quarta-feira, 11 de julho de 2007

Planejamento e relatoria de oficina de leitura cŕitica da mídia

OFICINA DE LEITURA CRÍTICA DA MÍDIA

OFICINA DE LEITURA CRÍTICA DA MÍDIA

28 de abril de2007



  • Planejamento


Planejamento - Oficina de leitura crítica da mídia

Objetivo: Despertar no público da oficina um olhar crítico sobre a mídia.

Metodologia: A oficina contará com uma exposição inicial sobre os temas tratados, seguindo com a apresentação de material de diversos tipos de mídias que servirá para suscitar questionamentos e discussões sobre a forma como as mídias abordam os assuntos que veicula.

Facilitadoras: Andréia Costa e Camila Grangeiro

Manhã

Horário

Atividade

Objetivo

Desenvolvimento

Material

8h

Confecção de crachás

Fazer a identificação dos jovens


Cartolina, canetinha

8h15

Dinâmica de apresentação - duplas

Integrar e descontrair grupo.

O grupo se divide em duplas. É dado 3 minutos para que as duplas troquem informações relativas a cada um. Cada pessoa do grupo terá 1 minuto para apresentar seu colega.

Nenhum

8h30

Apresentação do tema I – o que é mídia?/ por que fazer uma leitura crítica da mídia?

Explicar o que é mídia e mostrar a importância de se fazer uma leitura crítica.

Convocar os jovens para conceituar o que é mídia, seguido de uma apresentação expositiva sobre o tema.

Nenhum

9h

Leitura crítica da mídia 1– vídeo e texto

Sensibilização para uma leitura crítica do vídeo a partir do texto e da vivência de cada um.

Os participantes verão o vídeo e terão um tempo para a leitura dos textos.

Aparelho de DVD, textos.

9h20

Dinâmica de trabalho em grupo – caixinha de perguntas

Discutir a forma de jornalismo feita no vídeo mostrado anteriormente.

A caixinha passará por todo o grupo enquanto toca uma música. Quando a música parar a pessoa que estiver com a caixinha tira uma pergunta para iniciar uma discussão.

Caixa de papelão, papel para perguntas.

10h

Lanche




10h30

Dinâmica crítica de reflexão – auto-diagnóstico

Refletir sobre os problemas nas comunidades.

Os participantes falam sobre os problemas enfrentados em suas comunidades.

Nenhum

11h

Leitura crítica da mídia 2

Perceber como a mídia trata as comunidades dos participantes, verificando se os moradores se identificam com a imagem formada.

Serão dados exemplos de notícias que falam sobre os bairros dos integrantes do grupo. Após a leitura desses exemplos, se questionará se o que se diz na mídia corresponde com a imagem das pessoas do próprio lugar.

Revistas e jornais.

12h

Almoço




Tarde

13h

Apresentação do tema II – fait-divers e olimpianos

Observar que em jornalismo nem sempre o noticiado é de interesse público.

Apresentação expositiva sobre o tema.

Nenhum

13h40

Dinâmica de debate

Discutir sobre o tema levantado (fait-divers e olimpianos).

Leitura de um texto sobre fait-divers e olimpianos. Exposição das idéias dos participantes sobre o tema.

Texto.

14h40

Lanche




15h10

Dinâmica de debate – painel duplo

Refletir sobre os pontos positivos e negativos do tema.

Os jovens se dividirão em 2 grupos. Cada grupo defenderá um lado do tema.

Nenhum

16h

Dinâmica de criatividade – painel

Nesse momento os jovens confeccionarão painéis a partir do que observaram e apreenderam nos temas apresentados

Os jovens deverão formar dois grupos. Cada grupo receberá o material e terá de confeccionar um mural sobre um tema determinado.

4 folhas de papel madeira, canetinha, giz de cera, 4 tesouras, revistas, jornais.


  • Relatoria



A oficina se iniciou 8:30h por causa do atraso de alguns participantes. Começamos com a confecção dos crachás, em seguida com a dinâmica de apresentação. A dinâmica consistia na apresentação em duplas, cada dupla teve 3 minutos para conversar e em seguida cada pessoa apresentou seu colega. Essa dinâmica passou por modificações por sugestão de Alessandra (responsável pelo grupo). Alessandra sugeriu que as perguntas que os participantes fizessem uns aos outros fossem sobre coisas que não sabiam a respeito do colega (já que quase todos se conheciam).

Passada a apresentação dos participantes antecipamos o lanche, pois muitos dos participantes não haviam merendado antes de sair de casa.

E seguida começamos a discussão do tema: “O que mídia?” e “Para que fazer uma leitura crítica da mídia?”.

Passamos um vídeo e um texto sobre mídia, sensacionalismo, imparcialidade e objetividade (apresentado em anexo). O video se tratava de um programa policial, onde o repórter agia de forma agressiva e absolutamente fora das orientações jornalísticas.

Em seguida fizemos uma dinâmica, chamada dinâmica da caixinha. Uma caixinha contendo perguntas sobre o texto e o vídeo passava pelas mãos dos participantes enquanto tocava uma música, quando a música parava a pessoa que estivesse com a caixinha na mão deveria responder uma pergunta e iniciar uma discussão sobre ela. Essa dinâmica foi muito boa, fez com que todos participassem do debate. Os participantes se envolveram muito nessa dinâmica, havendo discussões sobre os temas até a hora do intervalo para almoço.

Depois do intervalo para almoço fomos todos para o laboratório de informática para fazer um exercício prático. Todos tiveram que pesquisar matérias jornalísticas sobre seu bairro. Esta atividade foi escolhida para que os jovens fizessem um comparativo entre a imagem mostrada pela imprensa e o que realmente acontece na vivência de cada um em seu bairro.

A utilização do laboratório para essa atividade possibilitou que os próprios jovens buscassem e encolhessem as matérias e uma aproximação com os sites de notícias, que muitos deles nunca haviam visitado.

Esse exercício também foi muito proveitoso, pois eles se empolgaram para falar da sua realidade e analisar como a mídia constrói um lugar.

Fizemos a apresentação do temas: “faits divers” e olimpianos. Discutimos um pouco sobre cada tema, mostramos conceitos e exemplos.

Após a apresentação do tema se faria uma dinâmica do painel duplo, onde um grupo defenderia os jornalistas que buscam informações sobre artistas e o outro atuaria contra a atuação desses jornalistas. A dinâmica teve de ser modificada, pois houve uma falha de comunicação e os dois grupos se posicionaram contra os jornalistas invasores. A partir do ocorrido uma outra dinâmica foi sugerida.

Fizemos uma dinâmica de assessoria, onde uma pessoa fazia o papel de artista, outra de assessor e o resto do grupo, agiam como jornalistas. Propusemos uma entrevista coletiva e a dinâmica levantou o ânimo de todos, pois foi divertida, interativa e reflexiva.


Nenhum comentário: