence o grupo que conseguir montar o texto em menor tempo.

MATERIAL: quatro envelopes contendo um texto retalhado

EXPLICAÇÃO DA DINÂMICA: Todo jornalista deve ter boas noções de regras gramaticais. Além do mais, é essencial que ele seja capaz de escrever um texto em pouco tempo, visto que as redações de jornais têm um DEAD LINE, ou seja, um tempo limite para que cada caderno seja fechado. Portanto, caso o jornalista não tenha conseguido entregar seu texto a tempo, haverá um espaço em branco no jornal.

11.Filme sobre entrevista

12.Bloco de conteúdo E3

13.Bloco prático: ANÁLISE DE ENTREVISTAS EM JORNAIS E REVISTAS
Em duplas, os participantes devem analisar entrevistas de jornais ou revistas, tentando encontrar características, erros e curiosidades.

MATERIAL: entrevistas

AVALIAÇÃO DO BLOCO PRÁTICO: o que foi apurado?

14.Lanche

15.Dinâmica de concentração: DINÂMICA DO V OU F
Mostra-se um slide contendo a história:
“Um negociante acaba de acender as luzes de uma loja de calçados, quando surge um homem pedindo dinheiro. O proprietário abre uma máquina registradora. O conteúdo da máquina registradora é retirado e o homem corre. Um membro da polícia é imediatamente avisado.”
Após permitir que os participantes leiam, retira-se o slide e entrega-se a eles um questionário contendo as perguntas abaixo:
1. Um homem apareceu assim que o proprietário acendeu as luzes de sua loja de calçados ........... V F ?
2. O ladrão foi um homem......... V F ?
3. O homem não pediu dinheiro.......... V F ?
4. O homem que abriu a máquina registradora era o proprietário.................V F ?
5. O proprietário da loja de calçados retirou o conteúdo da máquina registradora e fugiu ........V F ?
6. Alguém abriu uma máquina registradora......... V F ?
7. Depois que o homem que pediu o dinheiro apanhou o conteúdo da máquina registradora, fugiu...... V F ?
8. Embora houvesse dinheiro na máquina registradora, a história não diz a quantidade............ V F ?
9. O ladrão pediu dinheiro ao proprietário .................. V F ?
10. A história registra uma série de acontecimentos que envolveram três pessoas: o proprietário, um homem que pediu dinheiro é um membro da polícia ............ V F ?
11. Os seguintes acontecimentos da história são verdadeiros: alguém pediu dinheiro – uma máquina registradora foi aberta – seu dinheiro foi retirado ...... V F?

Cada participante deve responder as perguntas, baseando-se no que se recorda do slide. Após todos terem terminado de responder, apura-se os resultados.

MATERIAL: slide contendo “história”
questionários
lápis

EXPLICAÇÃO DA DINÂMICA: Todo jornalista deve ter boa memória. O ideal é que ande sempre com um gravador e/ou papel e caneta consigo. Entretanto, caso ele seja pego desprevenido, os fatos não podem deixar de ser coletados. Portanto, é essencial que o jornalista exercite sua memória.

16.Bloco de conteúdo N1

17.Bloco prático: DINÂMICA DO LIDE
Escreve-se no quadro uma profissão, um nome, uma data, um local, uma circunstância e uma razão. Ou seja, respostas para as perguntas do lide jornalístico ("O quê?", "Quem?", "Quando?", "Onde?", "Como?", e "Por quê?")
Cada participante deverá preparar um texto noticioso fictício a partir das informações fornecidas e depois lê-lo em voz alta.

MATERIAL: slide contendo as informações do lide
papel
lápis

AVALIação DO BLOCO PRÁTICO: Não se pode deixar de relatar as informações básicas de uma notícia. São elas que compõem o lide, ou seja o primeiro parágrafo da notícia.

18.Dinâmica de recreação: DINÂMICA DO GUGU
Coloca-se variados objetos em uma caixa grande. Separa-se a sala em dois grupos, dentre os quais extrae-se dois voluntários. Cada voluntário terá que criar uma história, mas à medida que a história é contada, objetos vão sendo retirados da caixa e o voluntário terá que modificar sua história para incluir os objetos nela.

MATERIAL: objetos variados
caixa grande

Explicação da dinâmica: Todo bom texto deve ter coesão e coerência. Ou seja, um parágrafo tem de abrir portas para a chegada do outro, além de que a informação de um não pode contradizer a informação contida em outro parágrafo. Somente assim o texto terá a fluidez necessária para que a leitura seja agradável.

SEGUNDO DIA

1.Dinâmica de concentração: Dinâmica de Continuar a História
Os alunos, dispostos em círculo, inventarão uma história qualquer. Um participante iniciará introduzindo a historia e os demais deverão continuá-la, usando a criatividade.

EXPLICAÇÃO DA DINÂMICA: Todo jornalista deve ser capaz de fazer a continuação de uma notícia já publicada. É o que chamamos SUÍTE JORNALÍSTICA.

2.Bloco de conteúdo N2

3.Lanche

4.Bloco prático: DINÂMICA DO AGOSTINHO
Cada participante recebe a mesma entrevista e deve transformá-la em texto corrido.

MATERIAL: computadores do laboratório de informática
entrevista

AVALIação DO BLOCO PRÁTICO: Ao transformar uma entrevista em texto corrido, não se pode modificar o conteúdo do que foi dito pelo entrevistado.

5.Dinâmica de recreação: DINÂMICA VIDEO GAME
É mostrado um slide contendo a foto de uma celebridade. No entanto, a foto está coberta de objetos que não permitem que se identifique quem é. Divide-se a sala em dois grupos. Tira-se no par ou impar que grupo responderá primeiro. O coordenador dá uma dica sobre a celebridade. O primeiro grupo tenta adivinhar quem é. A cada erro, um objeto é removido de cima do rosto da celebridade. O grupo que acertar primeiro ganha.

EXPLICAÇÃO DA DINÂMICA: Olimpianos

6.Bloco de conteúdo N3

7.Bloco prático: ANÁLISE DE JORNAL
Em duplas, os participantes devem analisar um caderno de um jornal: o que é notícia, o que é reportagem, o que é entrevista, como os assuntos são abordados, etc.

AVALIação DO BLOCO PRÁTICO: o que foi apurado?

8.Dinâmica de recreação: DINÂMICA DA MÍMICA
Separa-se a sala em dois grupos, dentre os quais extrae-se dois voluntários. Cada voluntário recebe o nome de um programa, filme ou novela e deverá contar a história através de mímicas.

9.Almoço

terça-feira, 26 de junho de 2007

Seminário de 20 anos do Parc

O Programa de Assessoria Técnica e Sócio-cultural às Rádios Comunitárias do Ceará (PARC), projeto de pesquisa e extensão da Universidade Federal do Ceará (UFC), realizará seminário comemorativo de 20 anos, no dia 27 de junho, na Sala de Audiovisual do Departamento de Comunicação Social da UFC.

Com o tema Comunicação, práticas culturais e cidadania, o seminário pretende discutir experiências de comunicação comunitária para o exercício da cidadania. O painel de abertura contará com a presença da professora-doutora Márcia Vidal (UFC), orientadora do PARC, da professora Kátia Azevedo (Faculdade Sete de Setembro – Fa7) e da professora-doutora Catarina Farias (Universidade Estadual do Ceará – UECE) que estará lançando o livro Escuta Sonora.

Ainda no dia 27, haverá encontro com os ex-bolsistas do PARC e as entidades parceiras do projeto.

Nos dias 28, 29 e 30 de junho, oficinas de HQs, fanzine, jornalismo comunitário, jornalismo escolar, rádio e leitura crítica da mídia serão ofertadas à comunidade. Para participar das oficinas, é necessário se inscrever no Departamento de Comunicação Social da UFC.

A inscrição custa dois reais e ajudará nos custos do certificado e do material.

O PARC é uma experiência em comunicação cujo objetivo é incentivar os movimentos sociais e as comunidades a se apropriarem dos conhecimentos no campo da comunicação para utilizá-los em prol da cidadania e das necessidades da luta cotidiana.

SERVIÇO: Seminário de 20 anos do PARC – Sala de Audiovisual do Departamento de Comunicação Social da UFC, Avenida da Universidade, 2762 – Benfica.

Mais Informações:
Departamento de Comunicação Social - (85) 3366 – 7710
Moacir Brandão - Bolsista de extensão do Parc - (85) 88688414
E-mails: formigasdoparc@gmail.com
Sítios: http://br.geocities.com/parc20anos/
www.formigasdoparc-ufc@blogspot.com

domingo, 24 de junho de 2007

ESCOLA ANTÔNIO SALES E A OFICINA DE LEITURA CRÍTICA DA MÍDIA

Quando Aurimar Monteiro, Carlos Moreira e eu, Isabelle Azevedo, entramos na sala de aula para dar início à oficina de leitura crítica da Mídia, o professor de geografia fazia as últimas recomendações à turma de adolescentes do nono ano da Escola Antônio Sales, no Rodolfo Teófilo, bairro de Fortaleza. Ele pedia aos alunos um relatório sobre a oficina, valendo ponto na matéria. Era uma forma de estimulá-los a participarem e a contribuírem com a gente.

O professor nos deixou sozinhos com a turma de vinte alunos. Estavam todos barulhentos, excitados, curiosos com a nossa presença. Logo que nos apresentamos e explicamos o que estávamos fazendo ali, um dos adolescentes foi logo dizendo “Só participo da oficina, se vocês me explicarem por quê na Band só passa jogo de futebol dos times de São Paulo”. Pronto aquela era a senha para que os alunos descobrissem os bastidores da mídia.

A Oficina de Leitura Crítica da Mídia é um dos requisitos da disciplina de Jornalismo Comunitário da Universidade Federal do Ceará (UFC), devendo ser ofertada em uma escola pública. O objetivo é proporcionar aos alunos uma leitura crítica dos Meios de Comunicação.

Durante a oficina realizada na escola Antônio Sales, apresentamos um conteúdo teórico, permitindo que os alunos entendessem a comunicação e o jornalismo, compreendessem o funcionamento da mídia, aprendessem as diferenças de linguagens existentes entre os meios de comunicação e conhecessem sobre os gêneros textuais.

Optamos trabalhar com o jornal impresso, pela acessibilidade do veículo na escola. Falamos um pouco sobre a Linha Editorial e o protejo gráfico do Impresso. Isso nos permitiu apresentar aos alunos, os três principais jornais do estado: O Povo, o Diário do Nordeste e O estado, iniciando, posteriormente, um debate sobre a linha editorial de cada um deles.

A sala foi dividida em grupos de três e cada um fez uma análise de um jornal. Depois, um debate instaurou-se na sala de aula e os alunos perceberam que as notícias são tratadas de maneiras diferentes em cada veículo. Uma notícia sobre um desfile de moda no Iguatemi com a última musa do Big Brother, por exemplo, jamais seria foto da capa do Jornal O Povo. Foi a partir da Linha Editorial, que pudemos responder sobre a Band.

Os blocos teóricos foram intercalados com dinâmicas e blocos práticos. No final da oficina, os alunos produziram jornais murais. Cada equipe abordou de forma diferente o que foi retratado no curso. Uma das equipes deteve-se ao gênero opinativo, opinando, especialmente, sobre a beleza dos oficineiros. Já as outras duas equipes preferiram o jornalismo informativo, apurando informações sobre as eleições para diretor do colégio.

sábado, 23 de junho de 2007

Planejamento da Oficina de Leitura Crítica da Mídia

Número de participantes: entre vinte e vinte e cinco estudantes do Ensino Fundamental (8ª ou 9ª série).


Instituição: a ser definida.


Objetivos da oficina: discutir aspectos diversos da abordagem midiática em relação ao cotidiano de comunidades marginais ou carentes, grupos sociais segregados etc.

Recursos utilizados: edições recentes dos principais jornais de Fortaleza; edições, também atuais, de revistas como Veja, Carta Capital e Caros Amigos; DVD e aparelho de televisão.

Materiais utilizados: tesoura, papel e caneta para a confecção de um fanzine.

Estrutura da oficina

A oficina será realizada em dois módulos, totalizando quatro horas. Em ambos, serão utilizados recursos multimídia.

Módulo I:

No primeiro módulo, por meio da leitura coletiva de matérias oriundas de jornais impressos, os estudantes tomarão conhecimento de aspectos fundamentais da confecção de notícias, reportagens, notas, entrevistas e demais categorias jornalísticas. Métodos de apuração, critérios de noticiabilidade, factualidade e outros serão trabalhados com os estudantes com a intenção de que estes formem uma imagem do funcionamento não apenas da redação de jornal, mas como de toda a instituição.

Módulo II:

No segundo módulo, agora utilizando-se de matérias colhidas dos telejornais locais e nacionais, a equipe de facilitadores continuará o trabalho de leitura crítica. Serão discutidos o tempo na televisão, a abordagem televisiva e outras questões pertinentes ao veículo. Após esse momento, a equipe irá propor a divisão da turma em grupos que, a partir dos elementos avaliados durante a realização da oficina, confeccionarão um fanzine. Nele, os estudantes deverão trabalhar as questões mais problemáticas discutidas nas rodas de avaliação que se sucederam a cada leitura crítica, executadas nos módulos I e II. Ao final, o resultado de cada grupo será apresentado por um de seus membros e avaliado pelos demais.


Relatório- Oficina de rádio

Planejamento: História do Rádio/ Notícia no Rádio

Objetivo:
Oferecer aos participantes da oficina, num primeiro momento, uma visão abrangente e concisa da história do rádio, perpassando esta desde a experiência pioneira de Marconi até o debate sobre a atual problemática das rádios comunitárias no Brasil. Em um segundo momento, serão dadas noções de notícia no rádio, como transmiti-la num contexto radiofônico.

Facilitadores: Aurimar Monteiro, Carlos A. Moreira

A oficina será realizada das 8h às 12h e das 14h às 18h do dia 27 de maio de 2007, na cidade de Pentecoste, Ceará. A oficina fará parte do PRECE – Projeto de Educação em Células Cooperativas.

Programação:
A oficina será dividida em dois momentos. Durante o primeiro bloco de horário, de 8h às 12h, será dada a História do Rádio. No segundo bloco, a Notícia no Rádio.

Às 8h, horário previsto para o começo da oficina, pretende-se fazer uma ampla abordagem da história do rádio, fundamentando-se nos primeiros experimentos de Guglielmo Marconi na Inglaterra, em 1896, até a chegada da transmissão radiofônica em terras tupiniquins, a 7 de setembro de 1922, no Rio de Janeiro.

Às 8h30, começará a abordagem sobre o rádio no Brasil. Entre outros pontos, serão explorados o surgimento e a história das principais emissoras de rádio no País, assim como os momentos políticos vividos pelo Brasil correspondentes à situação da radiofonia, como:

1.As dificuldades vividas pelo rádio brasileiro na década de 1920;

2.seu uso político engendrado a partir da política nacionalista de Getúlio Vargas durante seu primeiro mandato (1930-1945);

3.a “era de ouro do rádio brasileiro” nos anos 1940;

4.o surgimento da televisão como concorrente na década de 1950 e seus desdobramentos para o rádio;

5.a abundante programação musical iniciada nos anos 1960, expandida durante o decênio seguinte, principalmente pela profusão de rádios FMs em todo o País.

Às 9h30 pretende-se particularizar a discussão para o campo cearense. A partir de então, reportaremo-nos à primazia da emissora Rádio Clube Cearense, fundada por João Dummar em 1931.

Em seguida, à Rádio Iracema de Fortaleza, segunda emissora cearense, fundada em 1948; à “emissora do pássaro” Rádio Uirapuru, fundada em 1956 e seu destaque enfaticamente jornalístico e esportivo; à emissora Rádio Dragão do Mar, fundada em 1958 e seu forte oposicionismo ao governo; à emissora Rádio Verdes Mares, a “verdinha”, inaugurada a julho de 1962, de forte apelo político.

Às 10h o conteúdo deve ser direcionado às modalidades do rádio e seus desdobramentos locais e até mesmo mundiais. Experiências relacionadas às rádios livres, bem como as rádios de guerra e/ou guerrilha, rádios piratas e rádios comunitárias, serão relatadas. A escala de discussão desenvolver-se-á em âmbito mundial, particularizando-se para o cenário brasileiro e, por fim, para o contexto cearense.

Na última meia hora, o espaço de tempo reservado deve ser destinado ao debate sobre as rádios comunitárias no Brasil, abordando seus imbróglios jurídico-administrativos, os inúmeros processos de autorização e legalização arquivados no Ministério das Comunicações, assim como as repressões (fechamentos) às mesmas, praticadas seja pela Polícia Federal, seja pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), ambas com respaldo do poder judiciário.

Intervalo das 12h às 14h

Às 14h deve se iniciar um conteúdo teórico sobre a notícia radiofônica. De primeiro deve-se apresentar uma explanação conceitual do formato radiofônico noticioso. Logo após, serão distribuídos alguns cadernos de jornal (a ser definido) para os participantes, que deverão pôr em prática o conceito teórico que fora explicado.

Ao término, deveremos analisar conjuntamente com os alunos os resultados obtidos, com ressalvas, críticas, sugestões e (por que não?!) elogios.

Às 16hs veremos o filme “Rádio Favela”, cuja temática é a luta diária de uma rádio comunitária de Belo Horizonte, que leva o mesmo nome do filme. O filme deve-se encerrar por volta das 17h30. Imediatamente após o encerramento da película, vamos “aproveitar o embalo” da temática abordada e, a partir daí, engendrar uma nova discussão sobre as rádios comunitárias, iniciada no bloco anterior da oficina e continuado, com mais conteúdo, nesse instante.

A reunião tem prevista o seu término por volta das 18hs.

Relatório da Oficina de Notícia no Rádio

Em virtude de contratempos relacionados à oficina que seria realizada na Associação Sonho Infantil, de última hora escolhemos a oficina de História do Rádio e Notícia no rádio, ligada ao PARC. O espaço de tempo para preparação que tivemos foi pouco, por isso o esforço e o desgaste redobrados. Partimos para a cidade de Pentecoste, local de realização da oficina, no último dia 27 de maio, domingo, às 6h20.

Chegamos por volta de 8h20. De lá fomos direto ao PRECE (Programa de Educação em Células Cooperativas), onde falamos com Jocélio Simplício, um dos participantes da oficina. Ele nos esclareceu que fazia parte do programa Coração de Estudante, veiculado pela Rádio Difusora Vale do Curu, e que este começaria às 9h.

Inicialmente, de 8h às 12h, a oficina seria voltada à história do rádio, e de 14h às 18h, o tema seria notícia no rádio. Com o imprevisto, tratamos de realizar uma espécie de “assessoria” no programa, debatendo os principais pontos a respeito da programação e da história de Coração de Estudante.

De 13h às 17h, por conta do horário dos ônibus de volta à Fortaleza, a oficina trataria da notícia no rádio e, ao final, seria palco de debate sobre as rádios comunitárias. O horário do programa, excepcionalmente, foi de 9h às 12h. Normalmente, aos domingos, o horário vai de 9h às 11h.

Fomos à rádio na companhia de Jocélio, que nos apresentou a rádio e aos outros membros do programa, dentre eles Edílson Costa, um dos locutores e produtor de Coração de Estudante aos domingos. O programa transcorreu normalmente e, enquanto isso, um levantamento de dados foi feito por nós durante os intervalos (musicais). O “raio x” do programa está nas páginas seguintes.

Às 12h, fomos almoçar. Às 13h, fomos levados à casa de Marciano Moreira, um dos locutores de Coração de Estudante durante a semana. Lá seria realizada a segunda parte da oficina, voltada à notícia no rádio. Participaram da oficina Jocélio Simplício, Edílson Costa e Marciano Moreira, além dos alunos do curso de Comunicação Social da UFC Aurimar Monteiro e Carlos Moreira.

Houve, de início, uma explanação teórica dos conceitos de notícia no rádio. Do material pesquisado constou dois livros relacionados ao tema, além de uma xérox da cadeira de Radiojornalismo I, cursada pelos alunos da Comunicação no semestre 2006.2. Os “nossos alunos” pareciam atentos às explicações e demonstraram interesse no assunto.

Depois das elucidações, fomos à prática. Um exemplar do jornal O Povo foi trazido à oficina como fonte de pesquisa. A idéia era a seguinte: dentre os cadernos do jornal, seriam escolhidas algumas notícias, e estas seriam vertidas ao formato radiofônico, no estilo manchetado.

A impressão dada pelos alunos foi confirmada na prática. Todos eles assimilaram bem as informações anteriormente fornecidas e a conversão do material noticioso impresso para o material noticioso radiofônico foi realizada com um sucesso ímpar.

Afora alguns poucos erros (vícios de linguagem e períodos longos, por exemplo), o material apreendido foi de ótima qualidade. Entre uma matéria vertida ao rádio e outra, muitos pontos de discussão foram postos à baila, o que nos ajudou na compreensão da realidade na rádio e de quem não havia, ainda, tido um trabalho de capacitação para otimização dos resultados práticos em rádio. O dinamismo da oficina foi fundamental para a melhor interação entre o nosso grupo.

Às 15h, o filme Rádio Favela foi visto e, às 16h30, logo após seu término, foi iniciada uma discussão sobre as rádios comunitárias. Um ponto interessante que rendeu uma boa conversa foi o do processo de trâmite para legalização das rádios comunitárias no Brasil.

Dentre o material trazido que foi deixado com os alunos da oficina, um parecer jurídico de um advogado acerca das rádios comunitárias esclareceu a importância de uma rádio ter convênio com alguma instituição acadêmica para tornar-se legalmente uma rádio comunitária, tomando por base a intitulação de um projeto experimental.

Edílson se mostrou motivado com as explicações e disse que as principais lideranças da rádio Vale do Curu tentarão entrar com um processo de autorização como rádio comunitária por conta da parceria com o PARC, esta conveniada com a Universidade Federal do Ceará.

Esta oficina, que se encerrou por volta das 17h20, foi a primeira realizada com o grupo. Deve ser continuada por outros alunos, com outras temáticas correlatas ao rádio. A que realizamos foi bastante proveitosa e bem sucedida, segundo os próprios participantes. Estamos, pois, gratos por dar o primeiro de muitos passos para fazer de Coração de Estudante um programa radiofônico de excelência.


Relatório sobre o Programa Coração de Estudante

O programa Coração de Estudante é veiculado pela Rádio Difusora Vale do Curu, ZYH-622, AM 1560 KHz. Dirigido pelo deputado estadual Avelino Forte (PSB), o programa surgiu em maio de 2005 e faz parte do PRECE – Projeto de Educação em Células Cooperativas.

Coração de Estudante é veiculado em todos os dias da semana, sendo estes os seus horários: de segunda a sexta-feira, das 13hs às 14hs; de 7h às 8h, aos sábados; aos domingos, de 9h às 11hs.

A área de abrangência da rádio estende-se pelas cidades de Pentecoste, Apuiarés, Tejuçuoca, Paramoti, General Sampaio, Umirim, São Luiz do Curu e toda a região do Vale do Ceará.

O expediente do programa veiculado aos domingos conta com: Edílson Costa, Jocélio Simplício (locutores) e Francisco Mendes (operador de som). Cada dia da semana corresponde a uma equipe diferente, com exceção ao operador de som.

Durante quase todos os dias da semana, com exceção ao domingo, o programa é temático. Às segundas-feiras, o conteúdo veiculado gira em torno da agricultura; às terças-feiras, da cidadania; às quartas-feiras, da educação; às quintas-feiras, da política (esta é coberta especialmente por Edílson, que acompanha as sessões plenárias na câmara dos vereadores do município de Pentecoste); às sextas-feiras, da cultura; aos sábados, da comunidade. Aos domingos, a temática é diversificada, constituindo uma espécie de “resumão” dos conteúdos abordados durante a semana.

Constatações
Há um grande engajamento político dentro da equipe do programa. Essa ênfase vem sob forma de comentários, que quase sempre se colocam, improvisadamente, após a transmissão das notícias.
O programa não conta com muitos parceiros. Os principais são a COAMP (Central de Organização Administrativa Municipal de Pentecoste) e o SINDSEP (Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Pentecoste).

Primeiramente houve uma parceria com a Prefeitura Municipal de Pentecoste. Após certo tempo, a assessoria da prefeitura mostrou-se incomodada com as denúncias políticas e as críticas feitas pela rádio à prefeitura. O diretor da rádio Avelino Forte decide, pois, romper a parceria com a Prefeitura Municipal de Pentecoste.

As principais observações, no entanto, vêm sob o aspecto estrutural e funcional, tanto dos membros do de Coração de Estudante como de sua programação.

Dentre outras, as principais são:
  • Dificilmente há uma reunião de pauta para o programa (há, porém, uma reunião do mês, para avaliar o andamento do programa);
  • Os roteiros são manuais, sempre passíveis a mudanças de última hora;
  • As matérias, em geral, são retiradas, ipsis litteris, de sites de internet e e-mails, não são vertidas ao formato radiofônico;
  • Não há equipe de reportagem (algum membro da equipe de programa e/ou voluntários ajudam na apuração de notícias nas comunidades abarcadas pela área de cobertura da Rádio Difusora Vale do Curu. Nesse momento, a questão do combustível das motos usadas pela equipe e/ou voluntários pesa: o recurso vem do próprio bolso);
  • A captação de recursos para impressão de notícias é dificultosa (por muitas vezes, a EPC (Escola Popular Cooperativa), responsável pelas impressões, tem sua máquina impressora quebrada. Quando não o é, os cartuchos de tinta acabam);
  • Por fim, faz-se visível o despreparo dos membros do programa, haja vista a falta de capacitação para os mesmos.
O objetivo final de nossa oficina e das próximas, que trabalharão com o mesmo grupo de participantes, é o de oferecer suporte com vistas ao aperfeiçoamento das atividades do programa. Nesse aprimoramento, deve-se incluir os conceitos de roteiro, produção, reportagem etc.

A notícia ficou ao encargo da oficina de 27 de maio, realizada ao grupo pelos alunos Aurimar Monteiro e Carlos Moreira. Seus conceitos deram a entender serem captados pelo grupo participante, que prometeu aplicar a capacitação dada para os próximas dias.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Programação 20 anos do Parc

Dia 27 quarta-feira
9h- Painel: Comunicação, práticas culturais e cidadania - presença confirmada de Catarina Farias e Kátia de Azevedo
14h- Encontro com os ex-bolsistas do Parc

16h- Encontro com os parceiros do Parc
18h- Lançamento do livro Escuta Sonora de Katarina Farias


Dia 28 quinta- feira
14h as 18h- oficinas
  • HQs
  • Rádio
  • Jornalismo comunitário
  • Jornal escolar
  • Leitura crítica da mídia - impresso
17h as 20h- oficinas
  • Fanzine

Dia 29 sexta-feira
14h as 18h- oficinas
  • HQs
  • Rádio
  • Jornalismo comunitário
  • Jornal escolar
  • Leitura crítica da mídia - TV
17h as 20h- oficinas
  • Fanzine

Dia 30 sábado
14h as 18h- oficinas
  • HQs
  • Rádio
  • Jornalismo comunitário
  • Jornal escolar
  • Leitura crítica da mídia - internet
17h as 20h- oficinas
  • Fanzine


domingo, 17 de junho de 2007

Assessor Da Casa Civil Da Presidência Fala Sobre Rádio E Tv Digital Na Uniara

Data: el 20/06/2007
Horas: Às 19h30
Lugar: Auditório José Araújo Quirino dos Santos ( Av. D. Pedro II, 660 – Araraquara )

Descrição
“Rádio Digital, TV Digital – Democratização dos Meios de Comunicação” é o tema da palestra que será proferida no próximo dia 20 de junho pelo assessor Especial da Ministra Chefe da Casa Civil da Presidência da República para Políticas Públicas de Comunicação, André Barbosa Filho.O evento, aberto aos interessados, começa às 19h30 no auditório José Araújo Quirino dos Santos (Av. D. Pedro II, 660 – Araraquara). Barbosa Filho é também membro titular do Comitê de Desenvolvimento e do Grupo Gestor do SBDTV – Sistema Brasileiro de Televisão Digital e Pesquisador Associado do Centro de Estudos de Economia da Comunicação da UnB. É professor universitário, com especialização na University of Miami (EUA), mestre pela Umesp e doutor pela USP na área de Comunicação Científica e Tecnológica. A vinda do também jornalista e radialista, autor do livro “Mídias Digitais. Convergência Tecnológica e Inclusão Digital” é uma iniciativa do Centro Universitário de Araraquara – Uniara, Prefeitura Municipal e Organizações Roberto Montoro.
Organização
País: Brasil
Instituição: Centro Universitário de Araraquara
URL: http://www.uniara.com.br/

Seminário comemora 20 anos do Parc

Comunicação, práticas culturais e cidadania. Esse será o tema do seminário que acontecerá no próximo 27 em comemoração aos 20 anos do Programa de assessoria técnica e socio-cultural às rádios comunitáris do Ceará - Parc - no Departamento de Comunicação Social da UFC.
Será um dia inteiro de programação com a participação de estudiosos, encontro com ex-bolsistas e apresentação de grupos parceiros do Parc.
Durante os dias 28, 29 e 30 de junho, haverão oficinas de leitura critica da mídia, rádio, quadrinho, jornalismo comunitário, jornal escolar e fanzine.
As inscrições podem ser feitas até o dia 26 de junho com Armando de Oliveira Lima, Andréia Costa, Isabelle Azevedo e Moacir Brandão.