
Dezessete alunos da turma de primeiro ano do ensino médio com profissionalização em edificações discutiram sobre a linguagem jornalística, o mito da imparcialidade, a responsabilidade social da mídia e a importância de uma leitura crítica dos meios.
A mediação foi feita pelas alunas do curso de Comunicação Social da UFC Camila Queiroz e Waldenia Marcia e teve assessoria da monitora do Parc Emanuele Sales.
Oficina de Leitura Crítica da Mídia

Todos foram convidados a fazer um crachá e dizer porque tinham decidido participar da oficina.
Soubemos nesse momento que eles na verdade não tinham escolhido participar, a direção os tinha encaminhado. Esse detalhe se mostrou muito importante e prejudicial para o desenvolvimento da oficina
Em seguida, apresentamos um vídeo sobre a televisão produzido numa oficina de leitura da crítica pelo Tvez (UFC) e lançamos as perguntas: “O que vocês acharam do vídeo?” , “vocês concordam com os comentários sobre a TV?”, “na opinião de vocês, o que a TV tem de bom e ruim?”. As respostas e a discussão gerada através delas serviram de mote para o bloco teórico.

Nesse bloco, a partir dos comentários iniciados anteriormente, tratamos da questão da imparcialidade mostrando como o emissor (tanto a empresa jornalística quanto o sujeito, o reportér) determina o que vira pauta e o que não vira, falamos também sobre os critérios de noticiabilidade. (tentamos levar a discussão para o lado dos adolescentes).
14:50 – Lanche
15: 20 – Bloco de Discussão (30 min) – Além de tirar dúvidas, nesse bloco lançamos um questionamento: “diante do que discutimos, vocês acham que é necessária uma educação especifica para a mídia, assim como há aulas de interpretação de textos?”

16:30 – Avaliação
Apresentação dos aspectos identificados por eles.
16:50 – Toque da sirene.
.....
*Bloco Teórico (40 min) – No segundo bloco teórico pretendíamos falar sobre o panorama da comunicação no Brasil (concentração dos meios, concessão pública e responsabilidade social) Bem como, abordar exemplos de falta de ética nos meios de comunicação. Para discussão, iríamos lembrar o caso da TV da Venezuela que não teve sua concessão renovada e mostraríamos parte do documentário “A revolução não será televisionada”.
*Bloco de Discussão (20 min) – Nesse momento, pediríamos para que fizessem uma reflexão sobre o papel da sociedade no processo de comunicação em especial dos jovens e adolescentes. Falaríamos a respeito da série de programas “direitos de resposta” como exemplo de intervenção da sociedade.
*Bloco Prático (30 min) – Produção de cartazes sobre como eles avaliam a mídia e como eles acham que ela deveria ser.
*Avaliação – apresentação dos cartazes.
Obs. Devido a problemas com atraso e falta de concentração da turma as atividades previstas para o primeiro tempo demoraram mais que o esperado. As atividades marcadas com * estavam previstas, mas não aconteceram.
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