sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Oficina sobre a relação internet, redes sociais e a influencia na vida cotidiana dos jovens da comunidade de Caetano de Cima


Por Francisco de Assis Soares

Foi realizado nos dias 6 e 7 de outubro no ponto de cultura da Comunidade de Caetanos de Cima no Município de Amontada uma oficina que tratou de temas bem populares e que faz parte da vida da maioria dos jovens, a internet e as redes sociais. Teve inicio às 8 horas da manhã se estendendo até às 17 horas, num período de dois dias. Participaram da oficina 10 jovens da comunidade local que se mostraram interessados em participar, tendo em vista o convite que não foi restrito apenas a esses jovens, mas também, a todas as pessoas da comunidade independente da idade.

A oficina aconteceu em períodos distintos divididos em torno dos temas em debate de acordo com o desejo da juventude que participou da oficina. No primeiro momento foi feito uma conversa que rendeu um bom debate em torno da linguagem das redes sociais e até que ponto essa ferramenta de comunicação pode interferir na vida cotidiana das pessoas. Contudo o que mais chamou atenção foi o debate relacionado às formas de comunicação em cada rede e como proceder no trabalho de produção dentro de cada área. Durante os dois dias de oficina foram trabalhados diversas mídias como: Blogs, Facebook, Orkut e o próprio e-mail outra mídia de comunicação social na internet.  

O marco principal da oficina pra além do debate foi mesmo a parte prática que interessou mais os jovens, tanto na parte de ensino a criação das redes, mas também a parte de manuseio e os moldes para alimentação das mesmas como forma de garanti-las na rede de forma ativa. Fazendo uma breve análise da oficina, concluo de forma positiva, pois consegui mobilizar jovens que podem posteriormente estar realizando tarefas no campo da comunicação virtual, e bem se tornarem sujeitos aptos a estarem promovendo a comunicação interna da comunidade para dentro e fora da mesma.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

TEMPO COMUNIDADE DO CURSO DE JORNALISMO DA TERRA VI ETAPA


OFICINAS DE COMUNICAÇÃO COM JOVENS DA REFORMA AGRÁRIA NO RIO GRANDE DO NORTE

Hildebrando Silva de Andrade

As áreas de acampamentos e assentamentos no Rio Grande do Norte ainda passam por uma grande carência quando s trata de técnicas voltadas para na área de comunicação.  Pensando nisto, reunimos com grupos de jovens de 10 assentos e 15 acampamentos do estado reunindo um contingente de 35 jovens que participaram de oficinas de estêncil, rádio e expressão corporal.

Rádio: trabalhamos na oficina de rádio técnicas de locução e de programação. Os jovens aprenderam a se expressar diante de um microfone dentro de um estúdio de radio. Também foi trabalhada programação, neste quesito apresentamos as técnicas de coo se montar uma programação, ou seja, como montar uma grade de um programa radiofônico de 30 minutos. Trabalhamos com diversos formatos radiofônicos como, sócio drama, rádio teatro e mesa redonda alem do um modelo mais convencional de colocar um locutor para que as pessoas passem o tempo todo do programa apenas ouvindo.

Na oficina de estêncil foram confeccionados alguns materiais para serem usadas em atividades de pinturas de camisetas e bolsas. Esta oficina ela foi ministrada em dois momentos, um que foi no encontro da juventude se terra em Fortaleza e a outra no assentamento Eldorado dos Carajás no Rio Grande do Norte. Os jovens aprenderam as técnicas de produção do estêncil e também foi trabalhado um material teórico de estudo sobre a origem e o significado desta técnica.







Na oficina de expressão corporal trabalhamos a questão da afetividade e sexualidade. Na oportunidade reunimos uma turma que debateu sobre a como funciona a sociedade. Foi trabalhado um vídeo de trata da questão do consumo e depois fizemos um debate relacionado aos temas proposto na oficina.   











Estas oficinas foram realizadas pelo coletivo de comunicação e juventude do MST-RN e também com a participação de estudantes da UFRN. Optamos por realizar estas atividades no assentamento Eldorado dos Carajás no Município de Macaíba porque lá existe uma radio funcionando e por isso facilitaria o desenvolvimento da oficina de radio.

domingo, 21 de outubro de 2012

Oficina de Comunicação e expressão corporal com base no jogo colaborativo “Imagem e Ação”




Relatório da atividade do Tempo Comunidade: A Comunicação como ferramenta de cidadania no bairro Morro Doce e Rosinha.

por Silvana Beserra da Silva



Utilizamos o laboratório de informática para que os meninos e meninas pudessem pesquisar sobre o que é comunicação.
Começamos as atividades em sala de aula com a dinâmica do “Faça o que eu faço”.É um exercício de observar os detalhes do que o outro fala e gesticula, enquanto eu fui apontando os dedos com uma mão, fui falando palavras sem sentido e depois cruzava os braços e dizia:Agora vai e apontava para o próximo da roda.Se ao fim da repetição das palavras e indicação de cada dedo o adolescente repetia agora vai, ele acertava.
O objetivo desta dinâmica é fazer com que os participantes percebam os detalhes e prestem atenção no que o outro faz, sendo fiel aos gestos e palavras.
Bom, demorou um pouco até que um pequeno grupo acertou e foi dando dicas para os próximos, até que terminou.
Os resultados foram parecidos nos 04 grupos.
Esta dinâmica serviu para demonstrar que independente do que acontece no meio do caminho, o resultado deve ser sempre o mesmo, isso se repete na comunicação, pois os jornalistas tomam rumos diferentes, mas não podem deixar de serem fiéis aos fatos.
Após um longo debate em sala de aula, concluímos que a comunicação é muito importante para a sociedade, pois através dela é que compreendemos o que acontece no mundo.


Para que a turma pudesse entender o que é cada mídia e o que é oligopólio, exibimos o filme “Levante sua voz” do coletivo INTERCOM o qual baixamos pela internet.
Explicamos a importância da pluralidade de vozes nos meios de comunicação. Neste momento simulamos que cada um na sala fosse proprietário de uma rádio e esta experiência mostrou que o padrão das rádios comerciais não contempla a maioria das pessoas daquelas famílias.
Propomos o exercício de escrever uma frase a respeito do vídeo “Levante sua Voz” e ao final do debate fazer um desenho sobre que discutimos.
Poucos educandos conseguiram colocar no papel o que pensava sobre o filme, isso serviu de base para que eu propusesse um jogo sem escrita e sem fala. O jogo tem o objetivo de fazer o corpo falar. Eles ficaram bem curiosos.
Na aula seguinte eu trouxe o jogo “Imagem e Ação”.

 Discutimos as regras do jogo e dividimos dois grupos com números de componentes iguais. O educador Unilson Mangini, que é formado em Comunicação e já desenvolve um trabalho de introdução a comunicação com essas turmas. O educomunicador contribuiu mediando o jogo para controlar o tempo e garantir que ninguém quebrasse alguma regra.
Regras: Desafiar a imaginação;
Todos os jogadores tentarão passar aos colegas de sua equipe uma palavra ou uma expressão, sendo proibido falar, escrever letras e números. Os colegas tem o tempo da ampulheta para adivinhar. 


No início todos os participantes estavam inibidos, então quando chegou a minha vez (tive que imitar um homossexual), fiz com que eles entendessem que era um jogo colaborativo e que se cada um se dedicasse, o grupo conseguiria vencer.

Com um pouco mais de dicas de como trabalhar palavras através de gestos, os grupos conseguiram se expressar melhor. Incentivei os grupos a fazer alguns combinados de símbolos como palavras no plural ou o coletivo da palavra fazendo sinal de muito e masculino e feminino indicando barba ( para indicar masculino) ou cabelo comprido ( no caso de palavras no feminino).
Nos quatro grupos a “brincadeira”foi um sucesso e por isso repetimos o jogo, mas na segunda vez com ajuda de desenho.Foi muito produtivo, pois os adolescentes perceberam que a lógica da comunicação é usar de ideias simples para se comunicar com o outro.





Algumas palavras não faziam muito sentido para os meninos e meninas do CCA, por isso trabalhamos com sinônimos.

Funcionou muito bem.








-REESTRUTURAÇÃO DO VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVO LAGOA DO MINEIRO FM.


por Felipe Melo

Devido a Radio Lagoa do Mineiro, estar passando por algumas dificuldades de
conteúdos para serem abordados em sua grade de programação pude desenvolver esse
trabalho voltado para uma melhoria estrutural da radio, a partir de muitos subsídios na
área da comunicação, e um olhar para alguns problemas internos como dispersão de
comunicadores, falta de recursos para ser abordados na programação, carência de novas
musicas e até mesmo reestruturação de equipamentos.

- Acreditamos que para uma melhoria das locuções informativas seria bem necessário,
além da abordagem do comunicador, arquivos sonoros que também pudesse expressar
e reforçar as informações trazidas pelos programas, daí pude desenvolver trabalhos de
edições a partir de entrevistas com pessoas sobre determinados assuntos que iriamos
a abordar nos programas. Ex: as comunidades desenvolvendo as várias atividades
artísticas, culturais, eventos religiosos passamos a nos envolver desde as divulgações a
um trabalho de mais profundidade dialogando com organizadores dessas atividades, daí
gravamos entrevistas depois passamos editar em um programa conhecido com “Virtual
DJ” e passamos a exibir na radio.

- Pude articular outras pessoas a participarem dos programas, para discutirmos sobre
varias temáticas. Uma delas onde teve grande relevância foi à temática Educação do
Campo, na qual passamos a envolver professores em entrevistas na própria radia,
participação de pessoas da comunidade e trabalhos realizados pela escola na qual
passamos a envolver atividades desenvolvidas na própria escola, tivemos participação
de educandos dando depoimentos sobre experiências de campo dentro da educação.

- Sobre os diferentes temas abordados na radio no que envolve o social, luta pela terra,
cultura, movimentos populares pude baixar vários vídeos tratando sobre as diversas
questões e depois fiz um trabalho de edição com uma grande quantidade de vídeos
passando para o formato áudio MP3, para servir como suportes de recursos informativos
para as locuções da radio.

-Pude estar presente nas reuniões da radio planejando e avaliando junto ao coletivo, os
vários trabalhos realizados, dando ideias do que seria propicio e viável para a melhoria
técnica e politica desse veículo de comunicação.

- pude baixar novas musicas com conteúdos de muita relevância para a radio,
acreditamos na musica enquanto um elemento de formação importante na vida das
pessoas, então a musica era algo que não poderia faltar dentro desse trabalho de apoio a
esse veiculo alternativo.

Relatório da oficina – 13/10


 A oficina de comunicação está sendo realizada no assentamento Baixa Verde, com os 9 jovens do grupo Patativa do Assaré. Iniciando os trabalhos propomos uma apresentação de cada participante, pedimos que falassem o nome e o que esperavam a prender durante a oficina. Sentimos o grupo muito tímido, daí tentamos trabalhar nesse ponto desenvolvendo uma dinâmica.



No segundo momento começamos a explanar o que seria trabalhado durante os dois dias, falamos sobre comunicação, o que é uma noticia, e perguntamos o que entendiam sobre informação e notícia. Tivemos um bom desempenho sobre as respostas dos participantes.

Após este momento explicamos melhor os elementos necessários no lead como: o que? Quem? Quando? Onde? Como? Por quê? Conversando com eles pedimos que nos ajudassem relembrando fatos importantes que aconteceram nas comunidades ou na cidade e percebemos que os jovens tinham familiaridade com os meios de comunicação, principalmente com o rádio.

Partimos para a parte prática da oficina, orientamos aos jovens a escreverem uma pequena notícia de dois ou três parágrafos. Dividimos o grupo em três equipes, para esse momento disponibilizamos 20 min. Em pouco tempo os jovens produziram o pequeno texto, percebemos que dois grupos tiveram mais facilidade.
Para avaliarmos os textos coletivamente propomos que um jovem de cada equipe lesse em voz alta o texto produzido. Quando o jovem terminava de ler, o grupo identificava os elementos do lead e íamos escrevendo no quadro. Para concluir os trabalhos pedimos que os jovens falassem quais as principais dificuldades encontradas, e pudemos avaliar que um dos maiores problemas é a falta de prática na escrita.

Relatório da oficina – 14/10
Manhã:
Novamente iniciamos com uma dinâmica para facilitar o entrosamento do grupo. Após a dinâmica pedimos aos jovens que relembrassem as atividades realizadas no dia anterior e se tinham dúvidas e perguntas para iniciarmos os próximos trabalhos.

“Qualquer pessoa pode fornecer informação e escrever notícias”. Afirma Tiago, A turma lembrou-se dos cinegrafistas amadores que enviam vídeos para a televisão, essas e outras atividades na área da comunicação podem ser desenvolvidas por qualquer pessoa.

Noções de entrevistas: Para produzirmos boas entrevistas precisamos planejar e elaborar bem todo o processo. O primeiro passo é escolher o tema. O segundo é elaborar bem as perguntas e em terceiro, pensar as fontes que serão entrevistadas. Colocamos para os jovens os que são perguntas abertas e perguntas fechadas, como também os tipos de entrevistadores.

A participação dos jovens foi muito positiva nas leituras coletivas, em perguntas para tirar dúvidas e também colaborando nos debates. Encaminhamos os jovens para as equipes para produção da pauta da entrevista. Orientamos para pensarem temas que seriam fáceis de serem elaborados, levando em conta o tempo para produzir e fontes para serem entrevistadas.

Os temas escolhidos pelas equipes foram: educação, a fonte foi um professor da comunidade; outro tema foi o curso do pro-jovem, a fonte foi uma estudante do curso; e o terceiro tema foi o MST a fonte foi o Tiago Pereira, militante da organização. As equipes dividiram as tarefas com um jovem entrevistando, outro escrevendo e outro gravando. Eles relataram que gostaram muito das atividades, principalmente quem entrevistou. Afirmando Heloiza Bezerra “que é muito mais fácil entrevistar do que ser entrevistado”.

Tarde:
O que é um sociodrama? É uma representação dramatizada de coisas que acontecem na vida cotidiana nas nossas comunidades. Nos sociodramas não repetimos simplesmente o que vivemos, mas o recriamos, misturando os fato reais com a imaginação.

Para facilitarmos o entendimento explanamos os nove passos para produzir um sociodrama (em anexo). Também para reforçarmos sobre o tema apresentamos um exemplo que foi produzido pela turma de jornalismo da terra durante o tempo escola.

Sentimos que seria um trabalho mais difícil para a turma, então resolvemos dividir em apenas dois grupos para que eles pudessem produzir um roteiro de um sociodrama.

Os temas escolhidos para serem trabalhados foram à pobreza, com ênfase nos mendigos que moram nas ruas e pedem esmolas. O segundo tema foi a falta de respeito com os pais, no entanto o grupo não conseguiu desenvolver.

Avaliação do sociodrama: Para a turma o sociodrama foi à tarefa mais difícil, mas podia ter sido muito melhor se a turma tivesse mais atenção nas explicações. “precisamos de mais tempo para desenvolver essas atividades”. Diz Elenita.










sábado, 6 de outubro de 2012


Relatório das Oficinas de Jornalismo Comunitário - Meios Radiofônicos, realizado no Assentamento São Sebastião de Utinga - município de Wagner/BA 

Romilson Joaquim de Souza e Roque Reis dos Santos

Nos 20 de agosto foi iniciada uma reunião com jovens do Assentamento São Sebastião de Utinga, em que convidamos todos para participarem das oficinas de Jornalismo Comunitário (Meios radiofônicos) que desenvolvemos no assentamento.
No dia 21 houve o primeiro dia de oficina, onde iniciamos com uma dinâmica de abertura para que os integrantes da oficina se descontraíssem e se entrosassem mais uns com os outros, em seguida fizemos uma apresentação de como as oficinas seriam desenvolvidas. Fizemos uma rodada de conversa com a turma onde cada um expôs sua opinião sobre o que achavam da proposta.
  Os temas debatidos na 1ª oficina foram os seguintes: 
A importância da comunicação
Tipos de rádios (comunitária, livre, comercial, educativa e rádios do MST).
Linguagens radiofônicas 
Locução  
Ao final da oficina foi passada uma atividade para que os componentes fizessem em casa, que foi produzir uma notícia.


Em todas as oficinas era feita uma dinâmica de abertura e em seguida uma apresentação do tema que seria trabalhado. Ao final de todas as oficinas era feita uma avaliação onde todos expunham a opinião sobre o que estavam achando.

O segundo dia de oficina foi em 22/08/2012, nesse dia houve a correção dos trabalhos desenvolvidos no primeiro dia, como a correção das notícias feitas pelos integrantes das oficinas.

Os temas debatidos no 2° dia de oficina foram os seguintes:
Continuação dos trabalhos do primeiro dia
Oficina de produção jornalística – redação e edição de noticias e reportagens (roteiro)
Produção de pequenas notícias.

O terceiro dia de oficina foi em 24/08/2012
Os temas debatidos no 3° dia de oficina foram os seguintes:
Continuação do 2° dia
Gêneros opinativos
Sociodrama 

Os trabalhos desenvolvidos nas oficinas surtiram bons resultados, um desses resultados foram os sociodramas que os participantes desenvolveram e o programa “Cultura Social” que fala sobre as atividades culturais existentes no assentamento. 
A nossa proposta era realizarmos as oficinas em três dias e se realmente as pessoas envolvidas se interessassem permanecermos com as oficinas, com o objetivo de produzirmos pequenos programas de rádios gravados para serem transmitidos na rádio comunitária que há no município. Percebemos que houve interesse de todos e resolvemos continuar permanentemente com as oficinas que estão sendo desenvolvidas nas terças, quartas e sextas-feiras.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Grade da oficina de produção de conteúdo jornalística para internet / Assentamento Terra Prometida- Nova Iguaçu- Rio de Janeiro-11 a 12 de setembro de 2012


Horários:
Oficinas
Duração
Dia: 11/09/2012
Manhã: 08h00min
·         Surgimento da internet
02h30min
10h30min às10h45min
10h45min às12h00min
·         INTERVALO
·         Surgimento da internet no Brasil
01h15min

12h00min às 01h00min
·         ALMOÇO
01h00min
Tarde: 13h00min às 14h00min
·         Roda de conversa sobre as redes sociais
01h00min

14h00min às 15h30min
·         Aula expositiva sobre as funções das redes sociais e modos de usos (Deco/Fiocruz)
01h30min

15h30 às 16h00min
·         INTERVALO + LANCHE
30min

16h00min às 19h00min
·         Historia de blogs/usos
·         Operacionalização da ferramenta
03h00min

19h00min às 20h00min
·         JANTAR


Dia: 12/09/2012
Oficinas
Duração
Manhã: 08h00min às 09h00min
·         Produção textual voltada ao jornalismo na internet (linguagem, características e especificidades).
01h00min

09h00min às 10h30min
·         Correção e debate coletivo sobre o texto apresentado pelos participantes da oficina acima
01h30min

10h30min às 11h00min

·         INTERVALO +LANCHE
30min

11h00min às 012h00min
·         Criação da ferramenta blog e caracterização individual dos dois grupos formados para essa atividade
01h00min

12h00min às 13h00min
·         ALMOÇO





Tarde: 13h00min às 16h00min
·         Produção de texto jornalístico para internet (1 matéria por educando  +postagem).Postar no blog produzido coletivamente entre os dois grupos. A produção deve levar em conta o que foi trabalhado até esse momento
·         Breve dialogo sobre as demais ferramentas encontrada no blog (barra de vídeos, fotos, áudios, comentários e etc).
03h00min

16h00min às 17h30min
·         Exposição de cada trabalho feito pelos educandos + comentários e correção coletiva
·         OBS: usar data show
01h30min

17h30min
·         Confraternização da militância
Sem horário para o termino


Total de horas: 18h40min


Oficina
Produção de conteúdo jornalística para internet
Oficina produzida e ministrada pelo educando Rafael Miranda do curso de Comunicação Social-Habilitação em Jornalismo, da Universidade Federal do Ceará - UFC

Dias
De 11 a 12 de setembro de 2012

Local
Assentamento Terra Prometida, Nova Iguaçu, Baixada Fluminense-Rio de Janeiro

Participantes
A oficina contou com 12 pessoas, sendo esses dirigentes regionais e estaduais do Movimento Sem Terra do Rio de Janeiro.

Objetivo
Aumentar o fluxo de informação das regiões entre a militância e a sociedade local, assim como levar informações da regional para os grandes centros, como, por exemplo, a capital do Rio de Janeiro.

Justificativa
A oficina foi toda pensada encima da produção jornalística para internet, pois o Movimento Sem Terra do Rio de Janeiro, não dispõe de outros meios como o impresso, radiofônico, entre outros. Já temos acumulado no Rio de Janeiro algumas experiências com o jornalismo na internet, como por exemplo, o Boletim MST-RJ, que é um boletim que circula via e-mail transmitindo informações sobre nossas atividades no Estado. No Rio de Janeiro, temos três grandes regiões (Norte, Sul e Baixada), sendo que o setor de comunicação não esta organizado ao ponto de conseguir cobrir as atividades de todas essas regiões, sendo assim essa oficina é o primeiro passo rumo a uma comunicação mais eficiente para com a sociedade carioca e com sua própria militância.
Tendo em vista que o MST-RJ é frágil na questão da comunicação, essa oficina foi montada com o intuito de qualificar a militância local, (Baixada Fluminense), para estar produzindo suas próprias matérias, e assim fazendo circular informações preciosas ao Movimento Sem Terra, já que temos em mente a importância com o dialogo direto com a sociedade.
O local escolhido foi o assentamento Terra Prometida, pois já estávamos em atividade na região (Baixada), dessa forma tínhamos um grupo de dirigentes reunidos onde podemos dialogar e nos comprometer a dar continuidade, bem como produzir conteúdo para alimentar nos meios, já que a produção jornalística não está ligada somente ao ser bacharelado na área.

Jovens Sem Terra participam de oficina de Comunicação Popular no Paraná


Como combinado no tempo escola, realizamos a atividade referente à disciplina da professora Marcia Nunes Vidal, terceiro setor ministrada na quinta etapa. No cronograma segue as atividades realizadas e os referentes horários, dia e data.

           Falaremos como se deu o processo de realização da oficina. Participaram da atividade 10 pessoas, na sua totalidade jovem da própria comunidade Vila Diamante. Fizemos o convite pessoalmente com cada um (a). Marcamos a oficina para a parte da manhã, mas em razão de alguns problemas não foi possível ser realizada no horário, então remarcamos para à tarde, aí sim deu certo, todos compareceram como combinado.





Iniciemos falando um pouco do nosso curso, como é realizado; quem participa; os desafios; objetivos; metas, enfim, um pouco da organicidade. Em seguida entramos no tema em questão, “como se realizar uma entrevista popular”, explicamos quais os passos que devem ser tomados para a realização de uma boa entrevista, como por exemplo, conhecer o tema em questão, saber ouvir os entrevistados, não querer ser mais importante que as suas fontes e muito mais coisas.








Trabalhemos os tipos de entrevistas, abertas e fechadas e explicamos que o ideal é se fazer perguntas que o entrevistado possa dar seu ponto de vista e não apenas responder SIM ou NÃO no caso das perguntas fechadas, geralmente usadas em pesquisa de opinião, foi citado o caso de pesquisas sobre políticos.




Após a explicação pedimos que os participantes em dupla entrevistassem o seu companheiro ao lado, o assunto ficou a critério de cada um. Nossa intenção era analisar as palavras usadas, o tom da voz, a forma como era o diálogo, ou seja, como se comportavam diante do seu colega. Após o exercício fomos analisar e explicar o que não deve acontecer durante a entrevista, foi bastante proveitoso. Tratamos também dos tipos de entrevistadores, Velório, Bobo, Estrela e muitos outros que existem.




Realizamos uma dinâmica para relaxar um pouco a mente, após voltamos para continuarmos o tema e tiramos algumas dúvidas que apareceram.











Por fim, fizemos uma avaliação da oficina onde eles falaram que foi bastante proveitosa e que embora não seja jornalista, isso pode ajudar na forma como se expressar e como se comportar. Um ponto negativo foi o pouco tempo, também faltou a participação de mais pessoas pela importância da oficina.