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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Oficina na Comunidade dos Trilhos

As oficinas da disciplina de Jornalismo no 3º setor, ministrada pela professora Márcia Vidal, da nossa equipe, foram executas na Comunidade São Vicente de Paulo, mais conhecida como Comunidade dos Trilhos, na Aldeota. As atividades foram realizadas nos dias 31/10, 07/11, 14/11 e 21/11/2009 com alunos do projeto Olho Mágico, pelos alunos Camilla Carneiro, Diego Borges, Pâmela Marinho e Victor Ximenes.

O OlhoMágico é um projeto social de Educomunicação. O projeto se utiliza do meio de comunicação audiovisual. A iniciativa tem como principal característica o uso das mídias móveis (câmeras digitais fotográficas, celulares com câmera, gravadores portáteis e etc). A Comunidade dos Trilhos foi a primeira a receber esse projeto. Adolescentes que moram no local formam o Núcleo.

No dia 31/10 foi realizada a Oficina Crítica da Mídia. Em 07/11 e 14/11, a de Telejornalismo; e ainda no dia 14/11 e 21/11, a Oficina de Jornalismo na Internet.

1º Dia – 31/10/2009 - Oficina Crítica da Mídia
8h às 8h15min- Dinâmica de apresentação
Realizamos a dinâmica da ilha. Nesta, os participantes ficam espalhados sobre folhas de jornal. Um por folha. Coloca-se uma música. Durante a canção, os participantes devem trocar de posições, mas enquanto isso, os monitores ficam retirando alguns jornais e os participantes se vêem obrigados a compartilharem as mesmas ilhas, até que reste apenas uma. Com isso, os participantes puderam trabalhar um pouco a questão do espírito de equipe.

8h15min às 10h15min - Vídeo


Para discutir o sensacionalismo exarcebado do telejornalismo atualmente, transmitimos o filme Rede de Intrigas, no qual um apresentador de TV é demitido devido sua baixa audiência, mas quando seu programa ainda estava no ar, anuncia sua demissão e avisa que irá se matar durante o programa da semana seguinte. Isso faz com que o público fique extremamente curioso a passe a elevar sua audiência às alturas, devidamente aproveitada pelos responsáveis do programa. Isso faz nascer um louco profeta, em uma das mais ácidas críticas ao modo de se fazer televisão no mundo.



10h15min às 10h30min - Intervalo


10h30min às 11h30min – Debate

Depois do filme, debatemos a questão do sensacionalismo na televisão brasileira, citando exemplos e procurando analisar o futuro do telejornalismo no País.

11h30 às 12h - Avaliação

2º Dia – 07/11/2009 - Oficina de Telejornalismo


8h às 8h30min – Vídeo e debate



Primeiramente, mostramos uma matéria realizada pelo CETV 1ª Edição, da TV Verdes Mares, veiculada em 21/03/2009, sobre o próprio projeto Olho Mágico e discutimos um pouco das temáticas abordas no vídeo, como se o que foi divulgado é realmente a realidade vivenciada pelos jovens.

8h30 às 9h30min – Partes da notícia
Elucidamos como é formada a notícia na televisão, detalhando conceitos de pauta, cabeça, off, passagem; etc.

9h30min às 9h45min – Intervalo

9h45min às 10h15min – Reunião de pauta

Discutimos com os participantes as possibilidades de assuntos que poderiam se tornar pauta de uma matéria a ser realizada por eles. Depois de algumas sugestões, entramos em um consenso e fomos “para a rua”.


10h15min às 11h45min – Execução da pauta


Munidos de uma câmera digital, os participantes saíram pela comunidade em busca de imagens e personagens para a pauta, que visava apresentar as diferentes gerações dos Trilhos.

11h45min às 12h - Avaliação









3º Dia – 14/11/2009 - Oficina de Telejornalismo (1º período) e Oficina de Jornalismo na Internet (2º período)


8h às 9h30min – Edição do VT

Os participantes gravaram off, editaram e imagens.

9h30min às 9h45min – Postagem no You Tube

9h45min às 10h – Avaliação do VT







10h às 10h15min – Intervalo

10h15min às 12h - Oficina de Jornalismo na Internet

Iniciamos perguntando aos participantes a relação que eles têm com a internet, se acessam sites de noticias e blogs, se costumam deixar comentários e participar de enquetes. Debatemos sobre o que a internet trouxe de melhorias ou não para a população e até que ponto a internet é essencial para se manter atualizado. Comentamos um pouco também sobre as redes sociais, como o Orkut.

Depois, demos oficina teórica de jornalismo na internet. Com apoio de slides, explicamos as principais características de webjornalismo: instantaneidade, interatividade, capacidade de armazenamento, multimidialidade, hipertextualidade e personalização de conteúdo; mostrando exemplos em sites de notícias.

4º Dia – 21/11/2009 - Oficina de Jornalismo na Internet

08h às 12h - Prática de Jornalismo na Internet

Levamos um jornal e pedimos para que cada um escolhesse uma matéria e, utilizando os conhecimentos da oficina passada, adaptasse o texto para a internet. Fizemos um acompanhamento, auxiliando-os em suas dúvidas.

Após os textos ficarem prontos, ensinamos como fazer um blog. Nenhum dos garotos sabia como
fazer um blog. Eles escolheram o nome:
Olho Mágico Notícias. Optamos pelo Blogspot pela facilidade de se criar uma conta. Também ensinamos a mexer nas configurações do blog.

Blog criado, cada um teve a oportunidade de postar sua própria matéria. Um dos garotos, Renan, se mostrou bastante empolgado e, assim que postou sua matéria, foi para outro computador e criou sozinho um blog só para ele.

Deixamos as senhas com os garotos e saímos de lá com a promessa de que eles manteriam o blog atualizado, seja com notícias, vídeos ou imagens.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Finalização das oficinas em Madalena

Programação:

Sábado (14h – 18h)
14:00 (30 min) – Dinâmica de apresentação: Cada participante escreve em um papel o nome e o que faz na rádio. Depois os papéis são misturados e sorteados, como se fosse um amigo secreto, todos vão tirar um papel e, em seguida, apresentarão aquele companheiro cujo nome está no papel.
14:30 (10 min) – Apresentação dos objetivos da oficina
14:40 (1h) – Teoria: Produção radiofônica; Como viabilizar a execução de uma matéria radiofônica. Leitura do texto e discussão.
15:40 (20 min) – Intervalo para o lanche
16:00 (30 min) – Em duplas, a turma simulará equipes de produção de rádio que devem sugerir uma pauta, colocando para a turma como sua matéria seria realizada e quais recursos jornalísticos seriam utilizados.
16:30 (1h) – Depois das pautas serem discutidas com toda a turma, cada dupla escreverá sua matéria.
17:30 (30 min) – Teoria: o roteiro radiofônico. Explicar o roteiro, mostrando exemplos.

Domingo (08h - 12h)
8:00 (1h) – Ida a campo para executar as matérias planejadas
9:00 (40min) – Gravação e edição das matérias
9:40 (20min) – Intervalo
10:00 (30min) – Montagem do roteiro do programa piloto.
10:30 (40min) - Gravação e edição do programa piloto.
11:10 (20min) – Apresentação do programa piloto pronto para a turma.
11:30 (30min) – Avaliação do programa e das oficinas.

A continuação da oficina de rádio na comunidade do Quieto aconteceu nos dias 14 e 15 de novembro. O objetivo, dessa vez, era montar um programa piloto a partir do que foi aprendido nas outras oficinas. Apenas seis pessoas da rádio estavam presentes.
Sábado, 14 de novembro
Iniciamos a oficina com um certo atraso, por conta participantes. Na dinâmica de apresentação, cada um escreveu em um papel o nome e o que faz na rádio. Depois os papéis foram misturados e sorteados, como se fosse um amigo secreto. Em seguida, todos tiraram um papel e apresentaram aquele companheiro cujo nome estava escrito.
Feitas as apresentações, foram explanados os objetivos da oficina. Depois, a turma leu e discutiu um texto sobre produção de notícias e dicas para uma boa reportagem de rádio. Questões éticas também foram abordadas nesse momento.
Os participantes dividiram-se em três duplas para simular equipes de produção, que deveriam propor uma pauta, dizendo também de que forma aquela matéria seria executada. Cada dupla mostrou seu planejamento para o grupo e escreveu uma pequena notícia sobre o tema que propôs.
Domingo, 15 de novembro
Dadas as boas-vindas, os participantes dividiram-se nas mesmas duplas do dia anterior e saíram pela comunidade para por em prática a matéria que haviam planejado. Com as sonoras prontas, os textos de cada matéria foram escritos e gravados.
A turma ouviu o material que foi produzido e, depois, todos se mobilizaram para montar um roteiro para o programa, usando as matérias. Com o roteiro pronto, o programa foi gravado e editado. Depois, a turma ouviu o produto final e comentou o resultado.
Foi feita uma breve avaliação das oficinas onde a turma revelou ter gostado do que foi exposto durante os dois finais de semana em que aconteceram as atividades.

domingo, 14 de junho de 2009

Oficina de Leitura Crítica da Mídia na Escola Presidente Roosevelt

Data: 29 de maio de 2009

Local: Escola Estadual Presidente Roosevelt

Número de alunos presentes: 20

Equipe: André Bloc, Arilo Assunção e Emerson da Silva



Expectativa: O grupo estava ansioso para o encontro com os alunos. A expectativa era deparar-se com um público alvo de faixa etária entre 14 e 17 anos. Por isso, o planejamento da oficina levou em conta a necessidade de um debate lúdico, bastante atrativo, com a utilização de vídeos e dinâmicas e que contasse com a participação ativa de todos os debates popostos.

Planejamento: Foi decidida uma abordagem centrada na dualidade Grande Mídia X Mídia Alternativa, de forma que os alunos pudessem analisar o Grande Meio e entender que podiam se inserir de formas diferentes. O plano era mostrar os efeitos das mídias e em como a opinião pública podia ser centrada em atos positivos ou tensionada para um lado apenas. A noção seria de que existem múltiplos meios e que a pessoa não deve apenas aceitar o que lhe é imposto.

Cronograma básico:

Início: 8h10min

Dinâmica de Apresentação – Uma apresentação básica com nomes, gostos pessoais (áreas de interesse) e conhecimentos das diferentes mídias (se lê jornal, ouve rádio, vê telejornal, se procura notícia na internet). Se seguiu desenrolou uma discussão, puxada por alunos, sobre o Orkut e o MSN como formadores de opinião e difusores de informação. – 20 minutos

Bloco Teórico I – Discussão sobre conceitos básicos de mídia. Noções sobre Gatekeeping e sobre a repercussão atingida por algumas matérias (caso Eloá). Discussão sobre a função do jornalista como mediador (modo de entrevista de Eli Aguiar, respeito entre entrevistador e entrevistado) – 40 minutos.

INTERVALO (Recreio) – 20 minutos. (Alguns alunos ficaram em sala conversando sobre os temas)

Bloco de Análise – Resgate da discussão do Bloco Teórico I e repercussão com os alunos. Exposição de opiniões divergentes e bons debates. – 20 minutos.

Bloco Expositivo – Análise de matérias. Noção da força da imprensa e da formação da opinião pública. Caso Isabela Nardoni (a espetacularização e a super-exposição) de um tema. Caso da Escola Base e suas repercussões. Matérias em vídeo e subseqüente debate – 40 minutos.

Bloco Teórico II – Espetacularização, Mídia Alternativa e Fatos que não aparecem na Mídia tradicional. O silêncio sobre certos temas e como o bairro deles aparece na mídia. Discussão sobre como deveria aparecer, o que deveria ser noticiado – 40 minutos

Bloco Prático Final – Mural. Produção com Recortes de Jornais e Revistas em 4 temas: A Mídia que eles querem, a Mídia que eles têm, como eles são retratados na mídia e como eles gostariam de ser retratados. Foram 4 grupos formados com níveis diversos de interesse. Um grupo fez um belo trabalho, muito cuidadoso, outros dois fizeram um trabalho moderadamente bem-feito, um tanto por obrigação e um outro grupo resolveu fazer uma brincadeira com os conceitos e gostos pessoais - 40 minutos.

Final da Oficina – 11h40min.

Impressões Finais: A oficina fluiu muito bem até a parte das discussões dos vídeos. A partir do bloco prático final alguns ficaram muito agitados e muitos foram beber água de uma vez. A atenção foi focada e desfocada constantemente. Alguns alunos se empenharam muito e produziram um bom mural e uma aluna (chamada Illana) inclusive ficou cerca de 20 minutos depois do final da aula ajeitando o trabalho e tirando dúvidas com os palestrantes.


domingo, 7 de junho de 2009

Programação visual e fotojornalismo são temas de oficinas ministradas em Timbaúba

Oficina
Tema: Programação visual e Fotojornalismo
Data: 16 de maio de 2009
Local: Centro Cultural Manduca Marinheiro (Timbaúba- CE)
Facilitadores: Thais Martins (6J) e Waldenia Marcia (6J)
Semestre: 2009.1



No último dia 16, jovens de Timbaúba participaram de oficinas de programação visual e fotojornalismo no Centro Cultural Manduca Marinheiro. O conteúdo visto será colocado em prática por eles durante a produção da nova edição do jornal “Fala Timbaúba!”.

As oficinas são uma iniciativa do Programa de Assessoria Técnica e Sócio-cultural às Rádios Comunitárias do Ceará (Parc) e foram ministradas pelas estudantes de jornalismo da Universidade Federal do Ceará Thais Martins e Waldenia Márcia. Emanuele Sales, monitora do programa, também participou do evento.

Com o objetivo de introduzir noções de programação visual e fotojornalismo, durante toda a oficina foi travado um diálogo acerca da importância de um planejamento gráfico para o jornal, bem como a escolha e utilização das fotografias pelo mesmo. Ainda em relação à fotografia, além das questões técnicas também foram abordados alguns conceitos éticos relacionados à conduta do fotógrafo.

Oficina de Programação visual e Fotografia em Timbaúba – data: 16/05

Cronograma
Manhã: 9h30 – Chegada / Dinâmica de apresentação / Crachás e apresentação de cada um (40 min)
O objetivo era conhecer os alunos e estabelecer um sentimento de empatia mútua. Enquanto falavam, pudemos perceber algumas características particulares como timidez e desembaraço.

10h10– Bloco Teórico (40 min): O que é programação visual?
O objetivo deste momento era introduzir noções de programação visual, destacando a necessidade que o jornalismo possui de estabelecer um contato com o leitor desde a visualização rápida de uma página. Falamos também sobre tipologia e organização dos textos e imagens na página impressa. Usamos como exemplos os jornais O povo e Diário do Nordeste.

10h50 – Discussão (30 min)
Aqui, ressaltamos a importância de um planejamento gráfico para o jornal e trouxemos essa discussão para O Fala Timbaúba! .

11h20 – Lanche (20 min)


11h40 – Bloco Prático: Como se faz uma capa de jornal?
Com papel madeira e recortes de jornais impressos, os jovens montaram uma capa de jornal procurando pôr em prática as noções de aproveitamento de espaço e distribuição de texto e imagem na página. O trabalho foi feito em equipes. Ao final, cada grupo apresentou o resultado de sua prática, explicando os motivos das escolhas.



12h30 - Almoço

Tarde:
14h00 – Mostra de fotografias (30min)
O objetivo aqui foi mostrar uma série de fotografias e explicar, utilizando como exemplo a histórias das fotografias, alguns conceitos de fotojornalismo.

14h30 – Bloco Teórico I (15 min): Leitura crítica do fotojornalismo
Aqui nós travamos uma discussão ética acerca do fotojornalismo. Foram discutidos casos como o do fotógrafo Tiago Brandão que teve que escolher entre fotografar ou salvar uma criança que não sabia nadar de um afogamento.

14h45 – Bloco Teórico II (15min): Noções básicas de fotografia
Algumas questões técnicas da fotografia no jornalismo foram apresentadas e discutidas com os alunos, como a questão da temporalidade, da objetividade e da narrativa nas fotos. Foi discutido, também, o que seriam as principais preocupações de um fotógrafo, como o que fotografar, como enquadrar e como editar a imagem.

15h00 – Lanche

15h20 – Bloco Prático (1h)
Os alunos foram divididos em três grupos e cada grupo saiu pra fotografar com o objetivo de trazer um ensaio com algum tema que já havia sido pré-determinado. Cada aluno deveria bater três fotos e depois apresentar as fotografias relacionando-as com algum tema. Os temas propostos foram: Água, BR 116, Pessoas e Cajueiros.

16h20 – Descarregar as fotos (10 min) As fotografias tiradas pelos alunos foram passadas ao computador para que eles pudessem realizar a apresentação.

16h30 – Exposição e avaliação das fotografias tiradas (20min)
Aqui os alunos explicaram como suas fotografias se relacionavam com os temas propostos.

16h50 – Considerações finais / Despedida (10min)

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Estudantes de jornalismo ministram oficina de gêneros opinativos em Timbaúba


Oficina
Tema: Gêneros Opinativos
Data: 02 de maio de 2009
Local: Centro Cultural Manduca Marinheiro (Timbaúba- CE)
Facilitadores: Ana Cristina Teixeira (6J) e Camila Queiroz (6J)
Semestre: 2009.1


Com o objetivo de apresentar as diversas maneiras de demonstrar opinião no jornalismo e de incentivar um pensamento crítico acerca da responsabilidade que tais textos trazem, foi ministrada a oficina de gêneros opinativos em Timbaúba. O trabalho foi realizado no último dia 2, com jovens do Centro Cultural Manduca Marinheiro que têm o objetivo de fazer uma nova edição do jornal Fala Timabaúba!

As atividades foram facilitadas pelas alunas de Jornalismo no Terceiro Setor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Ana Cristina Teixeira e Camila Queiroz, em parceria com o Programa de Assessoria Técnica e Sócio-cultural às Rádios Comunitárias do Ceará (Parc) e auxílio de sua monitora, Emanuele Sales . O Programa tem a coordenação da professora da UFC, Márcia Vidal.

A oficina buscou unir teoria, prática e discussão em busca de uma capacitação que ajudasse os jovens na montagem do jornal, aperfeiçoando seus conhecimentos. Foram utilizados recursos audiovisuais (slides e demonstração de sites), além de leitura e interpretação de diversos jornais. Houve também momentos de descontração e diálogo, visando mostrar ao grupo como a teoria poderia ser aplicada à pauta do jornal e incentivando uma postura ética e responsável com relação ao que é escrito enquanto opinião no jornalismo.

Cronograma

9h30 - Chegada / Dinâmica de apresentação / crachás e apresentação de cada um (40 min)
Nesse primeiro momento o objetivo foi fazer a apresentação do grupo e de cada um dos participantes da oficina para que fosse possível conhecê-los melhor e entender o que eles esperavam e quais os seus objetivos, visando uma experiência mais produtiva.

10h10 - Bloco teórico 1: O que é Editorial (15min)
Aqui houve uma apresentação do que é um editorial, sua função, objetivo, estrutura e dicas básicas para que possa ser possível sua escrita com qualidade. Foram utilizados slides produzidos pela equipe e demonstrações por meio do jornal digital do site O Povo online (www.opovo.com.br) e por meio de jornais levados.

10h25 - Discussão (15min)
Nesse momento foi ressaltado que o editorial apresenta o ponto de vista de uma determinada empresa jornalística sobre um fato da atualidade, trazendo a discussão para a produção do jornal Fala Timbaúba!

10h40 - Prática 1: O que diz um editorial? (25 min para produção e 5 min para as apresentações)
Buscando praticar os conhecimentos adquiridos sobre editorial na parte teórica foi feita uma dinâmica na qual o grupo foi dividido em quatro equipes. O objetivo de cada um era procurar e identificar nos jornais impressos os editoriais e analisar a idéia central e os argumentos utilizados no texto. Foi também requisitada a opinião de cada grupo sobre a idéia defendida.

11h10 - Lanche (20 min)

11h30 - Bloco teórico 2: O que são Coluna e Caricatura? (20min)
Nesse momento, após o lanche, foi feita uma explicação sobre o que é uma coluna, quais os tipos, sua estrutura e linguagem usada. Além disso, foi também explicado o que são caricaturas, charges e cartuns, como eles se diferenciam e como uma imagem pode servir para transmitir uma mensagem de grande impacto. As explicações foram feitas por meio de slides produzidos pelo grupo, exemplos levados e demonstrações por meio de sites.

11h50 - Discussão (15min)
Aqui, discutimos de modo que pudéssemos relacionar a teoria com a realidade da produção do jornal Fala Timbaúba! A idéia era fazê-los, já nesse momento, pensar em como poderiam levar o que foi discuttido para o seu objetivo de montar o jornal.

12h05 - Prática 2: As possibilidades da Coluna e da Caricatura (30 min)
Visando estimular o senso crítico e a capacidade de interpretação, o grupo foi divido em equipes que receberam charges e caricaturas para discutirem entre si o que era aquela imagem e o que ela realmente queria dizer sobre a sociedade em que vivemos. Após a discussão, cada equipe apresentou o seu ponto de vista.

12h35 - Almoço

14h - Retorno / Dinâmica do telefone sem fio (20 min)

14h20 - Bloco teórico 3: O que é Artigo de Opinião? (15min)
Por meio de slides produzidos pelo grupo e de demonstrações em sites e jornais foi explicado o que é um artigo de opinião, como se diferencia de um editorial, sua importância e estrutura.

14h35 - Discussão (15min)
Nesse momento fez-se uma discussão de como o artigo de opinião poderia está inserido no jornal Fala Timbaúba!

14h50 - Prática 3 (30 min)
O grupo foi dividido em equipes que leram o artigo e tentaram retirar dele sua idéia central, explicitar a estrutura presente naquele texto (relacionando com o que havíamos discutido de estrutura de um artigo jornalístico) e discutir entre si se concordavam ou não com aquela problemática. Cada equipe apresentou seu ponto de vista para os presentes.

15h20 - Lanche (20 min)

15h40 - Bloco teórico 4: O que são Crônica e Resenha? (30min)
Nesse momento, apresentou-se, por meio de slides e demonstrações, a resenha - o que é, quais os seus objetos, como é a estrutura e o tipo de texto feito. Além disso, foi lida em voz alta para todo o grupo uma crônica, explicando o que é, como se estrutura e qual o seu objetivo.

16h10 - Discussão (15 min)
Aqui ocorreu uma discussão com grande participação do grupo sobre como se poderia utilizar a resenha no jornal Fala Timbaúba!, sobre os diversos tópicos culturais que ela pode abranger e sobre a responsabilidade de estar passando uma opinião aos leitores do jornal. Além disso, também houve uma discussão da importância da crônica no jornalismo.

16h25 - Prática 4 ( 30 min)

16h55 - Avaliação (10 min)*

17h15 – Volta a Fortaleza

*Essa atividade foi feita em diversos momentos durante a oficina e não em um momento específico

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Alunos da UFC ministram Oficina de Entrevista em apoio ao Timbaúba


Projeto em parceria com Parc ajuda jovens da comunidade a produzir um jornal próprio, o Fala Timbaúba

No último dia 18 foi realizada as Oficinas de Entrevista, Perfil e Ética com o Entrevistado no Centro Cultural Manduca Marinheiro, em Timbaúba, pequeno distrito de Chorozinho. As atividades foram realizadas pelos facilitadores André Bloc, Arilo Silva e Emerson da Silva e contaram com a presença de cerca de 20 jovens de Timbaúba e de Chorozinho, além do apoio da monitora do Programa de Assessoria Técnica e Sócio-cultural às Rádios Comunitárias do Ceará (Parc), Emanuele Sales.

A oficina ministrada tem por objetivo o amadurecimento do conteúdo do jornal local “Fala Timbaúba”, organizado e produzido pelos alunos das Oficinas. A realização é dos alunos da disciplina Jornalismo no Terceiro Setor, do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará (UFC) em parceria com o Parc.



Módulo Entrevista

No módulo Entrevista os jovens da comunidade de Timbaúba que estiveram presentes nas oficinas participaram de discussões e atividades práticas que tiveram o intuito de mostrar a importância de uma boa entrevista para a realização plena da comunicação jornalística. O enfoque dado foi na construção de uma pauta jornalística e da importância de se estar bem informado sobre a pessoa ou o assunto que será abordado na entrevista. Discussões éticas sobre o tratamento com a fonte também foram abordadas no decorrer das atividades.

Oficinas de Entrevista, Perfil e Ética com o Entrevistado em Timbaúba


Oficina
Tema: Entrevista
Data: 18 de abril de 2009
Local: Centro Cultural Manduca Marinheiro (Timbaúba- CE)
Facilitadores: André Bloc (6J), Arilo Silva (6J) e Emerson da Silva (7J)
Semestre: 2009.1

Cronograma da Oficina

Dinâmica de Apresentação – 9h30min às 10h – Apresentação breve dos participantes (facilitadores e alunos), falando um pouco de Jornalismo e da própria vida. Destaque para o discurso emocionante do Emerson, que interessou tanto aos meninos, quanto aos outros facilitadores.

Bloco Teórico – Funções e Usos da Entrevista - 10h às 10h50min – Discussão sobre a vitalidade da Entrevista na redação de uma matéria. Breve exposição dos tipos e finalidades de entrevista e exercício de noção básica de entrevista (um jogo começado pelos próprios meninos de perguntas-e-respostas com o Emerson).

Exposição de Material - Vídeos – 10h50min às 11h30min – Exposição de dois vídeos e conseqüente debate sobre eles. O primeiro de uma entrevista ao vivo e muito mal-feita (concedida por Marcelo Camelo à TV União durante o Ceará Music – 2006) e uma entrevista pré-programado, montada e cheia de cortes (sobre o caso Eloá Pimentel, concedida por Nayara ao Fantástico). Ressaltando qualidades, defeitos e aguçando o senso crítico, deu-se um debate sobre os vídeos. O destaque foi a noção ética já demonstrada pelos alunos, questionando se a matéria sobre o caso Eloá não seria tendenciosa, por mostrar apenas um lado.

Lanche – 11h30min às 11h50min

Avaliação e Retrospectiva – 11h50min às 12h20min – Avaliação do primeiro módulo e retrospectiva de alguns conceitos-base.

Almoço – 12h30min às 14h

Dinâmica Retrospectiva – 14h às 14h40min – Se fez necessária uma retrospectiva rápida do que foi visto pela manhã, já que cerca de metade dos presentes não haviam estado no Centro Cultural pela manhã (devido a ser sábado letivo).

Bloco Teórico – Pré e Pós-Produção - 14h40min às 15h20min – Apresentação dos conceitos de pré e pós-produção. A importância do diálogo, uso de gravações, a pauta, os cortes e diversos conceitos. Gancho ético no tratamento do entrevistado.

Exposição de Material - Perfis e Entrevistas Ping-Pong – 15h20min às 16h – Divisão em dois grupos e análise detalhada de dois textos de entrevistas ping-pong das Páginas Azuis do jornal “O Povo”. Uma com o General Torres de Melo e outra com o “Seu Lunga”. Exposição do tipo de entrevista e apresentação dos conceitos básicos de perfil.

Lanche – 16h às 16h30min

Mini-Bloco Teórico – 16h30min às 16h50min – Debate sobre perfil e Avaliação do exercício anterior. Distribuição diferentes tipos de perfis entre os alunos.

Dinâmica Final (Bloco Prático) – 16h50min às 17h15min – Entrevista Coletiva concedida por Emerson da Silva – Temas Guiné-Bissau e África. Foi distribuída e lida em grupo uma pauta sobre a África e Guiné-Bissau e foi aberto para uma entrevista coletiva com Emerson, africano, estudante da UFC e facilitador da oficina.


Impressões Gerais do Grupo de Facilitadores

Os jovens do Centro Cultural se mostraram dispostos a trabalhar e quase sempre muito atentos. A maioria se mostrou tímido, mas aos poucos a maioria se soltou. A ressalva se deu pelo número menor de alunos do que o costume do projeto, já que no dia 18 estava programado para ser um sábado letivo na Escola local. Então tanto a assiduidade quanto à participação se mostraram menores do que o esperado.

O número menor de alunos possibilitou um desenrolar do cronograma mais rápido o mais fácil, fazendo com que a Oficina de Entrevista se desenvolvesse também nos temas Perfil de Entrevista e Ética com o Entrevistado, sendo essa segunda uma aglutinação entre a Oficina Leitura Crítica da Mídia e Ética Jornalística, ministrada dia 4 de abril com a Oficina de Entrevista.

O desenvolvimento foi dinâmico e o fluxo de atenção constante, em especial nas práticas de grupo e no exercício final (houve uma mudança no programa e foi incluída uma Entrevista Coletiva com um dos facilitadores, Emerson da Silva, já que o interesse dos alunos nele foi logo evidenciado, pois este foi o primeiro africano a visitar Timbaúba, segundo fontes locais).

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Oficina com povos Indigenas

relatos sobre oficinas realizadas com povos indígenas
Chico Célio e Tayce Bandeira


Uma demanda por
comunicação que vem crescendo fortemente nos últimos anos é a gerada pelo Terceiro Setor. Cada vez mais as ONGs e movimentos sociais estão dando se dando conta da importância da comunicação para a realização e divulgação dos seus trabalhos. E esse foi exatamente o intuito da Oficina de Leitura Crítica da Mídia e de Produção de Textos para Impreso realizada pelos alunos Chico Célio e Tayce Bandeira em parceria com a ADER (Associação pelo Desenvolvimento Econômico Regional), organização francesa que trabalha com comunidades indígenas no estado do Ceará: o de oferecer um mínimo de domínio e criticidade com relação aos meios de comunicação. A oficina é fruto de uma disciplina do Curso de Comunicação Social – Jornalismo no Terceiro Setor –, que é direcionada para ONG’s e movimentos sociais.

Participaram da oficina representantes de quatro etnias indígenas do Ceará – Trembembé, Jenipapo-Kanindé, Pitaguary e Tapeba. O espaço foi ministrado em dois dias, duas quintas-feiras (21/11 e 28/11), na sede do Observatório Indígena, escritório que alimenta um site sobre violações de direitos indígenas. Nssas reuniões foram discutidas algumas temáticas ineretes ao campo da Comunicação e formas de um “fazer diferente” para o jornalismo.

Como os participantes das oficinas já eram correspondentes de um boletim – Resitência Indígena – produzido bimestralmente em parceria com a ONG, alguns pontos como, gêneros jornalísticos, pauta, etc., já vinham sendo discutidos durante a execução do projeto e não foram repetidos nas oficinas. Como resultado das oficinas, outra edição do boletim está sendo produzida pelos indígenas.

Cronograma

Quinta-feira (13/11)

Oficina de Leitura Crítica da Mídia

14 – 14h15 – Apresentação da proposta de trabalho

14:15 - 16h – Para que serve a Comunicação?

Neste primeiro momento, foram feitas as apresentações dos participantes (dois representantes da etnia Tremembé, dois da etnia Pitaguary, um da etnia Jenipapo-Kanindé e uma da etnia Tapeba). Discutimos sobre a importância da comunicação para os movimentos sociais e a busca de uma comunicação menos tecnicista e mais humanizada.

Também foi debatido a temática da criminalização dos movimentos sociais pelos meios de comunicação de massa, propondo também formas alternativas para ultrapassar os bloqueis de mídias e conseguir passa sua mensagem.

16h - 17h – Dinâmica: As várias formas de se passar uma mensagem

Nesse momento, propôs-se uma dinâmica para refletir sobre como é feita a cobertura da agenda do terceiro setor. Nela foi distribuída várias matérias de veículos impressos sobre diversos temas discutidos pelo terceiro setor (questão de gênero, racial, necessidades especiais, etc).

A partir dessas matérias foram discutidas as formas como a mensagem estava sendo passadas e discutimos oralmente sobre alternativas de como essas mensagens poderiam ser reescritas, dando atenção aos termos que eram “inadequados”, substituindo por outros que fosse mais inclusivos. Depois cada um reescreveu os textos de acordo a o proposto na discussão.

17h – 18h – Reunião de pauta

Este foi o ultimo espaço do primeiro encontro, no qual realizamos uma reunião de pauta na qual foram escolhidas as temáticas que seriam contempladas na próxima edição do Resistência Indígena.





Para esta edição foram elencadas a seguintes pausas:

  • Para a matéria principal, decidiu-se que adiantaria as principais temáticas de discussão da XIV Assembléia dos Povos Indígenas do Estado do Ceará. Os correspondes te cada etnia ficaram responsáveis por cada um dos quatro grandes temas (saúde, terra, política indigenista e educação diferenciada). Na matéria principal teria também um Box sobre a Comissão Nacional de Política Indigenistas, explicando suas atribuições.

  • Uma matéria sobre a Festa da Carnaúba, Feira Cultural e os Jogos Indígenas Tapeba, eventos englobados numa mesma cerimônia que durou três dias.

  • Outra matéria sobre a visita de uma comitiva do governo mexicano que visitou uma das Escolas Indígenas Diferenciadas do povo tapeba.

  • Uma matéria sobre o Rito de Passagem, evento que trata da cultura indígena e acontece anualmente em diversos locais do Brasil. Este ano a cerimônia ocorreu no Centro Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura.

  • Uma matéria sobre uma audiência pública que ocorreu na Assembléia Legislativa do Estado do Ceará sobre a situação da demarcação de terras indígenas.

  • Um artigo de opinião escrito pelo professor do curso de direito da UFC, Henrique Frota, sobre a questão do meio-ambiente.

  • Uma matéria sobre uma cerimônia religiosa que reuniu toda a etnia Tremembé.
  • O editorial, que ficou a cargo dos oficineiros.
  • Uma charge, que foi feita pelo correspondente da etnia Jenipapo-Kanindé.
  • E uma entrevista com o coordenador da Organização dos Professores Indígenas do Ceará (Oprince) e também liderança do povo Tapeba, Weibe Tapeba.

Ficou acertado que todo esse material seria produzido a tempo do próximo encontro para que pudéssemos fazer a acompanhamento individual e edição dos texto para seguir para a diagramação e produção do boletim.

Quinta-feira (27/11)

Oficina de textos para Impresso

14h – 14h15 – Explicação da proposta de trabalho

14h15 – 18h – Acompanhamento e edição dos textos.

Todos os participantes trouxeram os texto e partimos para o acompanhamento individual e edição dos textos, ressaltando os aspectos técnicos para a produção de textos jornalísticos para impresso.

domingo, 30 de novembro de 2008

Oficinas de leitura crítica da mídia e blog

Facilitadores: Alan Santiago, Bruno Reis e Débora Medeiros

Que quase todo adolescente tem orkut, independente de possuir um computad
or em casa, é fato: eles sempre dão um jeitinho de acessar a Internet, seja na lan house, na casa de amigos ou na escola. Porém, a quantidade de blogs mantidos por jovens é bem menor que a de perfis em sites de relacionamento, apesar das possibilidades que um blog oferece.

Pensando nisso, a equipe propôs uma parceria à direção da Escola Municipal de
Ensino Fundamental Professor Luís Costa, no bairro Luciano Cavalcante: durante um sábado inteiro, alguns alunos da escola participariam de uma oficina que não só os ensinaria a trabalhar com as ferramentas básicas de um blog como também despertaria seu senso crítico para os produtos da mídia. A vice-diretora, Eliane, se mostrou empolgada com a idéia, que estava em consonância com um projeto de incentivo à leitura implantado pela escola. Assim, no sábado, 29 de novembro de 2008, ela e a diretora, Márcia, abriram as portas da escola para a equipe e mais 18 alunos do 6º e do 7º ano. O resultado foi o blog Jovens na Escola, que fala sobre mídia, divulga notícias da escola e expõe os gostos de cada aluno.

Cronograma


MANHÃ:
Oficina de leitura crítica da mídia


8h - 8h20: Bloco de apresentação

Os facilitadores se apresentaram para a turma, falando um pouco sobre a própria vivência no curso de Comunicação Social, suas experiências profissionais e contatos com a mídia. Depois, pediram que cada aluno dissesse o próprio nome, idade e de que forma costuma se informar e se comunicar.
Objetivo:
Promover o
entrosamento entre a turma e conhecer os usos que os alunos fazem da mídia, para subsidiar as discussões teóricas.

8h20 - 9h: Primeiro bloco teórico
Foram abordadas os seguintes tópicos:
- o que é mídia;

- agenda social;

- critérios de noticiabilidade
;
- como os jornais fazem a cobertura dos casos, o que é e o que não é notícia, que elementos fazem uma coisa ser notícia e outra não.
Objetivo: Despertar um olhar crítico para os processos que estão por trás dos produtos midiáticos aos quais a turma tem acesso no seu dia-a-dia.

9h - 9h40: Dinâmica ''Júri Simulado'' A turma foi dividida em três partes, baseadas no funcionamento de um tribunal: acusação, defesa e júri. O réu? O papel da mídia no caso Eloá. A defesa deveria dizer por que considerava correta a atuação dos veículos de comunicação no desenrolar do caso, enquanto a acusação deveria apontar falhas nessa mesma atuação que tenham levado à tragédia que deu fim ao caso. Cabia ao júri mediar a discussão, fazendo questionamentos a ambas as partes e, ao final, dando seu veredicto, que também deveria ser bem fundamentado. A turma se envolveu bastante na dinâmica, ambos os lados apresentaram argumentos válidos e convincentes e os alunos que compunham o júri souberam levantar questionamentos tanto para a defesa quanto para a acusação, aprofundando o debate e se apropriando dos conhecimentos recém-adquiridos no bloco teórico.
Objetivo: Mobilizar a turma a expor as próprias opiniões, exercendo sua capacidade argumentativa.

9h40 - 10h: Intervalo para o lanche


10h - 10h10: Resultado e avaliação da atividade ''Júri Simulado''

O júri considerou que a mídia tinha tido uma atuação falha no caso Eloá, contribuindo para o seu desfecho. No entanto, também reconheceu a validade de um dos principais argumentos da defesa: é papel da mídia informar o que acontece e, portanto, buscar os fatos. Isso serviu de gancho para o segundo bloco teórico.

10h10 - 10h40: Segundo bloco teórico

Assuntos como s
ensacionalismo, espetacularização, e o que não é coberto pela mídia foram discutidos, ainda levando em conta o resultado do júri. Diebateram-se as formas como se dão as coberturas, como elas poderiam acontecer, e por que certas notícias, apesar de úteis, ficam de fora dos noticiários.
Objetivo: Demonstrar que é possível fugir das fórmulas sensacionalistas e que o público também desempenha um papel importante nesse processo, ao exigir coberturas mais responsáveis. Além disso, informar que os jornalistas devem seguir um Código de Ética e ser penalizados quando o Código é desrespeitado, pois isso pode acarretar repercussões graves na sociedade.

10h40 - 11h40: Confecção de painéis ''A mídia que temos/A mídia que queremos''
A turma se dividiu novamente em três equipes, cada uma responsável por construir painéis com recortes de revista e frases que ilustrassem exemplos de como a mídia se comporta atualmente e como eles gostariam que ela se comportasse.
Objetivo:
Sintetizar as idéias discutidas no bloco te
órico e lançar novas perspectivas sobre o que seria a "mídia ideal", na opinião do público.

11h40 - 12h: Apresentação dos cartazes e avaliação da atividade
Cada equipe explicou as idéias contid
as no seu cartaz e ouviu opiniões da turma.
Objetivo: Incentivar a troca de idéias entre os participantes.


TARDE: Construção de um blog da turma

13h -13h20: Bloco teórico ''O que é blog''
Os facilitadores f
alaram das possibilidades embutidas em um blog: falar para o mundo todo, instantaneidade, recursos multimídia, atualidade. Além disso, explicaram um pouco da dinâmica de funcionamento de um site nesse formato e suas principais vantagens para o internauta comum.
Objetivo: Revelar a possibilidade de o público interagir mais com a mídia, inclusive, expondo a própria perspectiva diante dos fatos, uma das utilidades do blog.

13h30 - 14h30: Exemplos de blogs e sites de notícias
A turma pôde navegar por alguns sites e perceber como eles funcionam. Cada aluno foi in
centivado a escolher uma postagem em um dos blogs que visitou para deixar um comentário.
Objetivo:
Levar os alunos a se familiarizar com o modo de funcionamento desses sites, que têm mecanismos diferentes dos sites de relacionamentos que a maioria costuma visitar. Ensinar a turma a deixar come
ntários nos blogs e, assim, interagir com o conteúdo postado por outros.

14h30 -15h: Intervalo para lanche


15h -15h30: Orientação para criação de um blog na plataforma Blogger

Os facilitadores criaram, junto com a turma, um blog no site blogger, explicando o processo passo-a-passo.
Objetivo: Incentivar a criação de blogs individuais e a manutenção do blog criado durante a oficicina.

15h30 - 16h30: Produção de conteúdo para o blog

Cada aluno ficou responsável pela criação de uma postagem para o blog, podendo escolher entre tema-livre, notícias da escola e mídia. As postagens poderiam contar com vídeos e fotos.
Objetivo:
Mostrar como funcion
a o editor de textos do blogger e ensinar os alunos a utilizar a busca de vídeos e imagens no Google, para depois inseri-los no editor de textos. Incentivar a autonomia dos alunos para manter o blog atualizado com conteúdo próprio e multimídia.

16h30 - 17h: Dinâmica de encerramento
Facilitadores e membros da turma se deram as mãos, soltaram-nas e se dispersaram pela sala. O objetivo era dar a mão novamente a quem estivera antes ao lado e voltar ao círculo anterior, trabalhando em conjunto.
Objetivo:
Destacar a importância da cooperação para alcançar metas em um trabalho coletivo como o blog criado durante a oficina.