No segundo momento
começamos a explanar o que seria trabalhado durante os dois dias,
falamos sobre comunicação, o que é uma noticia, e perguntamos o
que entendiam sobre informação e notícia. Tivemos um bom
desempenho sobre as respostas dos participantes.
Após este momento
explicamos melhor os elementos necessários no lead como: o que?
Quem? Quando? Onde? Como? Por quê? Conversando com eles pedimos que
nos ajudassem relembrando fatos importantes que aconteceram nas
comunidades ou na cidade e percebemos que os jovens tinham
familiaridade com os meios de comunicação, principalmente com o
rádio.
Partimos
para a parte prática da oficina, orientamos aos jovens a escreverem
uma pequena notícia de dois ou três parágrafos. Dividimos o grupo
em três equipes, para esse momento disponibilizamos 20 min. Em pouco
tempo os jovens produziram o pequeno texto, percebemos que dois
grupos tiveram mais facilidade.
Para
avaliarmos os textos coletivamente propomos que um jovem de cada
equipe lesse em voz alta o texto produzido. Quando o jovem terminava
de ler, o grupo identificava os elementos do lead e íamos escrevendo
no quadro. Para concluir os trabalhos pedimos que os jovens falassem
quais as principais dificuldades encontradas, e pudemos avaliar que
um dos maiores problemas é a falta de prática na escrita.
Relatório da
oficina – 14/10
Manhã:
Novamente
iniciamos com uma dinâmica para facilitar o entrosamento do grupo.
Após a dinâmica pedimos aos jovens que relembrassem as atividades
realizadas no dia anterior e se tinham dúvidas e perguntas para
iniciarmos os próximos trabalhos.
“Qualquer pessoa
pode fornecer informação e escrever notícias”. Afirma Tiago, A
turma lembrou-se dos cinegrafistas amadores que enviam vídeos para a
televisão, essas e outras atividades na área da comunicação podem
ser desenvolvidas por qualquer pessoa.
Noções
de entrevistas: Para
produzirmos boas entrevistas precisamos planejar e elaborar bem todo
o processo. O primeiro passo é escolher o tema. O segundo é
elaborar bem as perguntas e em terceiro, pensar as fontes que serão
entrevistadas. Colocamos para os jovens os que são perguntas abertas
e perguntas fechadas, como também os tipos de entrevistadores.
A participação dos
jovens foi muito positiva nas leituras coletivas, em perguntas para
tirar dúvidas e também colaborando nos debates. Encaminhamos os
jovens para as equipes para produção da pauta da entrevista.
Orientamos para pensarem temas que seriam fáceis de serem
elaborados, levando em conta o tempo para produzir e fontes para
serem entrevistadas.
Os temas escolhidos
pelas equipes foram: educação, a fonte foi um professor da
comunidade; outro tema foi o curso do pro-jovem, a fonte foi uma
estudante do curso; e o terceiro tema foi o MST a fonte foi o Tiago
Pereira, militante da organização. As equipes dividiram as tarefas
com um jovem entrevistando, outro escrevendo e outro gravando. Eles
relataram que gostaram muito das atividades, principalmente quem
entrevistou. Afirmando Heloiza Bezerra “que é muito mais fácil
entrevistar do que ser entrevistado”.
Tarde:
O que é um
sociodrama? É
uma representação dramatizada de coisas que acontecem na vida
cotidiana nas nossas comunidades. Nos sociodramas não repetimos
simplesmente o que vivemos, mas o recriamos, misturando os fato reais
com a imaginação.
Para facilitarmos o
entendimento explanamos os nove passos para produzir um sociodrama
(em anexo). Também para reforçarmos sobre o tema apresentamos um
exemplo que foi produzido pela turma de jornalismo da terra durante o
tempo escola.
Sentimos que seria
um trabalho mais difícil para a turma, então resolvemos dividir em
apenas dois grupos para que eles pudessem produzir um roteiro de um
sociodrama.
Os temas
escolhidos para serem trabalhados foram à pobreza, com ênfase nos
mendigos que moram nas ruas e pedem esmolas. O segundo tema foi a
falta de respeito com os pais, no entanto o grupo não conseguiu
desenvolver.
Avaliação
do sociodrama: Para
a turma o sociodrama foi à tarefa mais difícil, mas podia ter sido
muito melhor se a turma tivesse mais atenção nas explicações.
“precisamos de mais tempo para desenvolver essas atividades”. Diz
Elenita.
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