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domingo, 14 de junho de 2009

Alunos de escola estadual participam de oficina do Parc

Alunos da Escola Estadual de Ensino Profissional Presidente Roosevelt, na Bezerra de Menezes, partiparam de uma oficina de leitura crítica da mídia promovida pelo Parc no último dia 29.

Dezessete alunos da turma de primeiro ano do ensino médio com profissionalização em edificações discutiram sobre a linguagem jornalística, o mito da imparcialidade, a responsabilidade social da mídia e a importância de uma leitura crítica dos meios.

A mediação foi feita pelas alunas do curso de Comunicação Social da UFC Camila Queiroz e Waldenia Marcia e teve assessoria da monitora do Parc Emanuele Sales.

Oficina de Leitura Crítica da Mídia


14:00 – Apresentação (20 min) – (a oficina começou com atraso porque a sala estava sendo usada para avaliação com alguns alunos, gastamos tempo ainda com a organização da sala e do equipamento)
Todos foram convidados a fazer um crachá e dizer porque tinham decidido participar da oficina.
Soubemos nesse momento que eles na verdade não tinham escolhido participar, a direção os tinha encaminhado. Esse detalhe se mostrou muito importante e prejudicial para o desenvolvimento da oficina
Em seguida, apresentamos um vídeo sobre a televisão produzido numa oficina de leitura da crítica pelo Tvez (UFC) e lançamos as perguntas: “O que vocês acharam do vídeo?” , “vocês concordam com os comentários sobre a TV?”, “na opinião de vocês, o que a TV tem de bom e ruim?”. As respostas e a discussão gerada através delas serviram de mote para o bloco teórico.

14:20 Bloco Teórico (30 min) – O mito da imparcialidade (marcas de parcialidade nos textos jornalísticos – edição, escolha das fontes, lugar do emissor)
Nesse bloco, a partir dos comentários iniciados anteriormente, tratamos da questão da imparcialidade mostrando como o emissor (tanto a empresa jornalística quanto o sujeito, o reportér) determina o que vira pauta e o que não vira, falamos também sobre os critérios de noticiabilidade. (tentamos levar a discussão para o lado dos adolescentes).

14:50 – Lanche

15: 20 Bloco de Discussão (30 min) – Além de tirar dúvidas, nesse bloco lançamos um questionamento: “diante do que discutimos, vocês acham que é necessária uma educação especifica para a mídia, assim como há aulas de interpretação de textos?”

15:50 – Bloco Prático (40 min) – escolhemos um assunto (o toque de recolher) noticiado em dois jornais diferentes (O Povo e Diário do Nordeste) pedimos para que eles identificassem nas notícias aspectos de (im)parcialidade como fontes ouvidas, o título, etc.

16:30 – Avaliação
Apresentação dos aspectos identificados por eles.

16:50 – Toque da sirene.

.....

*Bloco Teórico (40 min) – No segundo bloco teórico pretendíamos falar sobre o panorama da comunicação no Brasil (concentração dos meios, concessão pública e responsabilidade social) Bem como, abordar exemplos de falta de ética nos meios de comunicação. Para discussão, iríamos lembrar o caso da TV da Venezuela que não teve sua concessão renovada e mostraríamos parte do documentário “A revolução não será televisionada”.

*Bloco de Discussão (20 min) – Nesse momento, pediríamos para que fizessem uma reflexão sobre o papel da sociedade no processo de comunicação em especial dos jovens e adolescentes. Falaríamos a respeito da série de programas “direitos de resposta” como exemplo de intervenção da sociedade.

*Bloco Prático (30 min) – Produção de cartazes sobre como eles avaliam a mídia e como eles acham que ela deveria ser.

*Avaliação – apresentação dos cartazes.

Obs. Devido a problemas com atraso e falta de concentração da turma as atividades previstas para o primeiro tempo demoraram mais que o esperado. As atividades marcadas com * estavam previstas, mas não aconteceram.

domingo, 7 de junho de 2009

Programação visual e fotojornalismo são temas de oficinas ministradas em Timbaúba

Oficina
Tema: Programação visual e Fotojornalismo
Data: 16 de maio de 2009
Local: Centro Cultural Manduca Marinheiro (Timbaúba- CE)
Facilitadores: Thais Martins (6J) e Waldenia Marcia (6J)
Semestre: 2009.1



No último dia 16, jovens de Timbaúba participaram de oficinas de programação visual e fotojornalismo no Centro Cultural Manduca Marinheiro. O conteúdo visto será colocado em prática por eles durante a produção da nova edição do jornal “Fala Timbaúba!”.

As oficinas são uma iniciativa do Programa de Assessoria Técnica e Sócio-cultural às Rádios Comunitárias do Ceará (Parc) e foram ministradas pelas estudantes de jornalismo da Universidade Federal do Ceará Thais Martins e Waldenia Márcia. Emanuele Sales, monitora do programa, também participou do evento.

Com o objetivo de introduzir noções de programação visual e fotojornalismo, durante toda a oficina foi travado um diálogo acerca da importância de um planejamento gráfico para o jornal, bem como a escolha e utilização das fotografias pelo mesmo. Ainda em relação à fotografia, além das questões técnicas também foram abordados alguns conceitos éticos relacionados à conduta do fotógrafo.

Oficina de Programação visual e Fotografia em Timbaúba – data: 16/05

Cronograma
Manhã: 9h30 – Chegada / Dinâmica de apresentação / Crachás e apresentação de cada um (40 min)
O objetivo era conhecer os alunos e estabelecer um sentimento de empatia mútua. Enquanto falavam, pudemos perceber algumas características particulares como timidez e desembaraço.

10h10– Bloco Teórico (40 min): O que é programação visual?
O objetivo deste momento era introduzir noções de programação visual, destacando a necessidade que o jornalismo possui de estabelecer um contato com o leitor desde a visualização rápida de uma página. Falamos também sobre tipologia e organização dos textos e imagens na página impressa. Usamos como exemplos os jornais O povo e Diário do Nordeste.

10h50 – Discussão (30 min)
Aqui, ressaltamos a importância de um planejamento gráfico para o jornal e trouxemos essa discussão para O Fala Timbaúba! .

11h20 – Lanche (20 min)


11h40 – Bloco Prático: Como se faz uma capa de jornal?
Com papel madeira e recortes de jornais impressos, os jovens montaram uma capa de jornal procurando pôr em prática as noções de aproveitamento de espaço e distribuição de texto e imagem na página. O trabalho foi feito em equipes. Ao final, cada grupo apresentou o resultado de sua prática, explicando os motivos das escolhas.



12h30 - Almoço

Tarde:
14h00 – Mostra de fotografias (30min)
O objetivo aqui foi mostrar uma série de fotografias e explicar, utilizando como exemplo a histórias das fotografias, alguns conceitos de fotojornalismo.

14h30 – Bloco Teórico I (15 min): Leitura crítica do fotojornalismo
Aqui nós travamos uma discussão ética acerca do fotojornalismo. Foram discutidos casos como o do fotógrafo Tiago Brandão que teve que escolher entre fotografar ou salvar uma criança que não sabia nadar de um afogamento.

14h45 – Bloco Teórico II (15min): Noções básicas de fotografia
Algumas questões técnicas da fotografia no jornalismo foram apresentadas e discutidas com os alunos, como a questão da temporalidade, da objetividade e da narrativa nas fotos. Foi discutido, também, o que seriam as principais preocupações de um fotógrafo, como o que fotografar, como enquadrar e como editar a imagem.

15h00 – Lanche

15h20 – Bloco Prático (1h)
Os alunos foram divididos em três grupos e cada grupo saiu pra fotografar com o objetivo de trazer um ensaio com algum tema que já havia sido pré-determinado. Cada aluno deveria bater três fotos e depois apresentar as fotografias relacionando-as com algum tema. Os temas propostos foram: Água, BR 116, Pessoas e Cajueiros.

16h20 – Descarregar as fotos (10 min) As fotografias tiradas pelos alunos foram passadas ao computador para que eles pudessem realizar a apresentação.

16h30 – Exposição e avaliação das fotografias tiradas (20min)
Aqui os alunos explicaram como suas fotografias se relacionavam com os temas propostos.

16h50 – Considerações finais / Despedida (10min)