quinta-feira, 12 de julho de 2007
Assessoria de Comunicação do Sindicato dos Bancários do Ceará
O sindica dos Bancários do Ceará , o maior do Ceará, foi criado no final da década 70 e tem o objetivo intervir em busca dos direitos dos bancários e agregados do setor financeiro do Ceará.
Para isso, dispõem do jornal Tribuna Bancária que tem quatro páginas, tiragem semanal de 11.000 exemplares. O jornal além de trazer informativos relacionados as lutas do sindicato, também possui áreas de opinião, críticas, sugestões e elogios dos leitores.
Informes são distribuídos conforme a necessidade da mobilização dos bancários e sua periodicidade é dada pela necessidade de informe sobre o assunto. Então, uma notícia de grande impacto as causas do setor deve chegar aos leitores o mais rápido possível, assim não podendo esperar a publicação do jornal.
Possuem também um programa que é veiculado na rádio universitária, 107,9, das 07:30 às 08:30. O programa é feito em conjunto da assessoria do sindicato e dos responsáveis pelo programa na rádio. Utiliza também meios como a TV para divulgar suas lutas.
O maior evento do sindicato é a cobertura anual da campanha salarial dos Bancários, levando aos bancários o resultado das reivindicações desses.
Sua equipe é formado por dois estagiários, um diagramador e uma assessora que si dividem nas tarefas do sindicato.
CATAVENTO COMUNICAÇÃO E ESCOLA AMBIENTAL
Chegamos por volta das 9 horas da manhã no local onde funciona a organização não-governamental Catavento e fomos recepcionados por Edgar Patrício, um dos responsáveis pelos projetos da ONG. Ele começou a conversa fazendo uma explanação sucinta da história da organização e disse que podíamos pegar mais informações no site (www.catavento.org.br).
O sonho de democratizar a comunicação tanto no acesso quanto na produção teve início em 1991 quando um grupo de jovens estudantes lançou, nos estúdios da Rádio Universitária FM, o programa Catavento. O programa tinha o ideal de contribuir para a discussão sobre ecologia. Em 1995, os limites do programa foram ultrapassados e os jovens fundam a ONG Catavento Comunicação e Educação Ambiental.
A organização objetiva promover uma relação dialógica entre os movimentos sociais e a comunicação, além de interligar esta com a educação. Com esse objetivo, a Catavento contribui para a compreensão do papel educativo da comunicação, priorizando os processos formativos com crianças, adolescentes e jovens do semi-árido brasileiro, buscando a democratização da produção e do acesso ao conhecimento.
Com base na troca de conhecimentos e de experiências entre comunicadores e educadores, foram desenvolvidos diversos projetos. Edgar apresentou alguns deles, tais como o “Eu Prometo Já Morreu”, “Segura Essa Onda”, “Bom Conselho a Gente Faz” e “Agência de Notícias”.
O “Eu Prometo Já Morreu” faz uma analogia às promessas de campanha dos políticos. Nesse projeto, os jovens desenvolvem planos de governo nas áreas dos direitos da criança e do adolescente e divulgam as propostas através de spots nas rádios escola.
Um outro projeto antenado com a idéia da comunicação educativa é o “Segura Essa Onda”: rádio escola digital na gestão sociocultural da aprendizagem. O projeto monta uma rádio dentro da escola e forma os estudantes e educadores para a utilização dos equipamentos, técnicas do rádio e os conteúdos que podem ser trabalhados nos programas.
Atualmente o projeto conta com 13 rádios. Uma delas está localizada em Santana num assentamento do MST. Lá é produzido o programa cultural, “Dois dedos de prosa”. Alguns desses programas já estão disponíveis no site do projeto e a intenção da Catavento é, num futuro, transmitir ao vivo os programas das rádios via internet.
O projeto “Bom Conselho a Gente Faz” também trabalha na perspectiva da utilização das rádios como meio de uma comunicação educativa. Os participantes desse projeto recolhem e analisam todas as informações divulgadas na mídia em relação aos direitos da criança e do adolescente.
A partir disso, eles produzem um boletim, “sintonia infância”, e distribuem para os radialistas. Com isso, o projeto visa, portanto, a informar a comunidade sobre as funções, responsabilidades e formas de atuação dos conselhos tutelares.
O mais recente projeto da Catavento é a Agência Torpedo de Notícias que planeja reunir alunos de escolas públicas e privadas para elaboração de notícias dos mais diversos interesses. Os cadastrados receberiam um aperitivo das notícias no celular e depois poderiam saber mais no site.
No final da conversa, Edgar propôs uma parceria entre a Catavento e a disciplina de jornalismo comunitário para os próximos semestres. A idéia é que os estudantes possam conhecer de perto os projetos da ONG no semi-árido e depois discutir com outras organizações ligadas à comunicação educativa.
Relatório da Visita de Campo – ONG Catavento
Rua Costa Barros, 1088. Esse foi o destino da visita de campo. A casa de número 14 é aconchegante. É lá onde fica a ONG Catavendo Comunicação e Educação Ambiental.
A Catavendo surgiu em 1995, após quatro anos de existência do programa radiofônico de mesmo nome, veiculado na Rádio Universitária FM até 1998. A ONG busca contribuir com a sociedade para a compreensão do papel educativo da comunicação. Para isso, ela prioriza os processos formativos com crianças, adolescentes e jovens do semi-árido brasileiro, buscando a democratização da produção e do acesso ao conhecimento e aproximando as comunidades da discussão ambiental.
Durante a visita de campo, o jornalista Edgar Patrício, anfitrião da casa, falou um pouco dos doze projetos atendidos pela Catavento. O Segura Essa Onda é um desses. O primeiro passo para a execução do projeto é a instalação de uma rádio-escola, que funciona como espaço de debate, diversão e educação. Após a instalação da rádio, é feita uma formação específica para alunos (120 horas/aula) e professores (80 horas/aula).
No Ceará já existem 13 rádio-escolas implementadas, sendo uma em Trairi, uma em Paramoti, uma em Quixadá, uma em Choró, uma em Quixeramobim, uma em Crateús, uma em Canindé, uma em Santana e cinco em Fortaleza. A idéia do projeto é disponibilizar a programação das 13 rádios na internet, para que haja um intercâmbio entre as regiões.
Além dos doze projetos, a Catavento já está trabalhando para a efetivação de um projeto de Agência de Notícias. Na Agência, os jovens, com idade entre 16 e 24 anos, ficariam responsáveis por desenvolver notícias para serem enviadas em formato de torpedo. Para isso, serão selecionados 10 jovens de escolas públicas e outros 10 de escolas particulares.
O objetivo é criar um portal onde as pessoas possam se cadastrar para receber as notícias via torpedo. No portal, o usuário poderá escolher que tipo de notícia deseja receber e, além disso, terá a oportunidade de ler a notícia na íntegra. Outra proposta do projeto, é disponibilizar um determinado número de torpedos gratuitos para que os usuários cadastrados possam enviar sugestões de pauta.
Durante a visita, nosso anfitrião sugeriu que fose feito um planejamento da visita de campo. Assim, seria possível observar se os processos conceituais aprendidos na disciplina podem ser encontrados nos projetos da Catavento. Além disso, ele propôs que fizéssemos uma visita de campo junto com eles, para entender melhor como funcionam os projetos.
Fica a dica para a próxima visita de campo.
Para saber mais sobre a Catavendo, basta acessar http://www.catavento.org.br.
Oficina de Fotografia
A utilização da fotografia como denúncia vem no contexto da foto como uma forma de comunicação e exposição dos problemas corriqueiros da sociedade, podendo ser utilizada na construção e modificação da realidade social.
O trabalho foi realizado em duas partes, a primeira parte constituía na formação da construção da fotografia enquanto imagem e seus elementos simbólicos. Já a segunda parte foi voltada ao conhecimento dos mecanismos e técnicas utilizadas para a captação das imagens.
Temas como corte, enquadramento, foco, desfoque, profundidade de campo, movimento, forma, espaço, ângulo - posição da máquina, cor , equilíbrio, entre outros foram apresentados como forma de situar os adolescente no contexto da imagem.Após isto, foram abordados os assuntos mais técnicos e práticos, entre eles estão: Câmeras,Diafragma, Lentes(objetivas) e Obturador.
Ao decorrer da oficina foram realizadas dinâmicas para a construção da visão crítica do jovem em relação à fotografia e de compreensão de como a realidade deles é exposta na mídia e se ela realmente representa as publicações que são feitas nos veículos de comunicação.
Em sua parte final, foi realizada a introdução as ferramentas básicas do photoshop, ferramenta de manipulação de imagens, como forma de agregar novas formas de apresentação dos trabalhos dos jovens, dando maior dinamismo e criando maior vínculo do jovem com as novas tecnologias.
quarta-feira, 11 de julho de 2007
Calouros participam de oficinas sobre a mídia na UFC
A oficina de leitura crítica da mídia, especificamente, da televisão, ocorreu na última sexta-feira, 29 de maio, e contou com a participação de cinco pré-ingressos do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Ceará (UFC).
As atividades preparadas pelos oficineiros deveriam ter começado às 14h, mas a sala reservada para a oficina não possuía o equipamento necessário para explanação do conteúdo e aplicação dos exercícios. Mesmo com essa dificuldade inicial, a oficina foi realizada.
Como em toda oficina, a primeira atividade proposta foi a de apresentação dos participantes. Depois de todos se apresentarem, dizendo quais meios de comunicação preferiam, os oficineiros fizeram uma explicação geral sobre comunicação, jornalismo e mídia.
Em seguida, um outro tema que rendeu discussões foi o sensacionalismo, estratégia recorrente de alguns programas de televisão e taxativamente repudiada pelos futuros comunicadores.
Para esquentar a discussão e promover um debate mais plural sobre o tema, o jornalista e editor do Cidade 190 (TV Cidade), José Filho, defendeu o jornalismo policial e conseguiu mostrar uma outra visão do assunto. Para ele, “o jornalista não deve ter preconceito com o jornalismo policial”. José Filho reforçou que o objetivo do Cidade 190 é utilizar o jornalismo como meio de melhorar a vida da sociedade.
Também foram discutidos conceitos como fait-divers e olimpianos. Além disso, os alunos tiveram um breve contato com alguns conceitos utilizados no livro A Máquina de Narciso, de autoria do jornalista e sociólogo Muniz Sodré.
Para finalizar a oficina, foram exibidos dois vídeos com cenas da novela Celebridade, veiculada pela Rede Globo no ano de 2003. Através dos vídeos, os estudantes puderam reconhecer alguns dos conceitos ensinados na oficina.
Saiba Mais:
Seminário comemora 20 anos do Parc
Márcia Vidal comemora o aniversário do projeto
Saiba o que é o Parc
Planejamento e relatoria da oficina de ética
Planejamento: Ética no jornalismo/ Ética jornalística
Objetivo: Após as discussões ocorridas na oficina de leitura crítica da mídia, onde os participantes puderam avaliar as formas de representação dos fatos através da mídia, a oficina de ética jornalística tem como objetivo colocar os jovens no papel inverso. A partir de então, os jovens serão os responsáveis por pensar o que deve ou não ser publicado, assim como a forma de fazê-lo. Após a crítica aos meios, a auto-crítica e a construção de parâmetros que servirão de embasamento teórico para uma produção jornalística preocupada com princípios éticos.
Facilitadoras: Andréia Costa e Camila Grangeiro
8h
lanche
8h30
Apresentação do tema – direito à informação
Inteirar os participantes sobre o direito à informação
Apresentação do tema seguido de um debate, a partir do código de ética do jornalista.
Texto com código de Ética do Jornalista.
9h15
Apresentação de tema - apuração da informação
Atentar para a forma de elaboração da informação a partir das fontes.
Apresentação do tema seguido de um debate
10h
Apresentação de tema - reprodução da imagem
Perceber como certas escolhas (de palavras , imagens, formas de tratamento etc.) podem afetar a imagem das pessoas, criando ou perpetuando preconceitos.
Apresentação do tema seguido de um debate
Fotos e matérias jornalísticas.
10h45
Dinâmica de criatividade - painel
A confecção de painéis a partir do que observaram e apreenderam nos temas apresentados
Os jovens deverão formar dois grupos. Cada grupo receberá o material e terá de confeccionar um mural sobre um tema determinado
Duas folhas de papel madeira, canetinha, cola, tesoura, revistas e jornais.
11h30
Diagnóstico
Avaliar a oficina
Conversa sobre o andamento da oficina, seus resultados e expectativas.
Temas tratados:
1-Direito à informação – Um dos princípios do código de ética do jornalista
Diferença entre opinião e informação (perceber as nuances opinativas dentro de reportagens ditas informativas)
Código de ética do jornalista
2-Reprodução da imagem
Fotografia
Termos pejorativos (menor, marginal, pivete, assassino, prostituição infantil, etc.).
Direito preservação da imagem
3 – Apuração da informação
Direito de resposta
Ouvir os dois lados
O uso das aspas
Relatoria
A oficina de Ética foi ministrada no Centro Comunitário do Sitio São José. A oficina se iniciou com quase uma hora de atraso, pois os participantes tiveram problemas de transporte para chegar ao local. A merenda foi servida antes da oficina, diferente do que havia sido planejado.
A oficina começou com uma discussão sobre o direito à informação, tendo contado para isso com uma parte do código de ética do jornalista, que contém termos referentes à este assunto.
O assunto ética foi colocado como incitador de um debate para se saber por qual motivo se estava ali naquele momento. Por que estes jovens tiveram de acordar cedo, sair de suas casas para um lugar distante para discutir ética?
Diante da dispersão do grupo no inicio da oficina, Alessandra -da Diaconia- sugeriu uma dinâmica onde eram formados dois grupos cada qual com uma missão. As pessoas do primeiro grupo tinha a missão de informar, cada um à uma pessoa do outro grupo com quem posteriormente formou uma dupla, sobre algo. O segundo grupo tinha a missão de não deixar que a missão do primeiro fosse cumprida. Cada um do segundo grupo atrapalhava de uma forma a sua dupla.
A dinâmica deu animo a todos e foi muito proveitosa para se ter noção do que significa comunicar e como é difícil cumprir essa tarefa.
Após uma breve discussão sobre a dinamica, um novo tema foi apresentado. Este mais próximo da realidade do trabalho do comunicador. O assunto disse respeito à forma como são elaboradas as informações que irão ser veiculadas. Mas antes de se pensar em informar diante de um trabalho e de uma ética profissional, foi discutida a informação num âmbito mais íntimo, a informação entre amigos, vizinhos, colegas... Essa parte da atividade foi bastante proveitosa, uma vez que, estando perto da realidade do público este se viu e se identificou com a temática, fazendo a discussão render bastante.
Durante a apresentação da formação da imagem, se voltou a falar de situações próximas e cotidianas e como uma imagem construída pode prejudicar ou beneficiar uma pessoa. Questões como preconceito que são perpetuados a partir da construção da imagem foram abordadas nesse momento. Foi dado atenção para termos que muitas vezes tem tom pejorativo e que são usados pela mídia. A questão da foto jornalistica foi discutida a partir de sua possível repercussão e como a fotografia e a imagem em geral tem um forte apelo na produção da informação.
Sobre a forma de se obter as informações para que estas tenham um maior grau de objetividade possível, foram destacadas questões de como preparar uma noticia a partir das fontes. Foi explicado o papel das fontes no desenvolvimento da informação e que os lados da mesma moeda devem ser observados atentamente para não se cair numa armadilha criada pelo próprio comunicador.
Perto do fim, chegou a hora de pôr a mão na massa e por em prática um pouco do que foi discutido durante as oficinas de leitura crítica e ética.
Os participantes se dividiram em dois grupos e cada grupo produziu um jornalzinho a partir do que foi discutido anteriormente (fotos dos jornais em anexo). Houve uma pequena apresentação dos produtos.
De uma forma geral, as duas oficinas foram bem recebidas (afirmação dada nos diagnósticos ao final de cada oficina pelos participantes) mas a oficina de ética foi um pouco apática e houve muita dispersão. Era difícil manter todos presentes.
Como avaliação das oficinas, acreditamos que tenha sido proveitosa, pois discutimos questões fora das discussões do dia-a-dia que são de muita importância para se pensar, não só a mídia, mas o mundo de forma mais crítica.
Planejamento e relatoria de oficina de leitura cŕitica da mídia
OFICINA DE LEITURA CRÍTICA DA MÍDIA
28 de abril de2007
Planejamento
Planejamento - Oficina de leitura crítica da mídia | ||||
Objetivo: Despertar no público da oficina um olhar crítico sobre a mídia. | ||||
Metodologia: A oficina contará com uma exposição inicial sobre os temas tratados, seguindo com a apresentação de material de diversos tipos de mídias que servirá para suscitar questionamentos e discussões sobre a forma como as mídias abordam os assuntos que veicula. | ||||
Facilitadoras: Andréia Costa e Camila Grangeiro | ||||
Manhã | ||||
Horário | Atividade | Objetivo | Desenvolvimento | Material |
8h | Confecção de crachás | Fazer a identificação dos jovens |
| Cartolina, canetinha |
8h15 | Dinâmica de apresentação - duplas | Integrar e descontrair grupo. | O grupo se divide em duplas. É dado 3 minutos para que as duplas troquem informações relativas a cada um. Cada pessoa do grupo terá 1 minuto para apresentar seu colega. | Nenhum |
8h30 | Apresentação do tema I – o que é mídia?/ por que fazer uma leitura crítica da mídia? | Explicar o que é mídia e mostrar a importância de se fazer uma leitura crítica. | Convocar os jovens para conceituar o que é mídia, seguido de uma apresentação expositiva sobre o tema. | Nenhum |
9h | Leitura crítica da mídia 1– vídeo e texto | Sensibilização para uma leitura crítica do vídeo a partir do texto e da vivência de cada um. | Os participantes verão o vídeo e terão um tempo para a leitura dos textos. | Aparelho de DVD, textos. |
9h20 | Dinâmica de trabalho em grupo – caixinha de perguntas | Discutir a forma de jornalismo feita no vídeo mostrado anteriormente. | A caixinha passará por todo o grupo enquanto toca uma música. Quando a música parar a pessoa que estiver com a caixinha tira uma pergunta para iniciar uma discussão. | Caixa de papelão, papel para perguntas. |
10h | Lanche |
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10h30 | Dinâmica crítica de reflexão – auto-diagnóstico | Refletir sobre os problemas nas comunidades. | Os participantes falam sobre os problemas enfrentados em suas comunidades. | Nenhum |
11h | Leitura crítica da mídia 2 | Perceber como a mídia trata as comunidades dos participantes, verificando se os moradores se identificam com a imagem formada. | Serão dados exemplos de notícias que falam sobre os bairros dos integrantes do grupo. Após a leitura desses exemplos, se questionará se o que se diz na mídia corresponde com a imagem das pessoas do próprio lugar. | Revistas e jornais. |
12h | Almoço |
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Tarde | ||||
13h | Apresentação do tema II – fait-divers e olimpianos | Observar que em jornalismo nem sempre o noticiado é de interesse público. | Apresentação expositiva sobre o tema. | Nenhum |
13h40 | Dinâmica de debate | Discutir sobre o tema levantado (fait-divers e olimpianos). | Leitura de um texto sobre fait-divers e olimpianos. Exposição das idéias dos participantes sobre o tema. | Texto. |
14h40 | Lanche |
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15h10 | Dinâmica de debate – painel duplo | Refletir sobre os pontos positivos e negativos do tema. | Os jovens se dividirão em 2 grupos. Cada grupo defenderá um lado do tema. | Nenhum |
16h | Dinâmica de criatividade – painel | Nesse momento os jovens confeccionarão painéis a partir do que observaram e apreenderam nos temas apresentados | Os jovens deverão formar dois grupos. Cada grupo receberá o material e terá de confeccionar um mural sobre um tema determinado. | 4 folhas de papel madeira, canetinha, giz de cera, 4 tesouras, revistas, jornais. |
Relatoria
A oficina se iniciou 8:30h por causa do atraso de alguns participantes. Começamos com a confecção dos crachás, em seguida com a dinâmica de apresentação. A dinâmica consistia na apresentação em duplas, cada dupla teve 3 minutos para conversar e em seguida cada pessoa apresentou seu colega. Essa dinâmica passou por modificações por sugestão de Alessandra (responsável pelo grupo). Alessandra sugeriu que as perguntas que os participantes fizessem uns aos outros fossem sobre coisas que não sabiam a respeito do colega (já que quase todos se conheciam).
Passada a apresentação dos participantes antecipamos o lanche, pois muitos dos participantes não haviam merendado antes de sair de casa.
E seguida começamos a discussão do tema: “O que mídia?” e “Para que fazer uma leitura crítica da mídia?”.
Passamos um vídeo e um texto sobre mídia, sensacionalismo, imparcialidade e objetividade (apresentado em anexo). O video se tratava de um programa policial, onde o repórter agia de forma agressiva e absolutamente fora das orientações jornalísticas.
Em seguida fizemos uma dinâmica, chamada dinâmica da caixinha. Uma caixinha contendo perguntas sobre o texto e o vídeo passava pelas mãos dos participantes enquanto tocava uma música, quando a música parava a pessoa que estivesse com a caixinha na mão deveria responder uma pergunta e iniciar uma discussão sobre ela. Essa dinâmica foi muito boa, fez com que todos participassem do debate. Os participantes se envolveram muito nessa dinâmica, havendo discussões sobre os temas até a hora do intervalo para almoço.
Depois do intervalo para almoço fomos todos para o laboratório de informática para fazer um exercício prático. Todos tiveram que pesquisar matérias jornalísticas sobre seu bairro. Esta atividade foi escolhida para que os jovens fizessem um comparativo entre a imagem mostrada pela imprensa e o que realmente acontece na vivência de cada um em seu bairro.
A utilização do laboratório para essa atividade possibilitou que os próprios jovens buscassem e encolhessem as matérias e uma aproximação com os sites de notícias, que muitos deles nunca haviam visitado.
Esse exercício também foi muito proveitoso, pois eles se empolgaram para falar da sua realidade e analisar como a mídia constrói um lugar.
Fizemos a apresentação do temas: “faits divers” e olimpianos. Discutimos um pouco sobre cada tema, mostramos conceitos e exemplos.
Após a apresentação do tema se faria uma dinâmica do painel duplo, onde um grupo defenderia os jornalistas que buscam informações sobre artistas e o outro atuaria contra a atuação desses jornalistas. A dinâmica teve de ser modificada, pois houve uma falha de comunicação e os dois grupos se posicionaram contra os jornalistas invasores. A partir do ocorrido uma outra dinâmica foi sugerida.
Fizemos uma dinâmica de assessoria, onde uma pessoa fazia o papel de artista, outra de assessor e o resto do grupo, agiam como jornalistas. Propusemos uma entrevista coletiva e a dinâmica levantou o ânimo de todos, pois foi divertida, interativa e reflexiva.
sábado, 7 de julho de 2007
Vídeo de Oficina de Leitura Crítica da Mídia em escola pública
CONTRAMÃO
Por Leonardo Ferreira
Contando com três repórteres e um editor na sede, além de correspondentes em outros pontos do continente, a ADITAL recebe e seleciona informações de ativistas dos movimentos sociais e universidades, redes que lutam por direitos humanos, membros do terceiro setor, trabalhadores urbanos e camponeses, líderes sindicais, organizações de minorias e grupos eclesiais, além de diversas outras fontes, somando uma média de 300 e-mails diários.
Segundo Rebeca Cavalcante, repórter da ADITAL, apesar de trabalharem com informes de várias entidades, como a ONU e a Anistía Internacional, há uma preferência por informações dos próprios movimentos, como as Mães da Praça de Maio e o MST. Outro foco dos trabalhos são outras agências, como a CUBA ACN e a PULSAR. Apesar de haver uma relação muito próxima com os movimentos eclesiasticos e seus dirigente, Cavalcante afirma não ter restrições editoriais nesse campo.
Naara Vale e Marita Brilhante, jornalistas contratadas pela agência, explicam que a melhor parte é trabalhar com assuntos que elas gostam. Segundo o júri da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que entregou o Prêmio Dom Hélder Câmara de Imprensa à ADITAL, os trabalhos feitos lá podem ser considerados "uma prática exemplar de jornalismo cidadão".
Serviço:
Adital - Agência de Informação Frei Tito para a América Latina Avenidade Luciano Carneiro, 2150 – Vila União CEP 60410-691 – Fortaleza, Ceará – Brasil
Tel.: (00xx85) 3257.9804 - Fax.: (00xx85) 3472.5434
Endereço eletrônico: www.adital.com.br
Para envio de notícias: noticias@adital.com.br
Para correspondência: adital@adital.com.br
Para inscrição: agencia@adital.com.br
DESENHO
Ramon Cavalcante e Leonardo Ferreira, alunos do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Ceará, ministraram a oficina, com carga horária de 12h, que faz parte do projeto de pesquisa e extensão da UFC coordenado pela professora Márcia Vidal. Através de exercícios práticos e embasamento teórico, os inscritos no seminário de 20 anos do Parc conheceram a origem e especificidades das seqüências quadro-a-quadro.
quinta-feira, 5 de julho de 2007
Comunidade na TV: cultura e cidadania em ação

Para participar do projeto, os jovens têm que estar entre 14 e 18 anos e cursando regularmente a escola. A turma, com média de 20 alunos, tem fardamento, material didático (apostila e DVD) e alimentação dados pela ONG e as aulas sempre no período da tarde. O curso tem duração de seis meses, resultando num programa de meia hora exibido uma vez por ano na rua em frente à TV Janela, com "telão" e projetor próprios.
"Vimos um sentido em trabalhar com audiovisual", disse Valdenor ao falar das últimas exibições feitas em sábados à noite "na hora da novela das oito" e que "juntaram" mais de 200 pessoas.
Rua Planaltina, 1080, Pantanal
Contatos:
quarta-feira, 4 de julho de 2007
Prece sob o juazeiro

Carlos Henrique e Diego Cesar
Domingo, pouco mais de 10 horas da manhã. Primeira anotação: o céu de Pentecoste (103 km de Fortaleza) é impressionista. O azul causa espanto, as nuvens parecem borradas. A segunda: na “sede”, como é chamada a zona urbana da cidade, quase nenhum movimento. Bares vazios, barracas de feira desmontadas e empilhadas sob um espaçoso galpão. Alguns comércios atendem a clientela local. Uma senhora caminha devagar, outra costura na calçada. Aqui e ali, motocicletas cruzam os estirões calçamentados. Na pracinha em frente à Dr. José Borba, principal avenida de Pentecoste, silêncio. Sob o cajueiro, o vendedor de picolés descansa. Olha o peixe esculpido ao lado do coco e do caju de concreto e suspira. O calor na cidade espanta qualquer forasteiro. As histórias contadas pelo grupo de jovens que teima em vencer a pobreza e driblar a censura atraem.
“Onde fica a rádio do Avelino?”. Repetida algumas vezes, a pergunta nos leva à Rádio Difusora Vale do Curu, que transmite na amplitude modulada 1560 Khz. De lá está sendo veiculado, naquele instante, um dos produtos radiofônicos do Programa de Educação em Células Cooperativas (Prece). No pequeno estúdio da rádio, Edílson Costa, 25 anos, comanda o Coração de Estudante, que vai ao ar das 9 às 11 da manhã. “A gente fala de política, discute a realidade da nossa comunidade”, explica.
O Prece, que nasceu e foi criado em Cipó – comunidade localizada na zona rural, a 18 km da sede de Pentecoste –, tem, hoje, além de uma hora de programação diária, outras tantas atividades que, somadas, vêm mudando a cara da realidade de muitos jovens do Vale do Curu e regiões próximas. Desde o seu surgimento, em 1994, o cursinho pré-vestibular, por exemplo, já aprovou mais de 140 estudantes na Universidade Federal do Ceará (UFC). Ciências Sociais, Pedagogia e Agronomia são, de longe, os cursos mais procurados. “Houve um tempo em que era química, por influência do Manoel, criador do projeto”, fala Edílson. Seja em química ou matemática, todos os anos, desde 1996, quando Antônio Alves Rodrigues conseguiu um primeiro lugar em pedagogia, abrindo uma brecha e tanto no paredão do vestibular, aproximadamente 20% dos alunos inscritos por meio do projeto conseguem vencer a peneira do certame. Entram na universidade, se formam e voltam nos finais de semana. Alguns, durante a semana também.
Caso de Jocélio Simplício, 21 anos, estudante de Ciências Sociais. Terminou os estudos na Escola de Ensino Fundamental e Médio Tabelião. Conheceu o Prece no último ano do ensino médio, em 2003. O grupo havia criado uma célula na zona urbana de Pentecoste. A aprovação não demorou: seria engenheiro de pesca. Com o tempo, percebeu que aquela não era a sua praia. “Tinha começado a me envolver com política, discutia no grupo. Queria Ciências Sociais”, explica. Novo vestibular. Por pouco, não entra de primeira. No ano seguinte, outra tentativa. Desta vez, com sucesso. Hoje, tantas as idas e vindas, Jocélio sabe de cor o cenário que margeia a estrada que leva a sua cidade. Pentecoste tem um ímã que atrai esses meninos e meninas.
Marciano é outro. Manoel, o primeiro a deixar a comunidade do Cipó para estudar na capital, ainda nos anos de 1960, também. Hoje, formado em agronomia, Marciano cursa o mestrado da UFC. Manoel Andrade, químico e fundador do Prece, realiza os estudos de seu pós-doutoramento nos Estados Unidos. Ambos mantêm laços estreitos com o projeto. Marciano apresenta um programa de rádio às segundas-feiras, das 13 às 14 horas. Fala de questões agrárias, divulga informações importantes e estimula a produção dos pequenos agricultores da região. Dos Estados Unidos, Manoel tem cadeira cativa no programa apresentado por Edílson.
DE CIPÓ PARA O MUNDO
“O campo é um lugar atrasado, não por ter que ser atrasado, mas por falta de políticas públicas; ele pode ser diferente, isso só depende de nós. Em São Paulo, por exemplo, as pessoas não precisam sair de Campinas para ir morar na capital, não precisam sair de Americana para morar lá. Aqui nos EUA você tem uma cidade com dois mil habitantes que tem tudo, boas escolas, hospitais, boas universidades. Isso depende de nós, é possível”, incentiva Manoel, durante a sua participação no Coração de Estudante do último domingo, 3 de junho. Edílson provoca a discussão; ele devolve: “Se eu tivesse a oportunidade de falar para todas as pessoas de Pentecoste, a primeira coisa seria acreditar que é possível. É não acreditar que tudo é uma fatalidade, coisa do destino, que o bom está em outro lugar. As pessoas costumam dizer que os políticos têm força. Eu acho que o povo tem força, os políticos têm influência”.
O Prece comprova a validade das palavras de seu criador. Hoje, são 13 Escolas Populares Cooperativas (EPCs) espalhadas por Pentecoste e municípios vizinhos, atendendo a cerca de 700 estudantes. Em Fortaleza, dois bairros contam com células do projeto: Benfica, onde se localiza o Centro de Humanidades da UFC; e Pirambu, um dos bairros com maior índice de criminalidade da capital. Além das células escolares, o Prece também desenvolve trabalhos na área da governança e controle social, comunicação, esporte e cultura. Segundo Manoel, o movimento gerado a partir do grupo que deu início a tudo vai muito além do simples ingresso no ensino superior. “O programa vai além. A iniciativa maior advém da transformação da comunidade, resgatando a melhoria da qualidade de vida de quem nada tem além de coragem, esperança e força para mudar”.
ARANDO A VIDA, CULTIVANDO SONHOS
Fazer um programa diário é tarefa das mais complicadas. No rádio, ao vivo, as dificuldades se intensificam. Numa cidade do interior, onde esses veículos encontram-se invariavelmente sob o mando de políticos, é quase uma missão impossível. Daí a importância do trabalho desenvolvido por jovens “precistas”. Marciano, Gleison, Clara, Elvis, Edílson e Jocélio são apenas alguns deles. Problemas técnicos que surgem no meio de entrevistas com políticos de oposição, pedidos excêntricos vindos da coordenação da rádio e a já costumeira falta de verbas também são apenas algumas das dificuldades enfrentadas pela equipe que produz, diariamente, o programa Coração de Estudante.
Anunciar a inauguração de uma praça em São Gonçalo, município vizinho a Pentecoste, em homenagem ao pai do dono da rádio. Jocélio anota o pedido, feito pelo próprio coordenador da rádio. O veículo pertence a um deputado. Anota tudo, letra após letra, e o homem vai embora, satisfeito. O programa acaba, e nada de inauguração de praça. “A gente não faz esse tipo de coisa. Eles sabem disso, mas ficam insistindo”, conta Jocélio. Apesar das dificuldades financeiras, eles cortaram a publicidade e passaram a pagar um pouco mais no final do mês. “A gente pagava R$ 300. Com o corte, passou para R$ 350. Essa publicidade se chocava com o que a gente dizia, com os nossos comentários no programa”, emenda Marciano.
Os causos envolvendo o dia-a-dia na rádio se sucedem. Uma tarde apenas é muito pouco para ouvir o que têm a dizer os jovens comunicadores, suas preocupações, seus problemas. E também para falar do espanto e da alegria que sentem ao ouvir o primeiro programa de rádio produzido por Overmundo. “Volta aí de novo, só pra gente ouvir aquela abertura que ele fez”, pede Marciano. Marcelo Rangel e Eduardo Ferreira, sem saber, passaram uma tarde inteira dando toques sobre locução e outras coisas para o grupo. No final da oficina de rádio realizada por estudantes de jornalismo da UFC no último domingo, o pedido. “Deixa o programa gravado aí no PC”. E a promessa: “A gente grava outros e manda num CD”.
EDÍLSON, O LOCUTOR
Edílson é moreno, aproximadamente 1 e 65 de altura. Nasceu em Cipó. Tem 25 anos. Difícil sorrir. Aos quatorze, mudou-se com os pais e a reca de irmãos – doze ao todo – para a sede. Completou os estudos. Conheceu o Prece ainda no ensino médio. Ouvia falar dos alunos, sete no início, que estudavam debaixo do juazeiro ou na antiga casa de farinha. “Quando vi, estava freqüentando o grupo todos os fins de semana, indo de pau-de-arara mesmo”, conta.
A viagem até Cipó é difícil. De pau-de-arara, são cerca de duas horas através de estrada carroçal. “A viagem era uma tormenta. Saía de casa na sexta-feira e só voltava na segunda, de madrugada. A gente, uns quarenta estudantes, chegava lá suado e coberto de poeira”, conta. Depois de um ano estudando no Prece, Edílson Costa, ex-agricultor, prestou vestibular. Entrou para o curso de Pedagogia da Terra, ministrado pela Faculdade de Pedagogia da UFC em parceria com o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST).
terça-feira, 3 de julho de 2007
UMA IDÉIA NA CABEÇA: A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL
A TV Janela é mais do que uma simples câmera na mão e uma idéia na cabeça. É o retrato de como a Comunicação Comunitária pode ajudar na transformação social do Brasil.
Por Isabelle Azevedo
A casa é simples, pintada com um grafite já desgastado pelo tempo. A pintura dá uma dimensão exata do tempo de existência do lugar: quatro anos. No alto da casa, uma placa indica que existe uma TV naquela rua. A porta escancarada (como se, metaforicamente, convidasse a todos e a todas a ingressarem no mundo da comunicação) é um indício de que ali não é uma televisão qualquer.
A casa, que deverá passar por reformas para abrigar um segundo andar, fica no bairro do Pantanal, periferia da cidade de Fortaleza. A televisão é a TV Janela, um projeto de Comunicação Comunitária que capacita jovens do bairro e os transforma em comunicadores populares. O objetivo da TV é retratar o Pantanal para além do sensacionalismo enraizado no noticiário policial local.
Os jovens recebem aulas de cidadania, informática e de tecnologias audiovisuais. Aprendem a produzir e a editar os vídeos que valorizam o Pantanal: as atividades culturais da comunidade, vídeo-clipe com artistas locais e histórias de personagens do bairro.
As aulas representam o aprendizado de uma nova profissão. Segundo Valdenor Moura (diretor da TV Janela), a maioria dos jovens que se formam vão para o mercado de produção de vídeo ou acabam montando a própria produtora.
A TV não possui muitos recursos e nem equipamentos sofisticados. O cenário dos programas é improvisado com materiais caseiros, assim como a canopla do microfone (onde fica a logomarca da TV) que é feita de isopor e fita adesiva ou os iluminadores, feitos artesanalmente por um dos moradores do lugar.
O improviso garante uma produção regular. Os vídeos são exibidos bimestralmente para a comunidade, em um grande telão instalado na frente da sede do projeto. A noite de exibição é uma festa. Cerca de trezentas a quinhentas pessoas se reúnem para verem os vídeos. “Isso na hora da novela das oito da Globo”, ressalta Valdenor Moura.
Fundada em 2003, pelo Instituto de Desenvolvimento Social (IDS), A TV Janela já exibiu sua produção em festivais de outros estados, ganhando diversos prêmios. O projeto sobrevive graças a parcerias com os órgãos públicos e a produção de vídeos para outras instituições como a UFC e a Cáritas.
http://www.youtube.com/watch?v
SERVIÇO:
TV Janela – Rua Planaltina, 1080 – Pantanal.
Fortaleza – Ceará.
Fone: 3473 - 5853
segunda-feira, 2 de julho de 2007
Pentecoste recebe oficinas do Parc

No domingo, 27 de maio, foram iniciadas oficinas no Parc (Programa de Assessoria Técnica e Jurídica às Rádios Comunitárias). O objetivo era auxiliar o programa Coração de Estudante, transmitido pela Rádio Difusora Vale do Curu (AM 1560 MHz).
Oficina de ética no Sítio São João

domingo, 1 de julho de 2007
Seminário de 20 anos do Parc discute democracia e militância na comunicação
Parc - Programa de Assessoria Técnica e Sócio-cultural às Rádios Comunitárias
Local: Curso de Comunicação Social, Avenida da Universidade, 2762 – Benfica.
Contatos:
Departamento de Comunicação Social: (85) 3366 – 7710
Andréia Costa (Bolsista de extensão do PARC) - (85) 88433472
Email: formigasdoparc@gmail.com
Sites: http://br.geocities.com/parc20anos/
www.formigasdoparc-ufc.blogspot.com